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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Produtos que Podem Ser Perigosos e que Usamos Todos os Dias

Por Livia Aguiar.
No dia-a-dia usamos vários Produtos para a beleza, e que parecem até ser bem comuns, mas eles são Perigosos, e podem até chegar a te matar! Confira:

Homens se gabam de serem simples, em comparação as mulheres e todas as opções de produtos de beleza femininos disponíveis no mercado. Mas de alguns itens é difícil escapar: desodorante, shampoo, condicionador, perfume, creme de barbear… Cada um deles possui diversos ingredientes que podem fazer mal a você e ao planeta.

Leia esta lista e desconfie das letras minúsculas dos rótulos dos produtos que você tem em casa.

Espuma de barbear
São tão malignos que você não quer nem saber o que há neles. Sério.
Se ficou curioso, veja a lista:
butano (o conhecido gás de cozinha), uréia de diazolidinyl (que libera formaldeído, substância que pode causar dificuldades respiratórias), trietanolamina (um importante ingrediente do gás mostarda, arma química criada durante a Primeira Guerra Mundial e que pode causar câncer), parabeno (que enfraquecem imitadores de estrogênio, presentes nas pílulas anticoncepcionais).

Para ficar longe de todas essas toxinas, faça a barba com óleos orgânicos, como óleo de amêndoas, géis de barbear ou adote um visual lenhador e não faça a barba.

Pós-barba
Se você decidiu parar de fazer a barba, pule este tópico. Se não… jogue fora o seu pós-barba. Ele contém álcool, que seca a pele quando ela precisa de hidratação. Água fria é suficiente para fechar os poros após a raspagem dos pelos.

Shampoo
Para fazer espuma, o Lauriléter sulfato de sódio e seus derivados são bastante utilizados. Há grandes chances de eles serem causadores de câncer. O shampoo também pode conter parabeno (o mesmo que está presente na espuma de barbear).

Perfume
A maioria dos perfumes e águas de colônia (femininos e masculinos) possuem diversos produtos químicos que podem afetar o esperma. Pois é, muitas marcas possuem petroquímicos, parabeno e ácido pthalic em sua fórmula, que podem afetar a quantidade e velocidade dos espermatozóides, além de causarem danos no DNA dos pequenininhos. Tenso.

Desodorante e antitranspirante
Costumam conter os seguintes ingredientes “do mal”:
Triclosano: antibactericida, ele deixa as bactérias mais resistentes e pode até mudar o sexo dos peixes (!).

Sais de alumínio: são uma neurotoxina que pode estar associada ao mal de Alzheimer (aquele da perda de memória, lembra?).

BHT: são menos utilizados na fabricação de desodorantes, mas muito perigosos. Estudos relacionam a substância ao surgimento de câncer, podem afetar o sistema nervoso e são classificados como “provavelmente tóxicos e prejudiciais” pela Lista de Sustâncias Domésticas do Departamento de Meio Ambiente do Canadá. Nossos avós usavam talco nas axilas – e depois deste post, acho que vou aderir à prática.

Hidratante
Possui mais de 30 substâncias que vêm do petróleo, contêm silicone e outros ingredientes malignos para você e para o planeta. Substitua por produtos orgânicos à base de manteiga de karité ou use óleos naturais.

Fonte: Super Interessante.

Retirado de:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Como Elevar sua Vibração Espiritual

Tudo no universo opera através de vibração. Nosso corpo é constituído de átomos, que são cercados por elétrons que giram em velocidades tão grandes que os cientistas não conseguem saber ONDE o elétron está em determinado momento. Imagine bilhões de átomos cercados de elétrons dentro do seu corpo e você vai ter uma idéia do que estou falando. Estamos em movimento constante. Mas a vida reserva bem mais surpresas, se formos mais fundo nas pesquisas. O átomo deixou de ser a menor partícula há muito tempo. Não sei a sequencia correta, mas sei que pararam quando descobriram o táquion. Ele tem uma propriedade interessante: existe e não existe. Uma hora ele está lá, na outra não está. Segundo alguns cálculos, descobriu-se que essa partícula pode viajar no tempo. Estar no futuro e no passado. Ou seja, é muito viajado. O interessante é que você tem que procurar bem fundo na estrutura da matéria pra ir encontrando essas partículas, o que nos leva a seguinte conclusão: proporcionalmente há mais vazio dentro de você do que há na sala/quarto em que você está.

