Seguidores

domingo, 15 de maio de 2022

Meus Livros

 

Está sem nada para ler?

Experimente os meus Livros.

Conhecimento, Ciência e Entretenimento.

Compre na Amazon.com.br.

Acesse agora e adquira o seu.

Para Celular, Tablet e Leitor Eletrônico (E-Reader).



domingo, 10 de abril de 2022

Folhas do Jardim de Morya

 El Morya é um personagem misterioso que muitos escritores e adeptos de movimentos esotéricos consideram um mestre de sabedoria ou mahatma. Também é considerado o Chohan ou Líder do Primeiro Raio (O Raio Azul) e um membro da Grande Fraternidade Branca. Sua figura foi primeiro divulgada ao mundo através dos escritos de Helena Blavatsky, de quem ela se dizia discípula. Apesar de haver grande literatura sobre ele, sua existência ainda não foi comprovada. (Fonte: Wikipédia)


Livro 1 - 172 –

O CHAMADO

Há um significado profundo em todas as coisas.

Em sua missão, veja que nem os cuidados da casa, nem os desejos, o mantenham fora do caminho para nós (os Mestres Ascensos).

Eles vão dar desculpas a você; dizer que a pobreza e as crianças os impedem de seguir o caminho.

Mas as crianças são as flores da terra e a pobreza é o dom da purificação.

Eles vão dizer para você: "É fácil servir a Deus quando você é rico."

Mas você, também, conheceu a necessidade.

Eles vão dizer para você: "Você tem sorte de ter amigos e colaboradores".

Mas você também viveu entre os corações de pedra.

Inútil é o líder que não é sábio na batalha.

Dirigindo os seus passos em direção às alturas, eu estou armando vocês para as lutas da vida. Eu estou dando a vocês um ensinamento para o amanhã, preparando-os para uma nova vida.

Evitem os mortos em espírito – novos ajudantes chegam em número crescente.

Não um milagre, mas uma lâmina temperada é a tua vida. No caminho para o Templo vocês tem que agüentar muita poeira e sujeira pelo caminho.

Mesmo para um mendigo, é grande a alegria com a chegada do Sol.

Eu estou com vocês.

El Morya Khan.

 

Retirado de: http://arcanodezenove.blogspot.com/2011/02/as-folhas-do-jardim-de-el-morya_12.html

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

O Mais Difícil

Por Hilário Silva

Diante das águas calmas, Jesus refletia.

Afastara-se da multidão, momentos antes. Ouvira remoques e sarcasmos. Vira chagas e aflições.

O Mestre pensava...

Tadeu e Tiago, o moço, João e Bartolomeu aproximaram-se. Não era aquele um momento raro? E ensaiaram perguntas.

– Senhor – disse João –, qual é o mais importante aviso da Lei na vida dos homens?

E o Mestre passou a responder:

– Amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

– E qual a virtude mais preciosa? – indagou Tadeu.

– A humildade.

– Qual o talento mais nobre, Senhor? – falou Tiago.

– O trabalho.

– E a norma de triunfo mais elevada? – indagou Bartolomeu.

– A persistência no bem.

– Mestre, qual é, para nós todos, o mais alto dever? – aventurou Tadeu novamente.

– Amar a todos, a todos servindo sem distinção.

– Oh! Isso é quase impossível – gemeu o aprendiz.

– A maldade é atributo de todos – clamou Tiago –; faço o bem quanto posso, mas apenas recolho simples espinhos de ingratidão.

– Vejo homens bons sofrendo calúnias por toda parte – acentuou outro discípulo.

E as mágoas desfilaram diante do Mestre silencioso.

João, contudo, voltou a interrogá-lo:

– Senhor, que é mais difícil? Qual a aquisição mais difícil?

Jesus sorriu e declarou:

– A resposta está aqui mesmo em vossas lamentações. O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem crítica, dar sem pedir, entender sem reclamar... A aquisição mais difícil para nós todos chama-se paciência.

 

(Do cap. 10 da primeira parte do livro A Vida Escreve, de Hilário Silva, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.)

 

Retirado de: http://www.oconsolador.com.br/ano6/279/correiomediunico.html 

sábado, 21 de agosto de 2021

Dez Dicas para se Viver Melhor

Por Alessandra Sordilli Silva
 1. Tome banho.
    Mesmo que queira ficar na cama, tome banho.

     2. Passe perfume.
    Indispensável.
 
    3. Pare de se comparar com os outros.
    Todos avançamos de forma diferente e somos especiais à nossa maneira.

     4. Saia da sua casa (com cuidado e com as medidas necessárias).
    Não importa se você não tem quem visitar. Pegue o cachorro e saia.
    Você não tem cachorro?
    Pegue um livro e vá para o parque mais próximo.

