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sábado, 4 de agosto de 2012

Os Códigos de Conquista dos "Novos" Homens


Em conversas com amigos e colegas de trabalho de ambos sexos, cada vez mais ouço queixas da dificuldade que sentem no trato com os representantes do sexo oposto. Nos casos em se tratam de mulheres falando (mal) do sexo masculino as queixas ocorrem no que diz respeito ao processo que leva ao estabelecimento de relações amorosas como namoro ou afins. Claro que não diz respeito a uma mera "ficação" ou sexo casual;  para isso não são necessários os mesmos protocolos devido ao caráter efêmero (embora paradoxalmente íntimo) que esses relacionamentos possuem. Entretanto, se a partir da "ficação casual" novos encontros acontecerem as coisas começam a mudar de figura. Lendo esse texto que retirei do MDig, identifiquei, ao ler os "códigos de conquista do 'novo' homem", algumas das reclamações das mulheres no trato com seus pretendentes que ouvi em conversas. O que abaixo é colocado como características de um suposto "novo homem" apresenta-se como motivo de inquietação para elas, por que não sabem como interagir. Será uma mudança de paradigmas? Eu interpreto as posições masculinas defendidas na lista abaixo como um efeito colateral de um narcisismo exacerbado, típico dos nossos dias e de um individualismo impeditivo que dificulta contatos produtivos por que separa o "eu" e o "outro" em campos opostos, com o "outro" rotulado como sumamente "perigoso" para o meu bem estar. Ora, iniciar um relacionamento com essa premissa é sinal claro de que não vai muito longe. Quando alguém está centrado  "em suas potencialidades e ganhos materiais obtidos" e "desde o início expõe sua vida trabalhista e social com a intenção de que se respeitem os espaços individuais"; está primeiramente mais interessado em "ter" do que "ser" e depois permanece fechado em uma redoma que impossibilita  a negociação inevitável que acontece quando ser quer dividir a vida com outro ser humano. Se não há espaço para o "ceder"  de parte a parte não pode haver relacionamento. Simples assim. O antídoto para isso eu não sei... mas um das causas talvez esteja exposta nessa charge que põe a culpa em dois exemplos da cultura pop do século XX e XXI:  A indústria pornográfica e a Disney. Brincadeiras a parte, pode ser que...



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O tempo avança, a tecnologia faz-se cada dia mais presente e as pessoas vão mudando a forma de interagir. Nas últimas décadas experimentamos uma reformulação quase completa na maneira de viver; tanto homens como mulheres incursionamos em novos papéis, adentramos em mundos que não conhecíamos e que pouco a pouco são inseridos em nossa vida cotidiana. Talvez por isso as relações entre casais tenham também mudado bastante  e na atualidade, tanto para homens como para mulheres, ficou complicado decifrar os códigos da conquista.

Sob esta temática, Walter Ghedin, médico psiquiatra e psicoterapeuta mexicano, decidiu pesquisar e compilar os atuais traços masculinos de conquista. De acordo com Ghedin, os códigos de conquista masculinos mudaram bastante, já não são os mesmos de 10 anos atrás; eles mudaram suas maneiras de encarar e de se comprometer. Motivo pelo qual as mulheres podem se sentir perdidas e confusas no momento de querer interpretar os sinais que eles enviam quando estão iniciando uma relação de casal.

Mas não se apoquente querida amiga que está em busca de uma relação, na sequência fazemos uma listagem de como decifrar os códigos de conquista dos "novos" homens: 
  • Os homens de hoje caracterizam-se por ter boa "lábia" e são, em geral, sumamente cavalheiros; bem como por tomar a iniciativa e demonstrar sua virilidade.
  • Na atualidade gostam de usar as redes sociais ou sites de contatos para entabular novos relacionamentos.
  • Para conhecer bem a mulher costumam prolongar ao máximo o contato virtual, com o objetivo de postergar o encontro tête-à-tête.
  • Em sua conversa de paquera costumam ter toques narcisistas centrados em suas potencialidades e ganhos materiais obtidos.
  • Quanto a falar de suas relações passadas, sua conversa se baseará nos fracassos que teve anteriormente. Quando para eles as mulheres são umas "bruxas", mandonas, intolerantes, provocadoras e incompreensíveis.
  • Desde o início expõe sua vida trabalhista e social com a intenção de que se respeitem os espaços individuais. Limitam a possibilidade de uma reclamação posterior: "Eu disse desde o princípio que meu trabalho e meus amigos são sagrados".
  • Não são tão insistentes com o primeiro encontro sexual, "se fazem ser desejados". Motivo pelo qual as mulheres costumam se perguntar em silêncio: "Que estranho que ainda não me cantou: Será que é viado? Terá impotência? Ou é um cavalheiro que sabe agir com cautela?"
  • Eles resguardam informações de relações anteriores e não gostam que suas ex sejam criticadas, mesmo que após relações prévias conflitivas.
  • A presença de sedução e boa disposição nos primeiros encontros não condiz com seu discurso firme de "não compromisso".
  • Existe um desacordo entre o que diz e o que expressa, algo assim como um duplo discurso simultâneo: por um lado diz que não quer e por outro se mostra interessado.

Fonte: Yahoo Mulher.

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