Voltando ao assunto vibração, o que nos diferencia de uma pedra é, grosso modo (e materialmente falando), a vibração. A estrutura das pedras têm um padrão vibratório mais baixo, portanto, mais denso. Uma historinha interessante pra ilustrar este caso:

Uma aluna de Einstein estava passando pelo pátio da Universidade de Princeton e viu seu mestre parado em frente ao chafariz, balançando a mão rapidamente na frente dos seus olhos. Curiosa, ela foi lá perguntar a Einstein o que ele estava fazendo. Ele apontou para o jorro d’água que caía do chafariz, depois mandou ela fazer a mesma coisa que ele. Ao passar a mão rapidamente na frente dos olhos, a pessoa “quebra” o efeito de permanência da vista, que é um “defeito” dos olhos, responsável pela movimentação fluida com que vemos as coisas (e que nos faz imaginar o movimento perfeito numa seqüência de apenas 24 cenas por segundo). O resultado é que ela conseguia distinguir os pingos d’água caindo, em câmera lenta, em vez do jorro constante.

Onde eu quero chegar com tudo isso? Vibração. Nós vivemos numa grande e tola ilusão sensorial, que os Hindus chamam de Maya. Tudo o que somos, tudo o que temos, não passa de um agregado de matéria em estado bruto, réplicas mal-feitas de uma realidade cada vez mais sutil. Sócrates também chegou a essa conclusão com o seu mundo das idéias, em que existe a “idéia cavalo” antes mesmo de existir o cavalo em sua cópia grosseira. Sabiamente, os Hindus dizem que o véu de Maya é como uma teia de aranha: esconde, mas também mostra. Se souberem como olhar, claro. Se você mudar o foco para o que tem ATRÁS da teia da aranha, vai perceber mais detalhes de um novo mundo.

Para isso, você tem que elevar sua vibração. Como se consegue isso? Mais uma vez vamos consultar os ensinamentos budistas: É preciso trilhar o caminho do meio. Evitar os extremos da vida, o prazer desmedido ou o sofrimento inútil. Compaixão irrestrita é a meta de todo budista. Não somente pelos seres humanos, mas por todos os seres vivos. A sabedoria é a outra grande meta. O dr. Georges da Silva diz: “sem sabedoria somos tolos de bom coração, sem compaixão somos intelectuais frios e insensíveis”. Para alcançar a iluminação é preciso unir as duas coisas. Esse é o objetivo da conduta ética. Buda dividiu em oito ramos o caminho para a iluminação:

1. Visão correta. Não cobiçar, e nada desejar.

2. Ação correta. Não matar, não roubar, não usar de violência e ser sábio em relação à sexualidade;

3. Vida correta. Nada disso adianta se no seu trabalho você prejudica os outros, sejam esses outros pessoas, animais ou a própria natureza.

4. Esforço correto é exercitar a autodisciplina para evitar pensamentos maus ou nocivos e desenvolver estados mentais positivos e saudáveis; É aplicar sua energia em coisas produtivas e benéficas.

5. Atenção correta. “O budismo é uma religião do aqui e do agora”, avalia Arthur Shaker, da Casa de Dharma. Precisamos aprender a desligar o piloto automático e prestar atenção a todas as nossas ações, nossas palavras, nossos pensamentos.

6. Concentração correta. “Qualquer religião ou prática sem concentração torna-se frágil”, avalia o dr. Georges da Silva “e, na oração, as palavras tornam-se inúteis”. Nossa mente está sempre dispersa, mas quando conseguimos concentrá-la em um único objetivo ela se torna poderosa, ensina ele. Em todas as tradições do budismo, a meditação ocupa um lugar fundamental. É através dela que se alcança o desenvolvimento mental e a visão interior.

