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segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Que Fazer Quando Alguém Dá Em Cima da sua Mulher


Grande parte dos homens provavelmente já passou por essa situação chata que é a de ter um cara dando em cima de sua namorada, muitos não sabem lidar com tal circunstância e acabam até mesmo perdendo a namorada.

Primeiramente gostaria de dizer-lhe algo que pode até ser um choque para você, mas trata-se da mais pura verdade. É muito mais fácil pegar a mulher de outro cara do que manter a sua, sim é isso mesmo. Por quê? Todos os homens, sem exceção, ao entrar num relacionamento costumam ficar desleixados e passam a negligenciar alguns aspectos bases que mantém o relacionamento, alguns acreditam que já conquistaram suas namoradas para sempre, outros simplesmente são desatenciosos por natureza.

Nesse artigo irei abordar os dois tipos de situação principais e também mais comuns onde tal situação acontece. Logo abaixo irei apresentar algumas soluções estratégicas de como lidar com isso de forma inteligente.

Não importa a duração do seu relacionamento, não importa o lugar, não importa quem você seja... Uma hora ou outra irá surgir um cara para dar em cima da sua namorada e isso pode ocorrer de duas formas:

Quando ela está com você.
Essa é muito comum e já aconteceu com a maioria dos homens. Imagine você está se divertindo com sua namorada e de repente surge um fanfarrão querendo papear com a sua namorada, seu sangue esquenta, você perde a paciência e a primeira coisa que surge na sua cabeça é encher ele de porrada. Mas essa não é a coisa certa a se fazer, por vários motivos:

Ao descer a pancada no malandro você irá colocar sua namorada e a si mesmo em uma situação muito embaraçosa. Por quê? Imagine só: Lá estão você e esse cara, brigando e ela olhando sem idéia do que fazer e falando no máximo um: “Para amor!” E algo pior ainda pode acontecer... que seria no caso ela se meter entre vocês e acabar se machucando. Outra coisa constrangedora é que todos que estiverem presentes irão assistir a briga e se você apanhar, e fica pior ainda, simplesmente porque estará apanhando na frente da sua namorada e pior de tudo não é isso, é o fato de que você e sua namorada provavelmente irão discutir! Sim você está errado e ela vai lhe dizer isso. E como você já está com a cabeça quente irá pensar que ela esta defendendo o outro cara, pronto, está armada uma discussão épica que pode até acabar com o namoro. Então como seria a forma certa de lidar com isso?

-Assim que o individuo se aproximar e começar a falar você pode simplesmente puxá-la levemente pelas mãos em direção oposta ao cara de forma que ela fique de costas, naturalmente ele irá embora tendo em vista que não há lugar para ele ali.

-Após ele se aproximar e começar a falar imediatamente você descumprimente-o com um tapinha no ombro e em seguida efetue um corte verbal dizendo: “Tudo bem cara? Depois em falo com você.” E afasta-se um pouco com sua namorada, simples e efetivo.

-Use o que ele disser a seu favor e deixe-o com imagem de chato que está incomodando, por exemplo: Se ele elogiá-la dizendo que ela tem um sorriso lindo, então você pode acionar o maior e mais eficaz elemento que as mulheres amam, também chamado: HUMOR. Quando ele elogiar o sorriso dela, diga num tom de voz engraçado: “E o meu sorriso também é lindo não é!?” Se você usar o tom de voz correto eu tenho certeza de que ela irá rir muito e ele ira parecer chato.

-Assim que ele vier e começar a falar, ou antes, mesmo, use apenas sua linguagem corporal para bloqueá-lo, impendo-o assim qualquer chance que ele possa ter de interromper vocês.

-Elogie a tentativa dele de chegar nela, mas fale num tom engraçado e logo em seguida diga que ela é sua namorada.

Quando ela não está com você.
Ainda mais fácil de ocorrer do que o caso anterior. Você não pode estar toda hora com sua namorada, isso é fato, portando a possibilidade de ela ser paquerada por outro cara é ainda maior... E pode ocorrer em qualquer lugar, mas em alguns casos você não poderá fazer absolutamente nada, como por ex: Se sua namorada está viajando e um completo desconhecido dá em cima dela. Não dá pra fazer porra nenhuma, mas se um cara da em cima dela e você conhece ele, mesmo que só de vista ou em alguns casos ele é seu “amigo”, então o que fazer quando isso ocorrer? Te direi logo a diante, continue lendo.

Entenda que esses caras que agora você vê como amigos, alguns não são! Estão mais para abutres, esperando apenas um vacilo seu, e quando acontecer... Ele será o primeiro a oferecer o consolo para sua mulher. Ela pode até achar que esse “amigo” é somente um cara legal, mas ela está sendo ingênua. A verdade é que (geralmente) tudo o que ele quer é estar dentro dela.

Quando o cara der em cima dela, se ela te respeita e vocês têm um relacionamento honesto, então provavelmente ela irá te dizer o que aconteceu, e caso ela não diga, já é sinal suficiente para indicar que há um vazio de comunicação entre vocês. Vamos seguir o artigo, baseando-se na conjetura de que ela te conte tudo.

