Por Marcel Verrumo
Na Grécia Antiga, as prostitutas já marcavam presença e havia
até uma hierarquia entre essas mulheres. A maioria era escrava. Havia também as
que eram obrigadas pelas próprias famílias a “bater ponto” nos bordéis.
Já
na Roma Antiga, as prostitutas eram registradas e pagavam impostos, mas
deveriam usar uma vestimenta diferente (florida ou transparente) para não serem
confundidas com as mulheres “de bem”.
1.
Delicatae: eram as prostitutas mais
luxuosas, acessíveis apenas aos homens mais ricos e poderosos;
2.
Copae: mulheres que trabalhavam em
Cauponas, lojas especializadas em servir bebidas como vinhos);
3.
Noctilucae: como o nome pode
sugerir, eram as prostitutas que trabalhavam apenas à noite;
4.
Lupae: estas mulheres prestavam seus
serviços em lupanares, os prostíbulos da época; ou nos bosques
5.
Forariae: elas ficavam em estradas
fora das cidades e prestavam seus serviços sobretudo a donos de
estabelecimentos rurais;
6.
Fornicatrices: mulheres que ficavam
disponíveis próximas a pontes, arcos ou edifícios. Aliás, do termo fornix (arco)
derivou a palavra fornicação (manter relações sexuais com prostitutas);
7.
Bustuariae: misteriosas, ficavam
próximas aos cemitérios romanos. Tem gosto para tudo, né?;
8.
Prostibulae: esta era a prostituta
clássica! Exibia-se na rua livremente. Quem quisesse assumir o cargo, deveria
obter o registro profissional e, depois de informar seus dados (nome, idade,
naturalidade e “nome de guerra”), podiam colocar mãos à obra.
9.
Ambulantarae eram aquelas que ofereciam
sexo perto dos circos ou as que acompanhavam os exércitos em campanha militar para oferecer seus serviços aos militares.
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