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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Como Funciona (Versão Nerd) - Vol. 02


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domingo, 29 de abril de 2012

Como Funciona (Versão Nerd) - Vol. 01

Desde criança eu sempre gostei de livros e revistas do tipo “Como Funciona” que desvendava o interior e o funcionamento das mais diversas traquitanas. Como Nerd que sou – e um nerd curioso é um bicho inquieto – também sempre tive vontade de conhecer o funcionamento dos aparelhos da pseudo-ciência (uma ciência forçada e torcida ao seu extremo) que aparece nas mãos e nos corpos dos personagens das Histórias em Quadrinhos. Na década de 80 a editora Abril publicou no famigerado tamanho “formatinho”, tão execrado por muitos leitores por seus cortes nas histórias e supressão dos quadrinhos originais para se adequar ao tamanho e número de páginas exigido pelo mercado brasileiro, a revista “Grandes Herois Marvel”, que no número dez de 23/12/1985 para meu deleite trazia  um anexo com detalhados infográficos sobre diversas aparelhagens utilizadas pelos super heróis dessa editora. Algumas imagens, como a armadura do Homem de Ferro e as garras do Wolverine já estão obsoletas (eu não aceito a ideia de “garras de osso”, mas isso não é assunto para tratar agora...) devido ao tempo e aos roteiristas que passaram pelas histórias das personagens. Entretanto serve como exercício de imaginação saber como funcionariam todos aqueles apetrechos que a gente via desenhado nas revistas. Assim, vou iniciar um série de 10 posts com imagens tiradas do meu acervo pessoal um tanto quanto amareladas pelo tempo, mas mesmo assim espero que gostem.



Capa da Revista Grandes Herois Marvel Nº 10


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sábado, 28 de abril de 2012

Palavras de Millôr Fernandes


Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo,escritor, tradutor e jornalista brasileiro. Nasceu em 16 de agosto de 1923 e faleceu  dia 27 de março de 2012. 

***

1 - A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.

2 - As pessoas que falam muito, mentem sempre, porque acabam esgotando seu estoque de verdades.

3 - Viver é desenhar sem borracha.

4 - Não devemos resistir às tentações: elas podem não voltar.

5 - Esta é a verdade: a vida começa quando a gente compreende que ela não dura muito.

6 - Certas coisas só são amargas se a gente as engole.

7 - Quem mata o tempo não é assassino mas sim um suicida.

8 - Sim, do mundo nada se leva. Mas é formidável ter uma porção de coisas a que dizer adeus.

9 - Metade da vida é estragada pelos pais. A outra metade, pelos filhos.

10 - Acreditar que não acreditamos em nada é crer na crença do descrer.

11 - Se você agir sempre com dignidade, pode não melhorar o mundo, mas uma coisa é certa: haverá na Terra um canalha a menos.

12 - O pior não é morrer. É não poder espantar as moscas.

13 - O dinheiro não só fala, como faz muita gente calar a boca.

14 - O melhor movimento feminino ainda é o dos quadris.

15 - Há duas coisas que ninguém perdoa: nossas vitórias e nossos fracassos.


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Desiste, Minha Filha!

A resposta do diretor da JP Morgan Investimentos para uma garota bonita procurando marido rico. Ela postou a seguinte mensagem em um fórum popular direcionada a ele:

“O que devo fazer para casar com um cara rico?” E prosseguiu:

“Eu fiz 25 anos neste ano. Sou muito bonita, tenho estilo e bom gosto. Quero casar com um cara com salário anual igual ou superior a 500 mil dólares.

Você poderia dizer que eu sou gananciosa, mas um salário anual de U$ 1 milhão é considerado apenas como classe média em Nova York.

Creio que minha exigência não é alta. O que devo fazer para me casar com pessoas ricas como você?

Entre aqueles que eu já namorei, os mais ricos tinham U$ 250 mil dólares de renda anual e parece que este foi o meu limite.

Eu estou aqui humildemente para fazer algumas perguntas:

1) Onde solteiros mais ricos saem? (Por favor, liste os nomes e endereços de bares, restaurante, academias)

2) Qual faixa etária devo segmentar?

3) Por que a maioria das esposas são apenas de aparência mediana? Eu conheci algumas garotas que não têm aparência e não são interessantes, mas elas conseguiram se casar com homens ricos.

4) Como você decide quem pode ser sua esposa e quem só pode ser a sua namorada? (Minha meta agora é casar)
***
A resposta filosófica do CEO do Morgan J.P:

Prezada Sra. Pretty,

Eu li o seu post com grande interesse. Acho que há muitas garotas por aí que têm perguntas semelhantes a sua. Por favor, me permita analisar sua situação como um investidor profissional, minha profissão, em que acumulo décadas de experiência.