-Você não deve de forma alguma ficar chateado/raiva dela, afinal ela não tem culpa e acima de tudo você não deve usar isso como argumento para iniciar uma discussão.
Por Wlisses freitas
-Se você faz muito drama por causa disso, então você apenas estará passando a imagem de fraco por causa desse ciúme exagerado. A melhor coisa que você pode fazer é receber as informações de maneira calma.

-Se você age como se não se importasse com a investida desse cara, ela provavelmente vai pensar que você não se importa com ela o bastante, e isso se tornará uma motivação para que ela te troque por outro cara.

-Verbalize a situação, diga que você sabe que ele quer pegá-la e não vai desistir (o que é obvio) e pergunte o que ela fará a respeito, repito... Pergunte o que ela pretende fazer, mas jamais tente proibi-la de ter contato com o tal sujeito, pois isso pode ser mal interpretado, como por ex: insegurança, falta de confiança nela e em alguns casos ela pode achar que você está tratando-a como uma posse, mas o pior é que essa proibição só irá contribuir para que eles se aproximem ainda mais.

Todas as dicas acima se tornam inválidas caso sua namorada tenha provocado o cara, seja de forma direta ou indireta. Basta ter isso em mente: Se sua namorada se veste e age de forma provocativa e aprecia ter a atenção de outros homens, então o problema é outro... Ela simplesmente não te leva a serio e não tem um pingo de respeito por você. Se esse for seu caso há duas coisas que você pode fazer: Você termina de vez com essa safada ou você entra no jogo dela para vencer. Caso você escolha entrar nesse jogo, você não deve levá-la a serio e ir além, que no caso seria pegar outra(melhor) na frente dela, garanto que ela aprenderá aprender uma boa lição. Se ela não te valoriza, não te respeita... Então por que você iria respeitá-la? Foda-se!

domingo, 29 de julho de 2012

A Farsa do Alimentos Orgânicos de Supermercado

A etiqueta de "orgânico" em um produto, especialmente um alimento, converteu-se em uma fórmula mágica que faz com que algumas pessoas se sintam bem ao mesmo tempo em que gastam dinheiro extra para obter um bem-estar prometido. No entanto esta indústria, a dos alimentos orgânicos, ao menos em sua versão de supermercado, converteu-se em uma enorme fantasia cooptada pelas grandes corporações das quais supostamente fogem as pessoas que compram produtos orgânicos.

Em uma lógica perversa o negócio parece ser redondo. Primeiro as grandes corporações, do chamado Big Food, enchem os alimentos de aditivos, conservantes e demais químicos que contaminam a saúde dos consumidores; cria-se um movimento de consciência em torno destes alimentos e gera-se uma indústria que busca salvaguardar o bem-estar do consumidor produzindo alimentos da maneira antiga, mantendo um padrão de qualidade. Então popularizam o termo orgânico, um tanto difuso, para significar aqueles produtos que não envolvem métodos de produção moderna qualificados no uso de pesticidas, fertilizantes químicos e modificação genética em geral que não custam danos aos animais e ao meio no qual é produzido. Uma espécie de purismo ideológico que se realimenta. Os químicos são os inimigos -ainda que por suposto todo organismo é naturalmente químico-.

Assim buscam alimentação saudável e rompem com a cadeia alimentícia controlada pelas grandes corporações, regressam aos pequenos produtores e lhes outorgam esse valioso coeficiente, perdido no processo industrial, de fazer os alimentos com uma intenção de nutrir -"feito com amor" é o slogan favorito-, parece algo não somente positivo senão inclusive parte da evolução humana.

No entanto, seja pelos invasivos e malignos tentáculos das grandes corporações ou pela ingenuidade do consumidor que geralmente compra ilusões que satisfaçam sua produção de dopamina e reafirmam comodamente a sua realidade, em muitos casos esta moda de se alimentar de produtos orgânicos não é mais que um plácido e frívolo -ainda que bem-intencionado- engano. Porque agora são as próprias companhias, que produzem ou produziam alimentos quase venenosos, as que promovem os alimentos orgânicos, hasteando um novo mito de comunhão edênico a partir do poder imaculado dos alimentos não alterados pelos processos industriais da modernidade: um regresso a natureza, um revival do bicho-grilo consumidor. Gente "do bem", dizem.

O New York Times publicou um interessante artigo sobre a realidade por trás da grande indústria dos alimentos orgânicos, com um valor anual de até 30 bilhões de dólares na gringolândia. O fato de que os consumidores estejam dispostos a pagar mais por um produto orgânico não passou desapercebido para as grandes corporações de alimentos que, recorrendo a sua varinha mágica, o marketing, conseguiram -sem que o consumidor percebesse– tomar o controle do mercado e influir em como e em que etiquetam "orgânico".

Muitos dos grandes nomes dos alimentos orgânicos foram adquiridos pelas grandes corporações de alimentos sem que isto chegasse ao conhecimento do consumidor. Ou seja, Coca-Cola, General Mills, Nestlé, Kraft e outras mega-corporacções devoraram a maioria da indústria de alimentos orgânicos nos Estados Unidos. Ingredientes puros, produzidos localmente em pequenas propriedades rurais familiares como, por exemplo, suco de de arando orgânico, são produzidos na fábrica da Coca-Cola, escreve Stephanie Storm no New York Times.