7. O pensamento correto, que surge quando você desenvolve as qualidades do desapego, da compaixão e da não-violência.

8. Compreensão correta, que quer dizer compreender não com o intelecto, mas com a visão interior ou intuição. “Todas as coisas são precedidas pela mente, guiadas pela mente e criadas pela mente. Tudo o que somos hoje é resultado do que temos pensado. O que pensamos hoje é o que seremos amanhã; nossa vida é criação de nossa mente. Se um homem fala ou age com uma mente impura, o sofrimento o acompanha tão de perto como a roda que segue a pata do boi que puxa a carroça”, diz Carlos Lessa, citando o Dhammapada, uma escritura budista.

Enfim, ser correto. Mas quem vai julgar-nos em nossas ações? O pior de todos os Juízes: Seu pensamento. Todos nós temos uma partícula Divina que se manifesta indicando o caminho correto, mas SÓ quando realmente solicitamos.

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á (Mateus 7:7)

É o tal “Grilo falante”, que fica atormentando seu juízo quando você faz algo que não devia. Dê total atenção e ele e ele irá se manifestar cada vez mais. Todos nós temos um guia espiritual, um amigo, que nos ajuda nesta jornada. Ele não se mete na sua vida, a menos que você peça. E, antes que você tente usá-lo para algo ilícito, esqueça! Ele é bastante ético. Pense nele como um cavaleiro Jedi. Não é qualquer um que pode ser guia, não! Só não confunda seu guia com obsessores. Se sua mente mandar fazer algo moralmente não aceito por você, ignore-o (ou ignore-se).

O Código de vivência dos monges Budistas estipula:

1. Eu me comprometo a não matar.
2. Eu me comprometo a não tomar nada que não seja dado voluntariamente por outrem.
3. Eu me comprometo a não me entregar aos prazeres proibidos.
4. Eu me comprometo a não dizer nada de falso e a não dizer a verdade em ocasiões inoportunas.
5. Eu me comprometo a não me intoxicar com bebidas ou entorpecentes.

Se quiser uma segunda opinião quanto ao caminho correto, podemos ir para o Cristianismo, que nos diz a mesma coisa, de uma forma ainda mais simples:

"Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas." (Mateus 22)

Sugiro que leiam o Sermão da Montanha (Mateus 5:1 em diante) como se lessem um conselho de um pai. Mahatma Gandhi, que diversas vezes evitou ver sua doutrina agregada ao Cristianismo, disse certa vez: “Se houver uma catástrofe que aniquile toda a sabedoria do mundo, seja escrita ou oral, mas tiver sobrado somente o Sermão da Montanha, NADA terá sido perdido”.

Uma vez que você esteja vibrando num padrão maior, muitas mudanças acontecerão na sua vida. Todos nós estamos imersos em energia. E essa energia existe de vários tipos, modulável através da vibração. Você está imerso num determinado padrão compatível com a sua própria vibração, comandada por sua mente. Por afinidade, você procura pessoas “iguais” a você, não na aparência, mas no pensamento (diga-me com quem andas e te direi quem és) e é muito difícil dar um salto de vibração, pois você está ligado a essas pessoas como que por magnetismo (É o mesmo princípio da coesão dos átomos). Se você sai, vai deixar um “buraco” na malha daquela turma (alguns chamam de egrégora) e obviamente eles, inconscientemente, vão oferecer resistência. É por isso que, infelizmente, a pessoa muda de turma, de vida, de amigos, ao mudar sua forma de pensar. Mas algumas vezes acontece o processo inverso: Você acaba arrastando alguns dos seus amigos mais próximos, involuntariamente, para esse novo padrão vibratório. Isso porque suas AÇÕES irão refletir na mente deles, que passarão a se questionar e, com a ajuda dos grilos falantes deles, irão repensar os valores das suas vidas, queiram eles ou não. Note que eu frisei ações, pois a ação é tudo (pensamento também é ação, pois bota energia em movimento). Não adianta nada ficar teorizando, recitando mantras pra elevar a vibração do corpo, e depois sair pensando e fazendo besteira por aí.

