Seguidores

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Verdadeira Paz

"A alegria não tem uma causa e brota dentro de nós como a alegria do Ser.

É uma parte essencial do estado de paz interior, conhecido como a paz de Deus. 
É o nosso estado natural, não algo que tenhamos de lutar para conseguir. 
As pessoas, em geral, não percebem que a "salvação" não está em nada que façam, possuam ou consigam. 
(...) aprendi a não oferecer qualquer resistência ao que é; aprendi a permitir que o momento presente aconteça e a aceitar a impermanência de todas as coisas e circunstância. 
Foi assim que encontrei a paz. 
Não oferecer resistência à vida é estar em estado de graça, de descanso e de luz. (...) 
Mesmo que tudo em volta desabe e fique em pedaços, você ainda sentirá uma profunda paz interior. 
Você pode não estar feliz, mas vai estar em paz." 
(Eckhart Tolle)

Nosso Futuro Depende da Leitura

Neste mês o escritor Neil Gaiman brilhou em sua palestra na Agência de Leitura no Barbican, em Londres. Gaiman é o autor de vários livros, incluindo Coraline e Deuses Americanos.

Em sua apresentação, ele explicou em termos simples, mas poderoso, o por que do nosso futuro depender da leitura. Usando como exemplo um documentário de Nova York sobre a construção de prisões privadas, ele levantou a questão crucial sobre como ficará o número crescente de presos dentro de 10 ou 15 anos, explicando que há um algoritmo simples no aumento assustador do número da população carcerária: Curiosamente é a mesma porcentagem de crianças entre 10 e 12 anos de idade que, no momento, não possuem acesso a leitura.

Não é necessário ler clássicos maçantes para se obter os benefícios da leitura. Gaiman cita uma conferência de ficção científica que assistiu na China em 2007, um evento surpreendente, já que as autoridades chinesas sempre viram com maus olhos esse gênero literário.

Por que eles mudaram de ideia? Bem, graças a observação de um oficial superior, eles perceberam que os chineses eram um povo brilhante em fazer coisas que outras pessoas inventaram, mas eles próprios eram incapazes de criar e inovar. Então, eles enviaram uma delegação de estudiosos para uma espécie de estágio na Apple, Microsoft e no Google para aprender um pouco mais sobre seus profissionais. O que eles descobriram foi o seguinte: Todos tinham lido ficção científica na infância.

Gaiman explica que:

"A ficção pode mostrar-lhe um mundo diferente. Ela pode levá-lo em algum lugar que você nunca foi antes. Depois de ter visitado outros mundos, como aqueles dos contos de fada, você nunca pode estar totalmente satisfeito com o mundo que você cresceu, e esse descontentamento é uma coisa boa. Pessoas descontentes podem modificar e melhorar os seus mundos, deixá-los melhor e diferentes.
Ficção tem dois usos. Em primeiro lugar, é uma porta de entrada para a leitura. O básico para se saber o que acontece a seguir, querer virar a página, a necessidade de continuar ... Ela força você a aprender novas palavras, novos pensamentos e seguir em frente . E a segunda coisa é que a ficção constrói empatia."

E termina dizendo:

"Temos a obrigação de ler em voz alta para os nossos filhos. De ler para eles coisas que eles gostam. De ler para eles histórias das quais já estamos cansados. De fazer as vozes para tornar interessante, e não de parar de ler para eles apenas porque eles aprendem a ler para si mesmos. Use o tempo de leitura em voz alta como um momento de ligação, como o tempo em que não há telefones sendo verificados, em que as distrações do mundo são postas de lado."

como visto em Huffington post

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A culpa é sempre sua!