A junta diretora do National Organic Standards Board permite o uso de ingredientes aditivos como a carragenina, um polissacarídeo linear derivado das algas que inclusive já foi vinculado ao câncer, ou do inositol sintético, que, como seu nome indica, é manufaturado usando processos químicos.

Michael J. Potter, fundador da companhia pioneira de alimentos orgânicos Eden Foods, nega-se a colocar a etiqueta de orgânico em seus produtos, já que considera isto uma grande "fraude".

Na medida em que as grandes corporações começaram a dominar a junta diretiva, que decide os padrões dos alimentos orgânicos, aumentaram os ingredientes aprovados por dita indústria. Atualmente existem 250 substâncias "não-orgânicas" na lista; em 2002 eram apenas 77. Em dezembro passado estiveram a ponto de aprovar a utilização da amônia nonanoate, um herbicida.

Alexis Baden Mayer, diretor da Associação de Consumidores Orgânicos, adverte:

- "Entendo que restam poucas companhias 100% orgânicas. Mas na realidade é necessário acrescentar uma companhia como a General Mills que tem tanto interesse em promover a engenharia genética, promover a nanotecnologia e várias outras coisas que são a antítese dos princípios orgânicos para supostamente garantir a diversidade?".

Assim as coisas nos Estados Unidos, mas seguramente também em muitas partes do mundo nas quais se adota o modelo comercial deste país -Brasil incluso-. Especialmente nos grandes supermercados, onde às vezes o mesmo produto, só com a etiqueta mágica de "orgânico", custa quase o dobro.

De forma que se quiser comer produtos "orgânicos" o melhor que pode fazer é plantar seu próprio alimento ou comprá-lo de pessoas conhecidas que tenham hortas em casa ou em um sitio. Ainda que, claro está, pode seguir comprando alimentos orgânicos no supermercado para sentir-se parte integrante do seleto grupo de consumidores "do bem" ecologicamente corretos e, sob o efeito placebo, sentir que sua saúde está cada vez melhor; desde que seu cérebro não perceba que está caindo em um velho truque de marketing e que está pagando doze por meia dúzia.

Fonte: NYTimes.

 Retirado de:
A grande fantasia dos alimentos orgânicos - Metamorfose Digital -

sábado, 28 de julho de 2012

Bob Cat XVIII


sexta-feira, 27 de julho de 2012

Bob Cat XVII


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Bob Cat XVI


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Bob Cat XV


terça-feira, 24 de julho de 2012

Bob Cat XIV


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Bob Cat XIII


domingo, 22 de julho de 2012

Bob Cat XII


sábado, 21 de julho de 2012

Bob Cat XI


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Bob Cat X


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bob Cat IX



quarta-feira, 18 de julho de 2012

Bob Cat VIII


terça-feira, 17 de julho de 2012

Bob Cat VII


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bob Cat VI


domingo, 15 de julho de 2012

Bob Cat V


sábado, 14 de julho de 2012

Bob Cat IV


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bob Cat III


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Bob Cat II


terça-feira, 10 de julho de 2012

Bob Cat I


No já longínquo ano de 1999, próximo a virada do século, me juntei com meu amigo Wanderson Silva de Souza para fazer um fanzine com um personagem criado por ele. A nós chegaram-se  Alexandre Tadeu S. Pinheiro nos desenhos e Alexandro Nunes Pereira que muito gentilmente elaborou uma arte que serviu de base para a capa. Assim, realizamos uma obra da qual me orgulho  até hoje e que a partir de agora postarei aqui; começando pela capa e pelo editorial que abria a história onde eu fiz uma pequena compilação de personagens felinos para introduzir nossa personagem. Ainda faltaram alguns como T-Bone e Razor (dos Swatcats), a Hello Kity, o Gato de Botas, O Gato de Chapéu, o Bola de Neve (dos Simpsons), os Aristogatos (da Disney), Artemis (da Saillor Moon), Boo (o gato fantasma da Hannah-Barbera), Coçadinha (da dupla com Comichão também dos Simpsons), Branquinho (da Dupla com o Capitão Guapo), Cruel (dos Smurfs), Fifi (o grande amor do Gambá Pepe Le Pew), Fígaro (do Pinóchio), Heatcliff, Lúcifer (da Cinderella), Olho Vivo (da dupla com Faro Fino), Jambo (da dupla com Ruivão), Salem (da bruxa Sabrina), e o Snowbell (do Stuart Litle). Sei que não dava mesmo para colocar todos, mas mesmo assim acho que ficou bem legal... Ao final colocamos uma charge de uma página com "Os Qudrinistas", personagens cômicos, quase alter-egos,  inspirados no Wanderson e em mim, comentando a história,.

