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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Como Você Mesmo Causa Suas Doenças III

Por Thomas Kida
"O efeito placebo permeia a ciência da medicina - muitas pessoas sentem-se melhor depois de receberem um dado tratamento, apesar de o tratamento não conter nenhum componente terapêutico verdadeiro.

Aliás, desde que a ciência médica desenvolveu a maioria dos tratamentos com efeito terapêutico real, algo que ocorreu somente nos últimos cem anos, costuma-se dizer que, "antes deste século, toda a história da medicina era simplesmente a história do efeito placebo".

Alguns estudos demonstram que aproximadamente 35% dos pacientes, com os mais diversos tipos de doenças, são beneficiados pelo uso de pílulas de placebo (por exemplo, pílulas de açúcar).

Os placebos ajudam até mesmo aproximadamente 35% dos pacientes com dor pós-operatória severa. Seus efeitos são tão potentes que algumas pessoas realmente ficam viciadas em pílulas de placebo.

E, assim, muitas pessoas podem melhorar depois de um tratamento via toque terapêutico justamente porque pensam que ele os ajudará. Sua "cura" nada tem a ver com a técnica em si (e sim com a crença de que a técnica funciona).

Além do mais, a maioria dos sintomas possui algum grau de variabilidade às vezes, eles são melhores, enquanto em outras ocasiões são piores.

Procuramos com frequência ajuda médica quando nos sentimos mal e qualquer melhora é atribuída ao tratamento que recebemos. No entanto, muitas doenças melhoram por conta própria, naturalmente, não importando se o tratamento foi ou não aplicado.

Estima-se que 85% de nossas doenças são autolimitantes terminarão sem qualquer intervenção. Até mesmo doenças crônicas, tais como artrite reumatóide, esclerose múltipla e câncer, podem apresentar remissões espontâneas.

Os pacientes podem melhorar depois de terem recebido determinado tratamento mesmo que este não traga nenhum benefício terapêutico real."




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