por Paul Elam
Tenho
sido um admirador de longa data dos poucos profissionais que trabalham com
psiquiatria que decidem lidar com a verdade, ao invés de apenas ficar vendendo
o mais palatável para as mulheres neste senso comum misândrico.
Andar
no caminho certo é difícil em qualquer área. Na área que lida com a “saúde”
mental que é dominada por feministas, é algo brutal. Eu sei, eu vivi tal vida
por algumas décadas. Eu posso lhe dizer por experiência própria que os maiores
bombardeios que sofri foi por não ter seguido a linha oficial que o partido nos
deu.
Meu
primeiro conflito sério foi sobre o alcoolismo, que eu era obrigado a ver como
uma doença. Isto era complicado para mim, já que o alcoolismo não é uma doença.
Eu não estou especulando sobre isso, ou vendo as coisas sob a minha
“perspectiva”. Eu falo que isto é uma verdade irrefutável. Não há nenhuma
evidência, nenhuma, que o alcoolismo é uma doença, exceto que foi considerada
assim no ano do meu nascimento, em 1957, pela Associação Médica Americana, sem
a mínima evidência científica que a suporte.
Isto
foi puramente uma decisão política e financeira, que permitia que os médicos
começassem a ter motivos para cobrarem alcoólatras pelo tratamento da “doença”
deles, o que permitiu que alcoólatras inveterados fizessem o que eles sabem
fazer de melhor… jogar a culpa de seus problemas em outras coisas ao invés
deles mesmos. No fundo, todo mundo saia
ganhando com isto.
Outra
área significativa de conflito que tive que passar no campo saúde mental foi em
respeito a tal Transtorno de Personalidade Borderline (ou limítrofe), ou, como
acho mais apropriado, “imbecil perigoso que deveria ser evitado como a peste”.
Peço
um pouco de paciência enquanto abordo um pouco do básico aqui. Se tratando de
problemas psicológicos, nós estamos lidando com um imenso e diverso leque de
problemas e suas causas. Temos desordens que são puramente fisiológicas em sua
origem, como a Síndrome Cerebral Orgânica, onde uma doença ou lesão prejudica
as funções mentais. Esta síndrome tem um termo um pouco antiquado, e foi até
removida do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais por causa
do aumento das descobertas que apontam para uma causa orgânica (fisiológica) de
muitos transtornos psicológicos.
Mas
o importante aqui é que descobrimos que muitas vítimas de lesões ou doenças
cerebrais tem pouco controle sobre seus pensamentos, e muitas vezes de suas
ações. Esta capacidade lhes foi retirada devido os efeitos de um trauma
cerebral ou alguma doença.
A
esquizofrenia, uma condição devastadora que causa uma série de deficiências
cognitivas, suspeita-se que em parte acontece por problemas fisiológicos. Assim
como outros problemas orgânicos cerebrais, a vítima é completamente impotente
contra seus sintomas e as vezes não tem controle sobre seu comportamento. É uma
doença destruidora que literalmente aterroriza suas vítimas. Imagine você vendo
agora demônios vindo da parede e te rasgando em pedaços, ou sua mente te
dizendo que deus está falando através de seu cachorro, mandando você matar
alguém.
Esquizofrênicos
não escolhem ter estas alucinações e pensamentos bizarros e sem ajuda médica ou
até mesmo legal, eles muitas vezes não tem controle sobre como eles responderão
a tais estímulos. De forma parecida, a desordem bi-polar pode resultar em uma
psicose aguda, fazendo com que a habilidade que m indivíduo tem de controlar
suas ações ficarem no mínimo questionáveis.
Há
mais exemplos de quando uma causa fisiológica é a raiz de problemas
psicológicos ou comportamentais graves. A depressão é um bom exemplo. Ela pode
ter uma miríade de causas físicas e pode resultar em sintomas físicos muito
perigosos, como o alcoolismo, abuso no uso de drogas, violência e suicídio.
Mas
a depressão é uma desordem, mesmo tendo algumas possíveis causas fisiológicas,
que demandam um tratamento diferente de doenças como a esquizofrenia.
Uma
pessoa, não importa o quão deprimido esteja, ainda é capaz de fazer escolhas
racionais sobre suas ações.
Vendo
sob esta luz, eles são totalmente responsáveis por usarem ou não álcool ou
drogas, serem violentos ou até mesmo se matarem. Podemos dar a eles remédios e
psicoterapia, assim como prover outros serviços de apoio, mas no fim eles são
totalmente responsáveis por cada ação que eles tomam. Mesmo com sua mente
ficando turva por causa do problema, eles ainda são capazes de determinar a
diferença entre o certo e o errado assim como entender as consequências de seus
atos.
E
isto nos trás a desordem de personalidade borderline. Este indivíduo,
geralmente uma mulher (sim, isto já foi observado) é alguém no qual seu estado
mental faz com que ela seja um perigo emocional, psicológico e até mesmo físico
para as pessoas que se envolvem com ela, em particular os homens no qual elas
tem algum tipo de relacionamento amoroso.
A
desordem de personalidade borderline é diagnosticada quando alguns ou todos
estes sintomas estão presentes:
um
longo histórico de emoções turbulentas ou instáveis, incluindo frequentes
demonstrações de raiva inapropriada;
um
padrão de impulsividade e relacionamentos caóticos, incluindo, mas não
limitado, a impulsividade de gastar dinheiro, uso de drogas, relacionamentos
sexuais, compulsão alimentar e furtos em lojas;
reação
intolerante, muitas vezes hostil, de ficar sozinha;
repetidas
crises e atos de auto mutilação, como cortar os pulsos ou abuso de
medicamentos.