***



EDITORIAL
Manda-Chuva quis saber quem era o novo dono do pedaço; Eek, The Cat temeu que fosse mais um concorrente ao amor de sua namorada; Frajola reclamou: "Agora o Piu-Piu vai dizer quer viu dois gatinhos". Garfield comentou que não dividiria suas sardinhas com ele; Hércules ficou contente por ele não ser mais um cachorro chato como o Spif; Tom ficou pensativo com a reação de Jerry; O Gato de Botas desdenhou: "Será que ele traja um Armani?"; O Gato Risonho apenas sorriu e desapareceu em seguida; Chuvisco receou que seus ratos, malditos ratos!, iriam querer se bandear para o lado dele; a Mulher-Gato ronronou manhosa; o Gato Félix deu uma gargalhada, o China correu para contar para o Hong Kong Fu, o Mingau não deu atenção e continuou no colo da Magali, O Zé Bolha não parou de perseguir o Juca Bala, O Sebastian enrolou-se mais no pescoço de Alessandra e não quis saber de mais do assunto: O Bacamarte não parou de atirar em Chumbinho; Fritz tirou uma baforada de seu cigarro ao tomar conhecimento e perguntou: "E daí?"; E o pessoal da Gatolândia festejou a chegada de mais um para o clã dos felinos famosos.
Todos sabem agora que ele chegou... Bob Cat Adventurer!!!
Mas quem é Bob Cat? E porque ele é paulista se seus autores são cariocas? E porque ele é gótico se a moda é ser cluber? Qual é a dele?
Questões, questões... Mas não se preocupe... Todas elas serão respondidas a contento. Esperamos...
São Paulo tem contribuído muito para o universo editorial, "quadrinístico" e "zinístico" do Brasil. Essa foi uma das razões da vontade de criar um personagem ambientado na "pauliceia desvairada". Outra razão foi o fato do personagem ser gótico. Não que não existam góticos no Rio de Janeiro, mas a atmosfera sombria - à lá Gotham City - de Sampa, com sua s árvores de concreto armado, combinava melhor com os gárgulas, vilões de Manga e fumaça de gelo seco que tínhamos em mente para o personagem. Pretendíamos que pelo menos um membro da equipe: desenhista ou arte-finalista -fosse paulista, mas tal intento não foi possível... Infelizmente.
Quanto ao fato do personagem ser gótico... Não pense que nosso querido felino é um personagem anacrônico, estacionado no tempo. Retro-futurista talvez...
Mas o ponto em questão é que ele não se circunscreve tão somente no universo de trevas dos góticos, Mas agencia-se perfeitamente com o colorido e plástico mundo dos clubers; com o escatológico e sanguinolento domínio do hardcore, com o trash, com os nervosos punks da periferia, com as alegres e setentistas dragqueens e por aí vai. O universo de conhecimento e influência do nosso destemido felino é infinito. Ele está em todas as partes e onde quer que vá só há dois tipos de sentimentos para com ele: ou o amam ou o odeiam, não há meio termo. Mas afinal o que ele é? Herói, anti-herói, G, L ou S, enigmático, E.T.?
Podemos dizer que ele nunca estabelece compromissos duradouros. E que o mais importante é que a sua opção primordial é pela aventura. Sendo assim... Não há por que nos prendermos a outros detalhes... Estamos no final do milênio e uma certa indefinição está na ordem do dia meu amigo(a).
Qual é a sua origem? De onde veio? Para onde vai? Onde ele mora? De que ele vive? O que ele pensa? Mistério! O mais completo e absoluto mistério!
Isso é o que podemos dizer. Leiam as suas aventuras que começam com o exemplar desse zine que tem em mãos e tire suas conclusões se puder... Ou quiser...
Agora que entenderam (ou não) quem é Bob Cat. Gostaria que soubessem porque criá-lo. É uma hercúlea tentativa de divulgar nossa obra através de um trabalho minimamente bem acabado. Afinal, todos sabemos que fazer quadrinhos no Brasil é tarefa de loucos, desocupados ou heróis. (Preferimos acreditar que estamos na última opção).
        E agora, caro leitor, aproveite a leitura. Aguardamos vossas possíveis correspondências comentando a obra.
         Algumas Sugestões:
        Leia o Zine ouvindoDominion/Mother Rússia, BobCafs Theme, do Sister of Mercy ou quem sabe, The Lovecats do The Cure ou ainda David Bowe ou mesmo Portishead, Type O Negative, Garbage, Bjõrk, Poe ou talvez alguma outra banda gótica.
Ate breve.

OS EDITORES

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sobre o Sagrado Anjo Guardião

Todos os grifos em itálico são meus.

***

Por Marcelo Del Debbio
Minha definição pessoal é que o S.A.G. [Sagrado Anjo Guardião ou Anjo da Guarda] é você mesmo no futuro. Um Estado de consciência que chamamos de Tiphareth [A sexta esfera da Árvore da Vida na Qabalah que representa a Sabedoria e o Conhecimento], no qual estamos livres de Samsara (a Roda das Encarnações) e temos plena consciência de todo o processo deste planeta.