A mente ordinária sempre lança a responsabilidade em outro alguém.
É sempre o outro que está lhe fazendo sofrer.
Sua esposa está lhe causando sofrimento, seu marido está lhe fazendo sofrer, seus pais estão lhe fazendo sofrer, ou o destino, karma, Deus…
Dê o nome que quiser!
As pessoas têm milhões de maneiras de se esquivar da responsabilidade.
Mas no momento que você diz que outra pessoa – X,Y,Z – está lhe causando sofrimento, assim você não pode fazer nada para mudar isso.
O que você pode fazer?
Afinal, como é que você pode ser feliz numa sociedade pobre?
E como você pode ser feliz numa sociedade que é dominada pelos capitalistas?
Ou como você pode ser feliz com uma sociedade que não lhe permite liberdade?
Desculpas e mais desculpas – desculpas apenas evitam um insight que “Sou responsável por mim mesmo.
Ninguém mais é responsável por mim; O que quer que eu seja, sou minha própria criação”.
Esse é o significado do sutra.
Conduza toda a culpa para um. E esse um é você.
Uma vez que esse insight se estabelece:
Sou responsável por minha vida; por todo meu sofrimento, pela minha dor, por tudo que aconteceu comigo e está acontecendo a mim – Eu escolhi esse caminho; essas são as sementes que eu semeei e agora estou colhendo a safra; sou responsável – uma vez que esse insight se torna um entendimento natural em você, então tudo mais é simples. Assim a vida começa a dar uma nova reviravolta.
Começa a se mover numa nova dimensão.
Porque uma vez que sei que sou responsável, também sei que posso abandonar isso a qualquer momento que decida fazê-lo.
Ninguém pode me impedir de abandonar isso.
Pode alguém lhe impedir abandonar sua miséria, de transformar sua miséria em felicidade?
Ninguém.
Mesmo que você esteja na prisão, acorrentado, preso, ninguém pode prender VOCÊ; sua alma ainda permanece livre.
É claro, você fica numa situação muito limitada, mas mesmo nessa situação limitada você pode derramar lágrimas de desamparo ou pode cantar uma canção…
Atisha é realmente muito científico.
Primeiro ele diz: Tome toda a responsabilidade sobre si mesmo.
Segundamente ele diz: Seja grato a todos.
Agora que ninguém mais é responsável pela sua miséria exceto você – se a miséria é toda seu próprio fazer, então o que resta?
Seja agradecido com todos.
Porque todo mundo está criando um espaço para você ser transformado – mesmo aqueles que acham que estão lhe obstruindo, mesmo aqueles que você pensa que são seus inimigos.
Seus amigos, seus inimigos, boas e más pessoas, circunstâncias favoráveis, circunstâncias desfavoráveis – tudo isso junto está criando o contexto no qual você pode ser transformado e tornar-se um Buddha.
Seja agradecido a todos – àqueles que lhe ajudaram, àqueles que lhe obstruíram, àqueles que foram indiferentes.
Seja grato a todos, porque todos juntos estão criando o contexto no qual Buddhas nascem, no qual você pode se tornar um Buddha.

Osho; Extraído de: Book of Wisdom, Cap. 5.


sábado, 19 de outubro de 2013

Significado de Termos Populares VII

Gosto muito de conhecer o significado dos termos que usamos no Dia a dia. Essa versão tem alguns termos que eu já coloquei em outras postagens que podem ser acessadas ao fim do texto e também algumas novas. Divirtam-se!

***

Todos nós usamos expressões idiomáticas curiosas para descrever situações ou comentar fatos do cotidiano. Mas, como quase ninguém sabe como essas expressões surgiram, o “Você Sabia?” resolveu explicar. Confira:

ACABAR EM PIZZA
Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu no futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, depois de 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente esqueceram o assunto, foram para casa e a paz reinou. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal Gazeta Esportiva, publicou a seguinte manchete: “Crise Do Palmeiras Termina Em Pizza”. Daí em diante, a expressão pegou.

CASA DA MÃE JOANA
A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, ela se refugiou em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade  onde estava refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal, a expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, a palavra “paço”, por não fazer parte da linguagem popular, foi substituído por “casa”. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a servir para indicar um lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização.

DAR COM OS BURROS N’ÁGUA
A expressão surgiu no período do Brasil Colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas e muitos morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir alguma coisa e não obtém sucesso.

DE MÃOS ABANANDO
Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As “mãos abanando” eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente.

ENTRAR COM O PÉ DIREITO
A tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que, entrando com esse pé, evitariam má sorte na ocasião da festa. A palavra “esquerda”, em latim, é “sinistra”; daí fica evidente a crença no lado azarento dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que essa crença se espalhou por todo o mundo.

FEITO NAS COXAS
Esta expressão surgiu na época da colonização brasileira. As telhas usadas nas construções da época, feitas de barro, eram moldadas nas coxas dos escravos. Assim, algumas vezes ficavam largas, outras vezes finas, mas nunca num tamanho uniforme. Foi desta forma que surgiu a expressão, utilizada para indicar algo mal feito.