Minha renda anual é superior a U$ 500 mil, atendendo às suas necessidades, por isso espero que todo mundo acredite que eu não estou perdendo tempo aqui.

Do ponto de vista de uma pessoa de negócios, é uma má, ou melhor, péssima decisão casar com você. A resposta é muito simples, então, deixe-me explicar.

Coloque todos os detalhes de lado, basicamente, o que você está tentando fazer é uma troca de "beleza" por "dinheiro": a pessoa A proporciona beleza e a pessoa B paga por isso, justo e acordado, mesmo que subjetivamente.

No entanto, há um problema mortal aqui: sua beleza vai desaparecer, mas meu dinheiro não terá partido sem nenhuma boa razão. O fato é que minha renda poderia aumentar de ano para ano, mas você não pode ser mais bonita ano após ano. A não ser artificialmente, o que, de modo geral, é bem menos interessante.

Assim, do ponto de vista da economia, eu sou um ativo de apreciação, e você é um ativo de depreciação. Não é apenas uma depreciação normal, mas a depreciação exponencial. Se for esse o seu único trunfo, o seu valor será muito pior, 10 anos depois.

Pelos termos que usamos em Wall Street, cada fator comercial tem uma posição, namorar com você também seria uma "posição de negociação".

Se o valor comercial caiu, vamos vendê-lo e não é uma boa idéia mantê-lo por longo prazo – o mesmo se passa com o casamento que você queria. Pode ser cruel dizer isto, mas para tomar uma sábia decisão, todos os ativos com grande valor de depreciação terão de ser vendidos ou "locados".

Qualquer pessoa com mais de U$ 500 mil dólares de renda anual não é um tolo, nós queremos namorar você, mas não vamos casar com você. Eu aconselharia que você esquecesse, sua busca/peregrinação olhando apenas para todos os indícios/locais de como/porque se casar com um cara rico. E pelo jeito, você poderia fazer a si mesma uma pessoa rica, independentemente dos U$ 500 mil anuais. Creio que suas chances seriam melhores do que encontrar um marido rico, porém, insensato.

Espero que essa resposta ajude você e a todas as moças com dúvidas similares.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sobre o Amor e a Amizade


Por Wanderson Silva de Souza

“Quer saber quantos amigos você tem? Dá uma festa. Quer saber a qualidade deles? Fica doente.” (Anônimo)
 Isso parece óbvio e até mesmo um clichê.
Mas eu, de fato, fiquei doente (duas semanas internado com direito e cirurgia com anestesia geral), mais quatro meses sem poder andar entre cadeira de rodas, muletas e bengala.
E, visita mesmo, no hospital ou em casa, foram umas quatro e olhe lá.
Amigos, meus caros, se conta nos dedos, e de uma só mão. Isso não é clichê.
Como passar dos anos, vamos ficando mais velhos e não é que fiquemos mais seletivos. 
É que percebemos com mais clareza as nuances, sutilezas, detalhes e diferenças entre os sorrisos, tons de voz, justificativas para se recusar convites.
Vamos compreendendo melhor o que passa em nós mesmo e nos outros e percebendo que de fato a pessoa que menos te telefona é mesmo a que menos pensa em você.
Que só quem te felicita nos aniversários e natais é porque não somos prioridade. 
Que, quem nunca tem tempo, na verdade nunca tem tempo para você.
A amizade não esfria, na verdade. Se esfriou é porque nunca foi amizade.
E, por fim, o amigo é sempre bom, porque é próprio da Bondade cultivar amizades e ser e ter amigos é atributo exclusivo das pessoas boas.
Pessoas egoístas, no máximo cultivam relações de recreação e prazer e associações com fins pragmáticos.
Os princípios da amizade são os mesmos do Amor, sendo esta primeira um tipo de amor, a que se chama "Filia" (Amor Fraterno)
A amizade, assim como o Amor, é muito mais que recíproca e verdadeira.
Ela é também serena, divertida e faz crescer, como pessoas, aqueles que dela compartilham, desde que com o único objeto do Bem comum de ambos.
Mais do que a Religião, a Justiça e a Política, a Amizade, ao lado do Amor, é único meio de duas ou mais pessoas, buscarem, ao mesmo tempo o seu agradecimento e o do Semelhante, sem prejuízo de um e nem do outro.