A conversação com o S.A.G. seria, portanto, conversar com você mesmo do futuro para acelerar seus acertos até chegar a este futuro. Note que, segundo o Budismo Tibetano, além de um Sagrado Anjo Guardião, Existiria um Sagrado ARCANJO Guardião, que seria o seu S.A.G. no futuro, ou o S.A.G. do seu S.A.G…. e assim por diante… até o Universo consciente.

E, como não existe tempo, existe apenas o processo e, eventualmente, tomamos consciência que somos todos uma consciência apenas, experimentando individualidades em diversos graus.

Claro que este conceito é muito avançado e parece assustador a princípio… para uma pessoa com menos entendimento, um S.A.G. parece ser uma entidade externa… um “Anjo da Guarda” ou “Guia” ou “Eu Maior” que se confunde com outra pessoa… Mas responda: se você pudesse voltar dez, vinte anos no passado e dar conselhos para você mesmo, o seu EU do passado acreditaria que você é ele ou acharia que você é outra pessoa?

(...)

Imagine que você volte quinze anos no passado e possa conversar com você mesmo. Você do passado acreditaria no que você mesmo de hoje teria a lhe dizer? Sobre as coisas que faria?

Nossa Consciência em Tiphareth trabalha em tempos e espaços que não conseguimos nem conceber direito, por isso muitas vezes pensamos se tratar de outra entidade (ou nossa consciência em Malkuth [última esfera da árvore da vida cabalística. Ela representa o reino material.] assim a interpreta).

Há casos de Êxtases religiosos nos quais algum crente encontra o próprio S.A.G. e acredita ter “conversado com Jesus” e assim por diante. Alguns dizem ter escutado uma voz em suas mentes, outros alegam terem encontrado um anjo com toda a exuberância de uma fantasia de baile de carnaval celestial… vai de pessoa para pessoa.

No meu caso, nem poderia dizer que foi uma conversa: ele falou, eu escutei. “Falou” não é bem o termo. Melhor seria “inundou minha mente de projeções de tempo, espaço, sensações e sentimentos do que estava por vir”.

(...)

Nada do que vocês fizeram até hoje em suas vidas está longe da Verdadeira Vontade de vocês. Podem ser aparas de outras vidas, resgates ou tentativas limitadas por outros fatores como dinheiro ou necessidade, mas se você imaginar que sua essência é uma jóia lapidada e que estamos no estado de gemas brutas, cada ação que fazemos é um pequeno golpe de lapidação.

Existe um exercício dos monges tibetanos para acelerar a consciência que estudamos a partir da terceira monografia do A A [1] que consiste em mapear sua vida para compreender os pontos cíclicos e os vetores para onde você têm caminhado.

O Mapa Astral (eu recomendo o projeto de Hospitalaria do Blog: http://www.deldebbio.com.br/mapas-astrologicos-e-sigilos-pessoais/) também é uma ferramenta muito boa para compreender a Verdadeira Vontade.

[1] – O que é o A A [Arcanum Arcanorum] nas palavras de Marcelo Del Debbio:
“O A A surgiu como evolução natural do projeto Mayhem, que por sua vez já era uma evolução natural do Blog Teoria da Conspiração. Muitos leitores procuram ou já participam de ordens Iniciáticas ou frequentam centros espiritualistas (umbanda ou kardecismo) e possuem vontade de aprofundar mais os estudos. O A A foi criado como um método que não interferisse com os métodos de quaisquer outras Ordens, mas que trabalhasse diretamente com exercícios práticos que pudessem ser aproveitados em outras escolas também. Desta maneira, trabalhamos com Visualizações, Templo Astral, Exercícios de respiração, expansão de consciência, criação de Altar Pessoal, Servidores, consagrações, o estudo dos 32 Caminhos, 7 Planetas e o Mapa Astral de cada membro. O conceito do A A é melhorar a pessoa para que ela possa fazer uma diferença positiva dentro da Ordem que já faça parte, melhorando sua vida e a vida daqueles ao seu redor.”

Retirado e adaptado da entrevista com Marcelo Del Debbio por Kayque Girão e Natasha Lacerda no site:




domingo, 8 de julho de 2012

O Judeu Errante



O Judeu Errante de Gustave Doré

O Judeu Errante, também chamado Ahsverus ou Ahsuerus, é um personagem mítico, que faz parte das tradições orais cristãs. Tratar-se-ia de um contemporâneo de Jesus Cristo, habitante de Jerusalém; ali, trabalhava, num cortume, ou oficina de sapateiro, que ficava numa das ruas por onde os condenados à morte por crucificação passavam carregando suas cruzes.

Na Sexta-feira da Paixão, Jesus Cristo, passando por aquele mesmo caminho carregando sua cruz, foi importunado com ironias, ou agredido verbal ou fisicamente, pelo coureiro Ahsverus. Jesus, então, o teria amaldiçoado, condenando-o a vagar pelo mundo, sem nunca morrer, até a sua volta, no fim dos tempos.

As versões do incidente são variadas. Uma delas diz que Jesus Cristo teria caído, sob o peso da cruz, bem defronte à loja onde trabalhava Ahsverus e este, zombando, teria gritado para o condenado que "caminhasse". Jesus teria respondido a Ahsverus que ele, o sapateiro, é quem caminharia pelo mundo até o fim dos tempos.