É por isso que esta frase de Jesus é muito pouco compreendida:

"E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna." (Mateus 19:29)

Se vocês querem atingir o nível de Jesus, é óbvio que terão que renunciar a um padrão mundano de vibração no qual nos encontramos, e isso inclui, infelizmente, nossos parentes e amigos. MAS isso não significa que devamos deixá-los ao léu. Ensine-os o caminho, mostre que o caminho funciona através das SUAS ações e eles lhe seguirão, se estiverem preparados. Mas não fique estacionado por causa deles. Adianto que é um caminho árduo e demorado. A pessoa passa por louca, eventualmente perde as pessoas que mais ama, nota mais claramente o quão distante está do nível de Jesus e por isso fica frustrado. Mas, pelo menos, se sabe o que vai ter no final do caminho. Jesus, Gandhi, Krishna, Madre Teresa, Chico Xavier e muitos outros estiveram na Terra pra mostrar o modelo de perfeição, e todos eles foram muito maltratadospela vida. Mais um aviso de que a coisa aqui na Terra não é fácil.

"É por espinhos e não por fantásticos caminhos que os homens chegarão aos pés de Deus" (Irmão Bernardo)

É assim que funciona a evolução do mundo. Lenta e gradualmente, com o esforço de todos nós. Acredite em você. A Bíblia e o Budismo também concordam num ponto: Tens todo o potencial do mundo.

Eu disse: Vós sois deuses, e todos vós filhos do Altíssimo (Salmo 82:6)

"Maravilha das maravilhas! Essencialmente todos os seres vivos são Budas (iluminados, despertos), dotados de sabedoria e virtude, mas como a mente humana se inverteu através do pensamento ilusório, não o conseguem perceber." (Buda, no momento da Iluminação)


Retirado e adaptado de:

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O Verdadeiro Sentido da Felicidade

" Quem tem um porquê enfenta qualquer como " (Viktor Frankl)

Por Will. R. S. (Batman) 
Se você pensa que vai ser feliz, somente no dia em que encontrar o grande amor da sua vida  (que irá te amar de verdade sem nenhum interesse) , comprar aquele carro, conseguir o seu tão sonhado emprego, comer e se vestir bem, ficar rodeados de amigos verdadeiros ,sem nenhum problema e sem se preocupar com nada, lamento te desapontar, mas NUNCA SERÁ FELIZ.
  
A felicidade não é algo que está no passado nem no futuro, a felicidade está no presente, ela não é algo que se possa ver e nem tocar, mas sim sentir, e ela é sentida por você, não tem jeito de alguém sentir a felicidade no seu lugar, a satisfação pessoal é uma tarefa individual, é um sentimento interno e não externo, ou seja, é muita burrice da nossa parte querer encontrar a felicidade lá fora, no mundo exterior, como posso ser feliz com minha namorada, meu carro e minha vida social e profissional se não estou feliz comigo mesmo?.

A alegria interior é algo além, muito mais que físico, as pessoas ao seu redor, a televisão, os comerciais dos shoppings e lojas, filmes, clubes de lazer, baladas e todos os tipos de entretenimentos que existem por ai, não estão preocupados com a sua felicidade, o que importa pra eles são os lucros, eles vendem felicidades através da ilusão, precisam que se sinta vazio pra te vender aquelas roupas, aquelas aparelhos modernos, os ingressos de suas super festas, as promoções de viagem e etc, sua infelicidade é a maior fonte de lucro que o capitalismo possui para enrriquecer mais.

Lembra daqueles atores alegres, com aqueles sorrisos animados na frente da TV?, os milionários com suas vidas legais e divertidas?, ou melhor, lembra daquele seu vizinho sempre desfilando de carro do ano, se vestindo bem e sempre rodeado de mulheres?, eles, provavelmente, não são  tão felizes como pensava ser, isso mesmo que leu, eles poderiam muito bem estar simulando uma falsa felicidade, uma espécie de teatro,onde todos , sejam ricos ou pobres, feio ou bonito, sábio ou ignorante, seja qual for sua posição aqui na terra,todos  temos algo que falta em nossa vida, não há ninguém, satisfeito com a vida, sempre há algo para perseguirmos, sempre poderá existir uma tristeza e depressão por trás de "sorrisos" e "alegrias".

