OS TIPOS DE INICIADOS, ADEPTOS E OCULTISTAS
PASSIVO
(absorvendo e desperdiçando)
Médiuns
(principalmente de efeitos físicos) -> Forças inferiores
Médiuns
Psíquicos (adivinhos, poetas, profetas) -> Forças superiores
ATIVO
(concentrando e emitindo)
Magnetizadores
(curandeiros, etc.) -> Forças inferiores
Iniciados
e Adeptos (terapeutas, alquimistas, Teurgos) -> Forças superiores
O Tipo Passivo
Por Jeff Alves
Consideremos
primeiro as constituições passivas, levadas à aspiração etérea pela sequência
dos seus próprios desperdícios. As forças ou átomos dinamizados que se cruzam
no éter-ambiente, chocando seu centro magnético, mudam-no constantemente: daí a
sua impressionabilidade exagerada. Se sua constituição moral, seus hábitos
anímicos facilitam este deslocamento para os órgãos corporais, tendendo ao
mesmo tempo a isolá-los dos órgãos espirituais arrebatados, o sensitivo se
tornará um médium de efeitos físicos. Um sujeito magnetizável, hipnotizável, de
fácil sugestão e propenso à letargia.
Se
o deslocamento tende mais em direção às regiões anímicas, o espírito interior
(Chayad, Buddhi, Tinh), retendo também a alma ancestral, toma uma certa
consciência (mais ou menos clara conforme a espiritualidade) das forças que o
assaltaram. Assistimos então aos fenômenos de lucidez, clarividência,
clariaudiência, profecia, previsão.
Estes
fenômenos apresentam uma quantidade de nuanças conforme a intensidade da
influência exterior, a mobilidade constitucional e o grau de espiritualidade do
sujeito. Um verá apenas os seres vizinhos onde outro perceberá uns mais
distantes; um verá apenas objetos materiais e outro distinguirá claramente os
seres astrais e as vibrações etéreas. Pode acontecer que esses deslocamentos do
centro magnético se produzam sob a influência de forças acidentais, que não dirigem
nenhuma vontade especial. Neste caso, resultarão apenas em alucinações que por
acaso parecerão pensamentos.
Ao
inverso, pode acontecer que uma vontade superior se apodere do sujeito
completamente; basta para isso que ela ocupe o seu centro magnético: acontecem
então os fenômenos lamentáveis de obsessão e mesmo de possessão, onde muitas
vezes a mediunidade dá o perigoso exemplo. É o caso das aparições onde um
invisível, geralmente desconhecido, se apodera do fantasma ou mesmo da alma do
médium em estado de letargia para se manifestar em aparições tangíveis e
ativas.
Finalmente,
se o passivo acrescenta à faculdade absorvente de sua constituição uma grande
energia de desejos (proveniente da predominância da alma ancestral ou manas
inferior), ele se transforma num verdadeiro vampiro astral. Assim se explica a
ação particular e muitas vezes surpreendente de certas mulheres sobre seres
masculinos; também se encontra num plano superior a explicação do charme
feminino em geral. Os antigos simbolizavam a influência particular sobre as
almas mais viris pelos domínio de Vênus sobre Marte, de Dalila sobre Sansão e
outras lendas análogas.
Retirado
de: http://www.deldebbio.com.br/2012/09/28/mediuns-magnetizadores-iniciados-e-adeptos-parte-3/#more-12179
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