Existe
um exame mais aprofundado dos comportamentos comuns de uma pessoa que sofre
desta desordem, mas você provavelmente não irá achá-las detalhadas na
literatura médica disponível. O que vem a seguir são traços comportamentais que
observei em anos lidando com mulheres bordeline em ambientes clínicos e na vida
real.
Uma
facilidade para mentir e manipular, particularmente usando a simpatia e a
adulação, mas também para listar a ação
de outras pessoas que ela possa utilizar para vantagem própria no futuro, com
fins vingativos ou de retaliação;
uma
propensão para inventar acusações de estupro, abuso sexual e violência
doméstica;
uma
capacidade praticamente infinita para praticar vinganças pelos menores, ou
imagináveis, motivos;
um
prazer sádico de causar danos injustificáveis contra os outros que são vistos
por ela como inimigos, ou mesmo contra aqueles que ela considera que não as ama
o “suficiente”;
a
capacidade de justificar e racionalizar qualquer comportamento abusivo, não
importa o quão extremo ou quão inocente é a vítima. Não seguem um norte moral;
a
demanda incessante que os outros gostem dela, mesmo com ela causando destruição
na vida de inocentes;
a
visão distorcida que o abuso que elas infligem não é abuso, mas reclamar ou
reagir contra este abuso é algo abusivo para elas.
E
mais uma coisa que precisa ser incorporado em seu entendimento sobre a desordem
borderline. Elas sabem exatamente o que estão fazendo. Não há nenhum fator
orgânico ou deficiência em seu auto controle que provoque elas a fazerem
isto. Seus atos são intencionais e
premeditados. Elas sabem muito bem a diferença entre o certo e o errado, o que
é apropriado ou não, o que é verdade e o que é mentira, realidade e fantasia.
Elas
frequentemente tem empregos e se envolvem em situações sociais em que seu
comportamento destrutivo acabam rapidamente prejudicando elas. Geralmente
demonstra uma capacidade admirável de auto controle e comportamento apropriado.
Qualquer noção de que elas não conseguem controlar suas ações, o que você
frequentemente escutará da boca de algum borderline ou de um médico
inescrupuloso que lucram com esta condição ajudando elas a racionalizarem seu
comportamento, são totalmente fraudulentos.
Elas
sabem muito bem o que estão fazendo, e muitas vezes até gostam disso.
Elas
sofrem com o caos interno e emoções instáveis? Certamente. Assim como os
depressivos, os alcoólatras e aqueles que tem desordens de ansiedade ou outras
mazelas. Só não podemos permitir que se dê um desconto a eles ou que machuquem
os outros e a si mesmo. E nem devemos.
Dado
o potencial absoluto de destruição que um borderline pode ter na vidas dos
azarados que acabem cruzando seus caminhos, é muito importante o entendimento
do prognóstico de sua condição.
Não
há medicamento psicotrópico e nem terapias cognitivas que funcionem em um
borderline. Resumindo, eles tem uma condição intratável com o que temos
atualmente. Eles não podem ser ajudados tanto quanto eles devem ser isolados
para poder ajudar os outros.
Há
uma piada corrente entres os psiquiatras que lidam com a borderline. E sim, nós
fazemos piadas sobre problemas sérios. É uma das maneiras de aliviar o stress
de ter que lidar com estes casos. De qualquer forma, é uma piada curta e
grossa:
Você
não trata borderliners, você simplesmente os ignora.
E
assim, num sentindo mais amplo, é o conselho indireto que se dá para qualquer
pessoa que tem o azar de se encontrar na mira de um borderline.
Fique
longe dele.
Siga
outro caminho. Não vá atrás. Não pague 200 dólares. Simplesmente caia fora;
esqueça qualquer perda que sofreu em sua experiência e fique feliz de não ter
perdido mais.
As
famílias dos alcoólatras são orientadas a ignorá-los quando eles estão bebendo.
É um bom conselho que ajuda o alcoólatra encarar o problema e que salva sua
família de muitos problemas. Mas lidar com um borderline não é tão simples ou
fácil como ir a encontros do AA e aprender a ter limites. Sua patologia é muito
mais séria e perigosa do que isto.
Escute
isto, e não esqueça. Eles não irão melhorar. Nunca. Não há nada que você possa
fazer, nenhuma bondade que você possa fazer, nenhuma simpatia que você possa
oferecer, nenhuma mãozinha amiga, nem a combinação de toda a sua experiência
pessoal que você possa oferecer pode fazer com que um borderline seja nada além
de uma tremenda dor de cabeça e um pesadelo em potencial que está só esperando
a chance de destruir tudo o que você tem, por dentro e por fora.
Na
verdade, se você se encontra num eterno dilema se deve ou não sair de um
relacionamento com uma borderline, eu sugiro é que você vá procurar ajuda. Ao
invés dela, talvez tenha uma chance de ajudar a você descobrir as causas que te
fazem ficar ligado a uma vida cheia de abusos, caos e perigo.
Afinal,
sempre haverá a pílula vermelha da verdade.
Fonte:
http://www.avoiceformen.com/women/borderline-personality-disorder-sick-or-just-crazy-asshole/
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