A auto realização pessoal não é algo que podemos simular, fingir para os outros, ou a temos ou não , ou você está realmente se sentido feliz ou não está, muitos pensam que só se sentirão felizes quando forem considerados alguém importante, bonito e admirado,aquele que pensa que só será importante quando for admirado por todos é tão burro quanto o que se acha inferior aos demais, a inferioridade e a soberba são duas formas de manifestação do ego, você não é inferior a ninguém e muito menos superior, é um ser diferente dos outros mas nem melhor e nem pior apenas diferente, tem suas habilidades, suas fraquezas, suas vitorias e suas derrotas.

Quem é feliz de verdade, na mesma forma que se sente feliz em uma viagem, na compra de algo novo, em um sonho realizado também sente o mesmo  lavando seu quintal,andando  no caminho de casa. pra quem esta satisfeito com a própria vida tanto uma cachorro correndo pra lhe dar atenção quanto um aumento de salário lhe dará a mesma sensação de alegria, ele não fica trista por causa dos fracassos e sim feliz, por causa dos aprendizados que ele obteve através desses fracassos, não reclama por causa das vezes que caiu mas agradece por causa da força que teve ao se levantar.

Ele, apesar de saber que não tem uma vida perfeita, procura usar suas deficiências como motivação, acredita que pode mudar, melhorar e transcender cada vez mais, cuida de si, pensa sempre nele e se coloca sempre em primeiro lugar, ele é um ser egoísta, não que derrube os outros para satisfazer seus desejos, mas sim por que se ama mais do que qualquer outra coisa nesse mundo.

O Homem realmente feliz não perde tempo com rancores, raiva, ódio, inveja e outros sentimentos ruins, não que ele não sinta essas emoções negativas, ele é humano com qualquer um, no entanto, não perde tempo pensando nessas coisas, ele gasta todas suas forças e energias em prol de sues objectivos.

A felicidade pra ele não esta somente no ponto de chegada, no topo da montanha mas também no caminho, no percurso, aprecia cada momento da jornada, mesmo que caia no chão, que canse e que tenha vontade de desistir, se senti feliz mesmo que não passou na prova, ainda que não esteja com um corpo perfeito apesar de meses na academia, mesmo que não seja  promovido em seu emprego, ele , realmente, se sente triste quando não é valorizado, quando não passa nas provas (apesar de meses de estudos), ou seja, quando não alcança seus objectivos, mas sempre procura ver um lado bom em tudo, fica animado com o que aprendeu com seus fracassos, pra ele fracasso não é uma derrota , é um caminho para  o sucesso, um caminho mais difícil.

O verdadeiro sentido da felicidade é saber que você é capaz de obtê_la sozinho, que não precisa de coisa superficiais, que a verdadeira satisfação pessoal não esta na compra de algo novo, no sucesso pessoal e nem na valorização que obteve com seus esforços mas sim no caminho que percorreu pra chegar onde chegou, ou então, na certeza que saberá onde vai chegar, que mesmo sabendo que não tem um salário  de 500 mil, um rosto de galã de cinema e um corpo igual de um modelo sarado, tem condições de ser tão ( ou até mais ) feliz quanto eles, pois sua felicidade não será superficial, não será uma felicidade que todos precisaram ver, será uma felicidade pura e verdadeira. Não deixe o mundo criar a sua felicidade, a felicidade é algo individual, não deixe o mundo usar seu desejo de ser feliz pra te tornar infeliz, persiga seus sonhos, adquira seus bens, viva e desfrute de tudo o que tiver direito, mas não deixa nada e nem ninguém ser responsável pela sua felicidade.

A Arte de Produzir Fome

Por Rubem Alves*
Adélia Prado me ensina pedagogia. Diz ela: "Não quero faca nem queijo; quero é fome". O comer não começa com o queijo. O comer começa na fome de comer queijo. Se não tenho fome é inútil ter queijo. Mas se tenho fome de queijo e não tenho queijo, eu dou um jeito de arranjar um queijo...

