RIACHO CELESTE
De minh'alma brota
Em minhas palavras
Nos meus atos
E no desejo de ficar junto a ti
Nos teus sonhos
Que guardas a tanto
Que acalentas sozinha
No âmago cintilante do teu ser
Agora não mais sozinha
Ouso compartilhar teus sonhos
Juntar a eles singelos sentimentos
Os meus devaneios maiores
Que são simples sonhos de amor
Podes ver em mim
Sentir o que eu sinto
A alegria da sua presença
E o vazio tristonho
Da sua tristeza
Gostaria de banir do mundo
As lágrimas que anuviam seu rosto
E as incertezas que por acaso
Permearem seus pensamentos
Do mesmo modo que a luz
Afasta a escuridão
Estrelas entre estrelas
Que não brilham tanto quanto você
Que não trazem seu encanto
Que não gostam de mim
EU DE MIM
Eu de mim
Fixo olhar no horizonte
Olhar perdido
Desfilando pelas ondas do mar
Imagens
Talvez miragens
Sonhos distantes
De voos em asas tremulantes
Eu de mim
Ainda visto
Querendo não ser
Talvez por isto
Calma
Empedernida chama
Imorredoura vida
Divina centelha
Eu de mim
Aberto sempre
Sabendo nada
Ouvindo tudo
Voando na mente
Solto aos ventos
Preso Pelo amor
A voar em paz
(Dimas de Fonte)
CARINHO
Discórdia comigo afeta
Coração do senso vivo
Criança tardia objeta
Do mais caro objetivo
Sinto no amor, esse valente
A causa viva do meu apego
Por sobre a sólida descrente
O final que é teu aconchego
Em riacho de dor
Em ti minha vida enternece
De ter-te assim meu amor
É o melhor que de melhor acontece
Paixão viva e acesa
Quantidade alfa de felicidade
Amainando sobre mim com a beleza
De que de bom que é verdade
(Dimas de Fonte)
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