O biscoito é quase tão
antigo quanto a nossa civilização.
No princípio, os homens comiam os grãos de
trigo e outros cereais crus. Depois de algum tempo, surgiu a idéia de moer
grãos, para tornar a mastigação mais fácil.
A história conta que, um dia, ao
sobrar grãos moídos, a pasta deve ter se misturado com um pouco de água e, em
seguida, foi colocada no forno para secar. Esta seria a primeira variação de
biscoito, sem forma definida ainda.
As primeiras ilustrações
dos biscoitos são do Antigo Egito, encontradas em sítios arqueológicos. A
produção de biscoitos era tão evoluída que havia diferentes variações de
receitas para cada classe social.
Podemos encontrar
também registros de figuras de bolachas da Antiga Grécia. E ser um bom padeiro
era sinal de prestígio tanto na Grécia quanto no Império Romano. Muitos destes
padeiros eram escravos, e até compravam sua liberdade com seu trabalho.
Nas ruínas de Pompéia
foi possível encontrar padarias públicas, fornos e utensílios para preparar os
biscoitos.
A palavra biscoito é
oriunda da França, "bis coctus", que significa assado duas vezes.
Este era o procedimento na época das grandes navegações, pois os biscoitos
deveriam suportar as longas viagens de navio; eram os duros "biscoitos da regra", feitos de farinha de trigo e centeio.
A partir do século XVII
a popularidade do biscoito aumentou muito, principalmente pela sua
versatilidade: poderia acompanhar chás e cafés ou ser servido com carnes.
A palavra bolacha tem
origem holandesa, e começou a ser utilizada em 1703 para designar as versões
doces. Hoje em dia existem aproximadamente 200 variações de bolachas doces em
todo o mundo. Em 1840, eram apenas duas, feitas com manteiga ou margarina.
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