Uma variante da versão diz que antes que Simão, o Cireneu se oferecesse para ajudar Jesus a reerguer a cruz, Jesus teria pedido a ajuda a Ahsverus, que se recusara.

E uma versão diferente da lenda conta que Jesus, na verdade, teria parado diante do cortume e pedido a Ahsverus que lhe desse uma caneca d'água. Ahsverus então teria replicado dizendo: "se és o Filho de Deus, faça com que jorre uma fonte de água fresca do chão" e Jesus, por isso, o amaldiçoou.

É possível que a lenda do Judeu Errante tenha tido início no Século IV quando um bispo da Armênia ou da Pérsia, em visita a Constantinopla ou participando do Concílio de Nicéia, teria dito, em resposta a um incrédulo, que no seu país ainda restava, viva, uma testemunha do martírio de Jesus Cristo.

Aí então a imaginação popular teria se encarregado do resto, fazendo às vezes confundir a figura com a de um funcionário de Caifás chamado Malco, com a de um certo cidadão de Jerusalém chamado Cartáfilo ou até mesmo com Judas Iscariotes, que teria, de alguma forma, sobrevivido ao auto-enforcamento.

Nos primeiros tempos da expansão do islamismo houve o boato, entre os conquistadores árabes da Síria, de que o tal Judeu Errante havia sido de fato, encontrado em Damasco.

Séculos mais tarde, o boato ressurgiu na Península Ibérica, onde um certo Juan Esperendios ("espera em Deus") seria esse personagem.

Na Itália medieval dizia-se que o Judeu Errante atendia pelo nome de Giovanni Buttadeo ("o que bate em Deus") e na Alemanha, no século XVI, um bispo de Hamburgo afirmou ter conhecido o Judeu Errante pessoalmente, tendo inclusive sido publicado, anos mais tarde, o suposto diálogo do bispo com o Judeu.

No Brasil, algumas histórias populares afirmam que o Errante teria imigrado para Pernambuco no tempo do domínio holandês, e que permaneceu vivendo incógnito no Brasil; teria sido localizado, pela última vez, no norte de Minas Gerais, quando foi visto chorando sangue diante de uma igreja num dia de Sexta-Feira da Paixão.

A expressão popular "onde Judas perdeu as botas" seria uma alusão ao Judeu Errante e à sua profissão de sapateiro.

sábado, 7 de julho de 2012

Cientistas Descobrem a Kriptonita





Cientistas descobriram em 2007 um mineral que até agora só existia nas histórias do Super-Homem. A fórmula da criptonita (ou kriptonita, como preferem alguns) - o mineral extraterreste que é a única forma de se destruir o homem de aço - foi detalhadamente descrita no filme O Retorno do Super-Homem.

Mas, ao contrário do que seria de se esperar, o novo mineral não foi encontrado em um meteorito ou algo do tipo. Ele foi localizado em uma mina na Sérvia e é branco, tem a textura de um pó e não possui qualquer tipo de radioatividade. No filme, a criptonita é verde e sólida.

Até agora desconhecido, o novo mineral foi estudado pelo Dr. Chris Stanley, do Museu de História Natural da Inglaterra. "No final da minha pesquisa, fiz uma busca na web utilizando a fórmula química do mineral - hidróxido silicato de sódio e lítio - e fiquei maravilhado ao descobrir o mesmo nome científico escrito em uma caixa de pedras de criptonita roubadas por Lex Lutor de um museu no filme O Retorno do Super-Homem."

A criptonita terrestre não oferece nenhum risco, nem para super-heróis e nem para os seres humanos comuns, e ainda poderá ser utilizada como uma fonte de lítio - um metal importantíssimo economicamente, utilizado na fabricação de pilhas, baterias, fuselagens de aviões e medicamentos.

Mas o novo mineral não será chamado de criptonita. Os cientistas já decidiram que seu nome oficial será jadarita. Eles provavelmente têm suas razões, bem fundamentadas e justificadas.

Mas poderiam ter sido um pouco menos conservadores, principalmente porque acaba de nascer uma variação da bem conhecida expressão de que a vida imita a arte - a natureza agora também parece imitar a arte.

E vai forçar todo mundo a dar um sobrenome ao novo mineral. Afinal, daqui a pouco, quem irá se lembrar do nome jadarita? Mas todos se lembrarão se falarmos da jadarita, a criptonita terrestre.