Retirado de: http://wandersonsilvadesouza.blogspot.com.br/

Veja também o outro blog do Wanderson: http://floresparavoces.blogspot.com.br/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Como Evitar que seu Filho seja Abusado Sexualmente

Por Stephanie D’Ornelas
 “Não aceite balas de estranhos e nem fale com desconhecidos”. Quem é que nunca ouviu uma frase como essa? Os pais geralmente aconselham seus filhos a não andar com ou aceitar presentes de desconhecidos desde a tenra idade. Mas as estatísticas mostram que o perigo muitas vezes se esconde muito mais perto do que se imagina.

De acordo com números fornecidos por uma associação que investiga abuso sexual infantil nos Estados Unidos, a grande maioria das crianças é abusada por alguém que elas conhecem – na maioria dos casos por um membro da família, um adulto que tem relações de confiança com a família ou até mesmo por outra criança ou jovem.

Os pais podem ajudar a proteger seus filhos do abuso sexual conversando abertamente com eles sobre o assunto, dando informações adequadas. Isso pode parecer um assunto difícil de conversar, mas é a melhor maneira de proteger seu filho, de acordo com especialistas no assunto.

Os pais devem conversar com os filhos sobre formas de abuso usando informações adequadas a suas idades, garantindo que as crianças saibam quais são os comportamentos certos e errados. Além disso, os pais devem ensinar as crianças a dizer “não” ao agressor, e, se possível, tentar fugir e pedir ajuda para os pais.

Os dados sobre abuso infantil mostram que a maioria das crianças abusadas mantém isso em segredo. Isso significa que é importante que os pais não só conversem com seus filhos sobre o abuso infantil, mas que enfatizem que isso nunca é culpa da criança, que assim não se sentem inibidas em delatar seus agressores.

O abuso é sempre errado, e as crianças devem relatá-lo a um adulto de confiança. Os pais precisam manter o canal de comunicação aberto e conversar sempre que sentirem que algo está acontecendo com seus filhos, ou quando eles estão se comportando de maneira diferente.

Para incentivar as crianças a denunciar qualquer abuso, elas precisam saber com que adultos elas podem conversar. Especialistas recomendam que os pais ensinem seus filhos a relatar qualquer toque que as façam sentir desconfortáveis – mesmo que seja por um membro da família, professor, líder de um grupo de jovens ou por outra criança.

Como evitar abuso sexual infantil? Conversando. Veja como falar com a criança sobre o assunto:

Mostre quais são os toques permitidos – como um abraço ou um tapinha nas costas – e quais são ruins, como as áreas privadas.
Diga ao seu filho que ninguém – nenhum membro da família, professor, outra criança ou adulto – pode tocá-la nas áreas cobertas por um biquini, cueca ou calcinha, porque estas são áreas privadas. As exceções são os pais, na hora de dar banho na uma criança ou a ajudando no uso do banheiro, assim como um médico ou enfermeiro ao examinar a criança em um consultório médico ou unidade de saúde.

Diga ao seu filho que ele tem o direito de dizer “não!” para qualquer adulto que tente tocar suas áreas sexuais.

Diga ao seu filho que se alguém o tocar de alguma forma em suas partes íntimas, ele deve dizer isso a mãe, pai e ou a avó/avô ou outra pessoa de confiança imediatamente.

Outras formas de abuso sexual infantil são a exposição a atos sexuais ou conteúdos sexualmente explícitos não destinados a menores. As crianças devem ser incentivadas a conversar com os adultos de confiança quando qualquer uma dessas coisas acontecer.

[ScienceDaily, foto de limaoscarjuliet]

Retirado de:

terça-feira, 24 de abril de 2012

Sobre o Amor


Por Marina Colasanti
Ele diz: Eu te amo. E o que a gente ouve não é: "Eu te amo tanto quanto posso dentro das limitações dessa relação e desse meu momento de vida, dentro das minhas próprias limitações, dos meus medos e dos meus fechamentos. "A gente ouve: "Eu te amo totalmente, para sempre, sem que nada, antes ou depois do nosso encontro, supere esse sentimento." Ele fala de si, e nós ouvimos o cosmos. Ele fala do hoje, e nós entendemos o eterno.

A culpa é nossa, então, por ouvirmos errado? Não. Ele também, ao falar dentro da sua pequena dimensão humana, está se iludindo com as grandes medidas. Ao dizer "eu te amo", assume o papel do grande amante, torna-se o amor absoluto encarnado.

(... ) em matéria de sentimentos, essa noção acaba sendo subjetiva. O amor que é absoluto para mim pode não sê-lo para a pessoa à qual é dirigido. E isso porque, enquanto minha emoção amorosa me preenche por inteiro, dando-me a impressão de que não existe mais possibilidade de amor além dela, o objeto do meu amor, que, por razões pessoais, não se sente por ele preenchido, pode considerá-lo insuficiente e, como tal, bem aquém do absoluto.

