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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Parecer Erudito XII

MIL E UMA NOITES
Do a1to da torre dourada
A plenos pulmões gritei:
- Minha amada Yolanda
Onde anda ?! – Exclamei

Meu grito correu no vento
E em meu real aposento
Sua voz não escutei

Lágrimas de pranto sentido
Príncipe só e desamparado
Pela magia do tempo bandido
Que a veio tirar do meu lado

Mil mulheres
Ouro para estragar
A riqueza que quiseres

Minha amada Yolanda
Onde anda?
Nesse momento,
Onde estará?
(Dimas de Fonte)


EPIFANIA
Onde os sonhos se voltam
E olham para trás no horizonte
Esperanças nuas se soltam
Tão ou mais variantes

Totais no existir
Pequenas partes do todo
Num simples f1uir
Trazendo em seu bojo

Alegrias
E mais a visão de ti
A me sorrir

Nos lábios a magia
E doce odor para mim
Teu anjo, teu homem
Tua sublime ufania
(Dimas de Fonte)


POEMA DE AMOR PERDIDO
Lembrança enevoada
Tristezas escondidas
O rosto lindo, face iluminada
Desejos e vontades enternecidas
Lindo semblante Imagem de amor me traz
E com um grito 1ancinante
Numa nuvem de pó se desfaz

Angustia persegue e marca
Estigma do homem apaixonado
Do destino também é carta
No peito eternamente aprisionado

A dor do romance acabado
Amor latente no peito aberto
Sangra e mostra as entranhas
Do corpo do homem desperto

Idas e vindas na vida
Voltas e revoluções
Espera de que na descida
Para os problemas da subida
Apareçam as soluções
(Dimas de Fonte)

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