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Carrinhos de Rolemã

Quando eu era moleque, era um entusiasta dos carrinhos de rolimã ou rolemã. Fiz vários, que invariavelmente quebravam na primeira, segunda, terceira ou quarta descida, quase sempre no mesmo lugar: o eixo dianteiro, sempre frágil devido a sua construção difícil... Já perdi unhas dos dedos das mãos segurando a tábua onde estava sentado rente ao chão, ou dos pés quando o carrinho passava sobre eles (muitas vezes ao ser atropelado enquanto esperava minha vez de descer após meus irmãos na parte de baixo da ladeira). Já quebrei uns tantos óculos (para desgosto de minha mãe que me deixava claro com marcas duradouras no corpo o quanto meu pai trabalhou para comprá-los...), quando por descuido num "cavalo de pau" mais ousado descendo o morro, eles, não sei como, iam parar embaixo do carrinho, sendo esmagados no processo. Eu era como o Coiote do  Papa-Léguas perseguindo o design perfeito com rolemãs pequenas para dar velocidade nas descidas, riscando o chão, ou com as grandes, de caminhão, que meu pai trazia da oficina mecânica onde trabalhava e que me permitiram montar o "Carro Mamute" das rolimãs (quem não sabe o que é procura no Google, adicionando Speed Racer  na procura...), utilizando grossos pedações de madeira ("pernas de três" como nós chamávamos) praticamente inteiros na sua circunferência para acomodar as rodonas. Com  nosso "Carro Mamute" desciam quatro garotos de uma só vez, o de trás sempre acionando os freios (todos meus projetos tinham freios: pedaços de pau pregados pelo meio na lateral do assento,  forrados com borracha preta de pneu na parte que tocavam o chão), que invariavelmente se partiam em pedaços na tentativa de parar o monstro no fim da ladeira. Testei dezenas de variações: rodas de borracha (retirada de velocípedes e outros veículos "de criança") atrás e na frente, rodas grandes com pequenas e muitas mais. E sempre quando um projeto falhava, recolhia os pedaços quebrados junto com meu orgulho e dizia para mim mesmo: "de volta à prancheta", para daí a pouco tempo ter mais um modelo novinho para ser testado. Minha variedade de veículos de rolimã só nunca foi maior do que minha quantidade de arcos feitos de todos os materiais que tinha a mão, bem como as flechas...Mas isso é para outro post... Nós descíamos uma ladeira onde também desciam carros e  uma linha de ônibus que insistia em aparecer nas horas mais impróprias: bem no meio dos testes drive dos carrinhos da rapaziada da vizinhança. Meu irmão chegou a bater de cabeça no parachoque de um e acabar embaixo dele para desespero de minha mãe. Ainda bem que estava parado e só ganhou um galo na cabeça e xingamentos do motorista (com mamãe foi outra história mais dolorosa...). Hoje não vemos mais carrinhos cortando as ladeiras com aquele barulho rascante característico, nem vemos mais as riscas brancas que eles deixavam no asfalto liso ou não tão liso assim... Abaixo segue uma pequena história dos carrinhos de rolemã, um "como fazer" de um modelo que não era igual aos que eu fazia com três rodas (duas atrás e uma na frente) e sim um modelo um pouco mais "sofisticado" com quatro rodas (duas atrás e duas na frente) - Na minha infância pobre era mais fácil conseguir duas do que três rolemãs - e um vídeo que encontrei no YouTube para quem não entendeu do que eu falo ver na prática como é feito um "bólido de rolamento esfera" (só não gostei no vídeo da trilha excessivamente hardcore que acho não combinar com o conteúdo...) .

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Não se sabe ao certo a história do mais radical dos brinquedos das crianças da década de 70 e 80 da região sudeste do Brasil. Pode-se dizer que os primeiros exemplares foram construidos em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, no final da décadas de 60, começo da década de 70. 

O principal material, as rodas, eram rolamentos conseguidos em oficinas de manutenção de automóveis. As oficinas em questão davam manutenção aos carros daquela época, os Chevrolets Belair, os Fordões 50 51, os Pontiacs os Mercuries os Dogdes e os sofisticados Oldsmobiles, todos carros importados.

Os rolimãs bons para fazer os carrinhos vinham da transmissão destes carrões americanos. Mas também qualquer carro nacional também descartavam estas peças, e oficina para consertar as antigas latas velhas que zero Kilometro já apresentavam problemas com ruas esburacadas e falta de via apropriadas para o trafego de veículos.

O maior problema era conseguir as rolimãs, sem pagar nada, simplesmente pedindo e as vezes executando pequenos serviços das oficinas, na maioria das vezes de limpeza para obter o prêmio.

Engraçado que carrinho de rolimã era brinquedo dos meninos mais pobres ou com menos condições que não podiam ter uma biclicleta, mas tornou-se o pai, hoje avô dos brinquedos radicais no Brasil.

Os carrinhos de rolimã eram levados as ladeiras asfaltadas e que igualmente somente se popularizaram com a urbanização das cidades igualmente na época de 60 e 70, o que novamente confirma a época aproximada do surgimento deste brinquedo.


COMO CONSTRUIR SEU CARRINHO DE ROLIMÃ

Você vai precisar de:
•  1 tábua de 1m x 30 cm
•  1 ripa de 80 cm x 3 cm
•  1 ripa de 60 cm x 3 cm
•  4 rolimãs
•  1 parafuso com porca
•  pregos
•  tinta esmalte sintético
•  martelo
•  serrote
•  furadeira
•  lixa para madeira

Serre a tábua para fazer a frente do carrinho (desenho 1).



Faça um furo na tábua e outro na ripa maior (desenho 2) 



e, com uma lâmina, arredonde as pontas das ripas na largura dos rolimãs (desenho 3).


