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sábado, 3 de julho de 2010

Charles Disco e o Sequestro Misterioso (Capítulo 17)

CAPÍTULO 17
- Vim buscar o nome dos empregados que lhe pedi, e abusando um pouco de sua boa vontade, gostaria que me desse o endereço das agências de emprego que os mandaram.
- Já tem alguma pista?
- Nada conclusivo...
- Espero que tenha uma boa sorte. – Diz estendendo um papel para Disco.
Ele despede-se do homem e vai embora. Já na rua ele examina os papéis que conseguira naquele dia e os compara.
- Bingo! – Diz batendo com as costas da mão no papel – Virginie, você é um gênio!
Seguindo os endereços coincidentes ele chega ao edifício em que se instala a agência de empregos que fornecera empregados tanto para os Monte Verde, quanto para o hotel em épocas próximas aos dois seqüestros. É um prédio novo e bem cuidado.
Disco identifica a agência Richard Castro no quadro de expediente no saguão e sobe até o andar indicado, atravessando a porta de vidro do escritório, onde é recebido por uma mulher bonita, mas vestida de uma forma um tanto vulgar, de cabelos castanhos curtos, olhos cor de caramelo, vestindo um vestido justo marrom avermelhado com recortes em partes estratégicas e ocupada lixando suas compridas unhas atrás de uma escrivaninha clara repleta de coisas.
- Pois não, senhor, o que deseja?
- Estou aqui indicado por uma grande amiga em busca de um jardineiro.
- Nós temos os melhores jardineiros da cidade. Vou consultar nosso banco de dados e ver quais estão disponíveis no momento. – Fala moça virando-se para a tela.
- Na verdade eu gostaria de falar com seu chefe se fosse possível... É que eu gostaria de u funcionário específico. Minha propriedade é grande e precisa de cuidados especiais. Esse empregado já trabalhou para os Monte Verde e eu gostei muito do seu serviço. Sheila me falou muito bem dele.
- Fala de Sheila Monte Verde?
- Sim.
- E ela falou bem dele para o senhor?
- Sim. Porquê? Algum problema?
- Não, senhor, é que...
- Sheila é uma grande amiga
- Bem... Espere um pouco... Vou consultar o banco de dados.
A moça aciona o teclado por alguns instantes e volta-se novamente para Disco.
- Sinto muito, senhor, mas esse funcionário Não pertence mais aos nosso quadros. Há nove meses que não aparece e quando isso acontece o candidato é automaticamente desligado da nossa empresa.
- Que pena... Ele foi tão bem recomendado... Não pode me passar seu último endereço para que eu possa procurá-lo por conta própria?
A moça hesita.
- Talvez se eu conversasse com ele o convenceria a aceitar o serviço.
- Isso foge as nossas normas...
- A senhorita sabe como é difícil encontrar funcionário de confiança hoje em dia... Não dá para dar um jeito?
- Só se o senhor falar com meu chefe e ele autorizar.
- Não há problema. Ele está aí agora?
- Sim, vou chamá-lo.
O comunicador é acionado e Disco é introduzido na pequena sala onde um homem jovem, de boa aparência o recebe. Tem cabelos pretos presos num rabo de cavalo e olhos claros com um certo ar de esperteza.
- O que deseja, senhor Disco?
- Como expliquei a sua secretária, desejo o endereço de um determinado empregado que trabalhou para Sheila Monte Verde.
- Infelizmente não posso atendê-lo. A menos que seja da polícia e tenha um mandado.
- Não vou gastar o seu tempo, nem o meu, Sr. Castro. Vou abrir o logo o jogo: Estou investigando o desaparecimento da sobrinha de Sheila cuja família é sua cliente. Gostaria que me desse o paradeiro de um funcionário que foi indicado por essa agência a uns oito meses atrás.
- Gostaria de poder ajudá-lo, mas as informações sobre nossos empregados são sigilosas e somente podem ser reveladas com autorização policial.
- Então nada feito?
- Sinto muito, mas as coisas funcionam assim... Imagine se sairmos dando informações a qualquer um que apareça.
- Tudo bem...Mas se acontecer algo à garotinha, pode considerar que a culpa é sua. – Fala Disco deixando a sala.

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