     5. Sorria.
    Pouco a pouco você fará sem perceber e se sentirá muito melhor.
 
    6. Coma bem.
    Se considere.  Uma vontade não mata ninguém.

     7. Queira-se.
    Parece difícil, eu sei.
    Se olhe no espelho com respeito e serenidade.
    Se você não tem nada legal para dizer, fique em silêncio.
    Lembre-se de que sua voz interior também fala com você... 
         Fale com amor e compaixão.
    Se você não aprende a respeitar seu peso, estatura, 
         ou qualquer coisa que te acompanhe, 
         é fácil que alguém possa te ferir na sua intimidade.

     8. Lembre-se que tudo vai passar. Nada dura para sempre.
    Deixe suas lágrimas saírem, mas não se regozije com sua dor.
    Não fique no sofrimento.
    A cada dia você pode recomeçar e ver que, apesar das feridas, 
         você voltará a se curar.
 
9. Delete da sua vida cada pessoa que te fez mal ou te fez sentir mal.
    Você não depende deles e nem do seu humor.
 
10. Fique com aqueles que te fazem sonhar, que te impulsionem a superar-se, 
          que vejam em você a magia que você tem e que te façam bem.
     Você não depende deles, mas eles influenciam a sua vida.
 
Lembre-se, você merece ser feliz. 

segunda-feira, 7 de junho de 2021

A Bomba que Nunca Explodiu

Por Jamille Lima

Em uma cidade do País Vasco, durante a guerra civil iniciada pelo ditador conservador defensor da família do bem, Francisco Franco, houve uma bomba que atingiu a terra, mas nunca explodiu. 

A bomba foi embutida no meio da praça central da pequena cidade. Os moradores surpresos e assustados não ousaram movê-la, muito menos desarmá-la. Lá permaneceu por anos durante o governo de Franco como um símbolo de morte, do poder do regime e do castigo de quem se revelou.

Um dia de primavera, pela manhã, Julen se cansou dos detalhes da paisagem que arruinava a praça, procurou por ferramentas e decidiu desmontar e remover o dispositivo.

 Nas primeiras horas trabalhou sozinho, ao meio-dia já contava com a ajuda dos amigos. (Porque se há algo pelo que morrer, que seja com os amigos) No meio da tarde, todas as pessoas da cidade já estavam na praça, na expectativa e colaborando como podiam.

Ao anoitecer, eles a desarmaram, entraram em uma carroça e decidiram que iam levá-la para a cidade vizinha, onde ficava a sede municipal da região. Mas o interessante da história foi o que encontraram dentro da ponta da bomba. 

Lá, junto com cabos e pedaços de metal, eles encontraram um papel manuscrito que continha apenas algumas palavras. Achavam que poderia indicar o local onde foi feito, seus componentes ou algumas instruções de uso, mas mesmo assim despertou a curiosidade das pessoas.

Claramente não estava em vasco, espanhol ou inglês. Aparentemente era alemão. Na aldeia, só havia uma pessoa que conseguia decifrar a escrita: Mirentxu, que quando criança, por causa do trabalho do pai, havia passado alguns anos em Hamburgo. 

Mirentxu estava naturalmente na praça. Ela foi solicitada e assumiu o papel. Demorou alguns segundos para ordenar as palavras e a gramática na sua mente. Para cortar o suspense disse olhando para todos os seus vizinhos (que ao mesmo tempo a olhavam em silêncio): “No papel está escrito o seguinte: Saudações de um operário alemão que não mata inocentes”.

Ninguém saiu da praça nas horas seguintes. Eles discutiram, conjeturaram e interpretaram o manuscrito de mil maneiras.

Por fim, antes da meia-noite, o povo decidiu por unanimidade que a bomba não iria embora, até mesmo voltaria ao seu lugar. A partir daquele momento, a bomba na praça passou a simbolizar a resistência, o fim do medo e o poder de um povo com consciência de classe. 

Tudo isso como um presente de um trabalhador alemão que, em meio à ditadura nazista, arriscou a pele e deixou claro que nem o medo nem o regime seriam capazes de torná-lo um monstro a mais.


Se você vive sob regime fascista, ou sob qualquer regime de morte, e tem o estranho "privilegio" de ser empregado, recebendo um salário, dentro dele, você o sabota. 

Não precisa estudar ciências políticas para saber disso. Você precisa somente de sensibilidade e empatia, e de saber as consequências HUMANAS das políticas que estão sendo aplicadas na frente dos seus narizes.