             
Encaixe os rolimãs e coloque os calços feitos com as sobras da madeira (desenho 4).



Lixe tudo. Pinte as ripas e a tábua. Deixe secar. Pregue a ripa menor na parte de trás da tábua (desenho 5).



Fixe a ripa maior da parte da frente com o parafuso e a porca (desenho 6).



Teste o seu carrinho num lugar seguro, longe de automóveis e ladeiras. 

Não esqueça de usar capacete, luvas e joelheiras.





Fonte: "Manual de Brincadeiras da Mônica" lançado pela Editora Globo.



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Como Explicar o Bóson de Higgs para Leigos

A descoberta do bóson de Higgs é fundamental para a compreensão do Universo, mas como explicar sua importância para um leigo, uma criança, um tolo? Muito depende do interlocutor e das circunstâncias, claro, mas aqui vão umas dicas que podem tornar a tarefa mais simples.

Para impressionar: “O bóson de Higgs é uma partícula elementar inicialmente proposta em 1962, como um potencial subproduto do mecanismo pelo qual um hipotético e ubíquo campo quântico — chamado campo de Higgs — confere massa a partículas elementares. Mais especificamente, no Modelo Padrão da física de partícula, a existência do bóson de Higgs explica como a separação espontânea das forças eletromagnética e nuclear fraca ocorre na natureza.”

Para pais de crianças pequenas, privados de sono: “Se as partes constituintes da matéria fossem as carinhas grudentas dos seus filhos, o campo de Higgs seria como aquela piscina de bolas de plástico coloridas das áreas de recreação infantil dos shoppings. Cada uma das bolas representa um bóson. Coletivamente elas oferecem a resistência suficiente para impedir o seu filho/elétron de cair nas profundezas do Universo – um lugar repleto de tomadas, cacos de vidro e sujeira.”

Para quem estuda português: “O bóson de Higgs é como uma pontuação subatômica, com o peso de uma vírgula invisível ou de um ponto e vírgula microscópico. Sem eles, o Universo seria como um amontoado de palavras sem sentido — um pouco parecido com “O Código Da Vinci”.

Para adolescentes que começaram a estudar física: “Não, eu sei que não é um átomo. Eu não disse isso. Bem, eu quis dizer uma partícula. Sim, eu sei o que é eletromagnetismo, muito obrigada pela informação – forças unificadas, Einstein, blá, blá, blá, massa, blá, blá, blá, quarks, bóson de Higgs, fim. E isso tudo foi há muito tempo e eu estou cansado. Vai, agora muda o canal porque nós estamos perdendo “Avenida Brasil”.

Para uma criança sentada no banco de trás do carro: “É uma partícula pela qual os cientistas vinham procurando. Porque eles sabem que, sem ela, o Universo não seria possível. Porque sem ela, as outras partículas não teriam massa. Porque elas continuariam a viajar na velocidade da luz, como os fótons. Porque eu disse que sim e se você perguntar por que mais uma vez nós não vamos parar no Mac Donald's.”

Para um religioso extremado: “O bóson de Higgs não existe.”

Retirado de:

quarta-feira, 4 de julho de 2012

27 Dicas para Ecrever Bem

  1. Vc. deve evitar abrev., etc.
  2. Desnecessário faz-se empregar estilo de escrita demasiadamente rebuscado, segundo deve ser do conhecimento inexorável dos copidesques. Tal prática advém de esmero excessivo que beira o exibicionismo narcisístico.
  3. Anule aliterações altamente abusivas.
  4. não esqueça das maiúsculas", como já dizia dona loreta, minha professora lá no colégio alexandre de gusmão, no ipiranga.
  5. Evite lugares-comuns assim como o diabo foge da cruz.
  6. O uso de parênteses (mesmo quando for relevante) é desnecessário.
  7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
  8. Chute o balde no emprego de gíria, mesmo que sejam maneiras, tá ligado?
  9. Palavras de baixo calão podem transformar seu texto numa bost@.
  10. Nunca generalize: generalizar, em todas as situações, sempre é um erro.
  11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida.
  12. Não abuse das citações. Como costuma dizer meu amigo: "Quem cita os outros não tem idéias próprias".
  13. Frases incompletas podem causar...
  14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez. Em outras palavras, não fique repetindo a mesma idéia.
  15. Seja mais ou menos específico.
  16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
  17. A voz passiva deve ser evitada.
  18. Use a pontuação corretamente o ponto e a vírgula especialmente será que ninguém sabe mais usar o sinal de interrogação
  19. Quem precisa de perguntas retóricas?
  20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
  21. Exagerar é cem bilhões de vezes pior do que a moderação.
  22. Evite mesóclises. Repita comigo: "mesóclises: evitá-las-ei!"
  23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
  24. Não abuse das exclamações! Nunca! Seu texto fica horrível!!!
  25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia contida nelas, e, concomitantemente, por conterem mais de uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçando, desta forma, o pobre leitor a separá-la em seus componentes diversos, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas.
  26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língüa portuguêza.
  27. Seja incisivo e coerente, ou não.