Além do mais, o amor não é inelutável. Não podemos viver sem ter nascido, nem podemos viver sem vir a morrer. Mas, apesar das nossas fantasias em contrário, podemos perfeitamente viver sem grandes amores, coisa que, aliás, acontece com a maioria das pessoas. O amor é parte da vida, mas apenas uma parte, e nem de leve tão indispensável quanto, digamos, a alimentação. À luz da realidade mais imediata, e, por mais que a ideia nos desagrade, o amor é uma necessidade menor.

Nem o amor é uma experiência única. A quase totalidade das pessoas abriga em sua vida diversos amores. E, embora o tempo e o distanciamento afetivo acabem por diluir nossa capacidade de revivê-los por completo na lembrança, conservamos, se não a emoção, pelo menos o registro daquela intensidade. Assim, a lembrança dos amores passados é vencida para permitir o acontecimento de novos amores, mas não é apagada.

Apesar disso tudo, e, apesar de sabermos disso tudo, continuamos querendo o amor absoluto. Mas há mais um empecilho na rota da sua conquista: a exigência da reciprocidade.

Em termos literários, um grande amor pode existir mesmo sem resposta; o amante suspira na sombra, se acaba de paixão, sem que o objeto de seus sonhos lhe dirija mais do que um olhar. Mas na vida real o que queremos, para que o amor se complete física e efetivamente, é que o outro também nos ame. E achamos que nosso amor só se transformará realmente num amor absoluto, na medida em que a intensidade do amor do outro for gêmea idêntica da nossa intensidade.

O amor não é mensurável. A duras penas sabemos do nosso próprio amor, quanto mais daquele do outro. O que acostumamos fazer para resolver o impasse é medir o amor do outro usando o nosso próprio amor como metro. Ele diz "eu te amo". Nós respondemos "eu também te amo". E deduzimos que as duas coisas são idênticas e que aquele amor, como a vida e a morte, representa um todo, como elas indissolúvel, e, portanto, como elas, absoluto. Está demonstrado o teorema, como se queria.

Um perigoso teorema, na verdade. Porque, em cima dele e da sua inconsistência, começamos a construir justamente aquele castelo que queríamos mais sólido e mais seguro.

Livro: Marina Colasanti. “E por falar em amor”,  Ed. Rocco, 1985.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

As Gerações Diferentes no Mundo do Trabalho


Por Francisco Fonseca
Atualmente existem quatro gerações diferentes em atividade no mundo do trabalho, cada uma delas com um ponto de vista muito próprio. A mesma situação pode parecer muito positiva para as pessoas de uma geração e muito negativa para as outras. Em regra, o nosso modo de ver o mundo é formado entre os 11 e os 14 anos de idade, quando desenvolvemos as primeiras ideias conceptuais; começamos a pensar como é o mundo, o que é importante e em quem devemos confiar.

Desta forma, chegamos ao mundo do trabalho com conclusões muito diferentes sobre se é possível confiar nas pessoas e nas autoridades, se o dinheiro é uma motivação válida, se estamos dispostos a adiar a conquista de benefícios ou se queremos tudo no momento.

Os conflitos mais comuns têm a ver com a perceção do tempo e, geralmente são motivadas pela tecnologia. Para as pessoas com mais idade, é importante estar fisicamente juntas no mesmo lugar e à mesma hora, enquanto os mais novos consideram perfeitamente normal trabalhar de maneira assíncrona. São somente perceções diferentes.

Os mais velhos, os tradicionalistas (maiores de 65), tendem a ser respeitosos com as hierarquias. Os boomers (50 a 65) são idealistas, mas também muito competitivos, porque viveram um momento em que a população cresceu rápido e, literalmente, não havia trabalho para todos. A geração X (30 a 49) não costuma confiar nas instituições, menos ainda nesta época de grande incerteza. Assim, tentam ser autossustentáveis e olhar por si mesmos. Quanto à geração Y (menores de 30 anos) tem vivido com o terrorismo, caracterizado por eventos aleatórios e inexplicáveis. Por isso tem a sensação de urgência de viver o presente.

A primeira forma para resolver conflitos geracionais, para quem lidera uma equipa multigeracional passa por aprender a contar até dez, ou seja, não pode tirar conclusões precipitadas quando alguém reage de certa forma.

O segredo é proporcionar um ambiente onde os mais jovens aprendam com os mais velhos, mas o contrário também é verdadeiro, os mais velhos também podem aprender com os mais jovens. Um dos grandes desafios das empresas e das organizações presentemente consiste em tirar os boomers dos postos de liderança e passar essa responsabilidade formal à geração X, mas está a ser muito difícil.