FAZER UMA VAQUINHA
A expressão “fazer uma vaquinha” surgiu na década de 20 e tem sua origem relacionada com o jogo do bicho e o futebol. Nas décadas de 20 e 30, já que a maioria dos jogadores de futebol não tinha salário, a torcida do time se reunia e arrecadava entre si um prêmio para ser dado aos jogadores. Esses prêmios eram relacionados popularmente com o jogo do bicho. Assim, quando iam arrecadar cinco mil réis, chamavam a bolada de “cachorro”, pois o número cinco representava o cachorro no jogo do bicho. Como o prêmio máximo do jogo do bicho era vinte e cinco mil réis, e isso representava a vaca, surgiu o termo popular “fazer uma vaquinha”, ou seja, tentar reunir o máximo de dinheiro possível para um determinado fim.

GUARDADO A SETE CHAVES
No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. Mas o número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Assim, começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

JURAR DE PÉS JUNTOS
A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

LÁGRIMAS DE CROCODILO
Quando dizemos que uma pessoa está “chorando lágrimas de crocodilo”, queremos dizer que ela está fingindo, chorando de uma forma falsa. Tal expressão, utilizada no mundo inteiro, veio do fato de que o crocodilo, quando está devorando suas presas, faz uma pressão muito forte sobre o céu da boca e estimula suas glândulas lacrimais, dando a impressão  de que o animal está chorando. Obviamente, o animal não chora e por isso surgiu a expressão popular.

MOTORISTA BARBEIRO
No século XIX, os barbeiros faziam, não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos, entre outras coisas. Por não serem profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam consequências. A partir daí, desde o século XV, todo serviço ruim passou a ser atribuído ao barbeiro, por meio da expressão “coisa de barbeiro”. A expressão veio de Portugal. Contudo, a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.

ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS
Esta expressão é usada para designar um lugar distante, desconhecido e inacessível. Existe uma história não comprovada que relata que, após trair Jesus, Judas enforcou-se descalço em uma árvore, porque havia posto o dinheiro que ganhara por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava descalço, saíram em busca dos mesmos e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se as botas foram achadas. Acredita-se que foi assim que surgiu tal expressão.

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA
A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, nas quais os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ficou se lamentando e pensando na sua morte meses a fio. Foi desta forma que surgiu tal expressão.

PRA INGLÊS VER
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas. Assim, elas teriam sido criadas apenas “para inglês ver”. Foi assim que surgiu a expressão.

RASGAR SEDA
Tal expressão, utilizada quando alguém elogia demais outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Nela, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a mulher percebe a intenção do rapaz e diz: “Não rasgue suas sedas, que se esfiapa.” Foi assim que surgiu a expressão.

TIRAR O CAVALO DA CHUVA
No século XIX, quando uma visita iria ser breve, o visitante deixava o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa. De gozação, dizem que Rui Barbosa, que gostava de falar difícil, dizia “retirar o equino da precipitação pluviométrica”…




Veja mais sobre termos populares no blog:

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Da Solidão


"Nos tempos antigos, as pessoas costumavam se mudar para mosteiros, para o Himalaia, para distantes cavernas, e lá elas atingiam uma certa paz. Mas essa paz era barata, porque, sempre que essas pessoas voltavam ao mundo, essa paz era imediatamente destroçada. A paz que sentiam era muito frágil, então elas ficavam com medo do mundo. Dessa maneira, seu isolamento era um tipo de fuga, e não de crescimento.

Aprenda a ficar sozinho, mas nunca fique muito tempo apegado à sua solitude. Permaneça capaz de se relacionar com os outros. Aprenda a meditar, mas não se mova para o extremo em que você se torne incapaz de amar. Seja silencioso, pacífico, sereno, mas não fique obcecado por esta quietude, ou não será capaz de encarar o mundo.

É fácil ficar silencioso quando você está sozinho. É difícil ficar silencioso quando você está com as pessoas, mas essa dificuldade precisa ser encarada. Uma vez capaz de ficar em silêncio com as pessoas, você chegou lá; nada poderá destruir o seu silêncio."

(Osho)

20 Dicas Para Escrever Bem

1. Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!

2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.

3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?

4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!

5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!

6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense.

7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!

8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.

9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!

10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.

11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!

12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!

13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”

14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!

15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.

16. A voz passiva deve ser evitada, para que a frase não seja passada de maneira não destacada junto ao público para o qual ela vai ser transmitida.

17. Seja específico: deixe o assunto mais ou menos definido, quase sem dúvida e até onde for possível, com umas poucas oscilações de posicionamento.

18. Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!


19. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a JB Oliveira.