Sugeri, faz muitos anos, que, para se entrar numa escola, alunos e professores deveriam passar por uma cozinha. Os cozinheiros bem que podem dar lições aos professores. Foi na cozinha que a Babette e a Tita realizaram suas feitiçarias... Se vocês, por acaso, ainda não as conhecem, tratem de conhecê-las: a Babette, no filme "A Festa de Babette", e a Tita, em "Como Água para Chocolate". Babette e Tita, feiticeiras, sabiam que os banquetes não começam com a comida que se serve. Eles se iniciam com a fome. A verdadeira cozinheira é aquela que sabe a arte de produzir fome...


Quando vivi nos Estados Unidos, minha família e eu visitávamos, vez por outra, uma parenta distante, nascida na Alemanha. Seus hábitos germânicos eram rígidos e implacáveis.
Não admitia que uma criança se recusasse a comer a comida que era servida. Meus dois filhos, meninos, movidos pelo medo, comiam em silêncio. Mas eu me lembro de uma vez em que, voltando para casa, foi preciso parar o carro para que vomitassem. Sem fome, o corpo se recusa a comer. Forçado, ele vomita.
Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e carinhos. Afeto, do latim "affetare", quer dizer "ir atrás". É o movimento da alma na busca do objeto de sua fome. É o Eros platônico, a fome que faz a alma voar em busca do fruto sonhado.


Eu era menino. Ao lado da pequena casa onde morava, havia uma casa com um pomar enorme que eu devorava com os olhos, olhando sobre o muro. Pois aconteceu que uma árvore cujos galhos chegavam a dois metros do muro se cobriu de frutinhas que eu não conhecia.


Eram pequenas, redondas, vermelhas, brilhantes. A simples visão daquelas frutinhas vermelhas provocou o meu desejo. Eu queria comê-las.


E foi então que, provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar se pôs a funcionar. Anote isso: o pensamento é a ponte que o corpo constrói a fim de chegar ao objeto do seu desejo.


Se eu não tivesse visto e desejado as ditas frutinhas, minha máquina de pensar teria permanecido parada. Imagine se a vizinha, ao ver os meus olhos desejantes sobre o muro, com dó de mim, tivesse me dado um punhado das ditas frutinhas, as pitangas. Nesse caso, também minha máquina de pensar não teria funcionado. Meu desejo teria se realizado por meio de um atalho, sem que eu tivesse tido necessidade de pensar. Anote isso também: se o desejo for satisfeito, a máquina de pensar não pensa. Assim, realizando-se o desejo, o pensamento não acontece. A maneira mais fácil de abortar o pensamento é realizando o desejo. Esse é o pecado de muitos pais e professores que ensinam as respostas antes que tivesse havido perguntas.


Provocada pelo meu desejo, minha máquina de pensar me fez uma primeira sugestão, criminosa. "Pule o muro à noite e roube as pitangas." Furto, fruto, tão próximos... Sim, de fato era uma solução racional. O furto me levaria ao fruto desejado. Mas havia um senão: o medo. E se eu fosse pilhado no momento do meu furto? Assim, rejeitei o pensamento criminoso, pelo seu perigo.


Mas o desejo continuou e minha máquina de pensar tratou de encontrar outra solução: "Construa uma maquineta de roubar pitangas". McLuhan nos ensinou que todos os meios técnicos são extensões do corpo. Bicicletas são extensões das pernas, óculos são extensões dos olhos, facas são extensões das unhas.


Uma maquineta de roubar pitangas teria de ser uma extensão do braço. Um braço comprido, com cerca de dois metros. Peguei um pedaço de bambu. Mas um braço comprido de bambu, sem uma mão, seria inútil: as pitangas cairiam.


Achei uma lata de massa de tomates vazia. Amarrei-a com um arame na ponta do bambu. E lhe fiz um dente, que funcionasse como um dedo que segura a fruta. Feita a minha máquina, apanhei todas as pitangas que quis e satisfiz meu desejo. Anote isso também: conhecimentos são extensões do corpo para a realização do desejo.


Imagine agora se eu, mudando-me para um apartamento no Rio de Janeiro, tivesse a idéia de ensinar ao menino meu vizinho a arte de fabricar maquinetas de roubar pitangas. Ele me olharia com desinteresse e pensaria que eu estava louco. No prédio, não havia pitangas para serem roubadas. A cabeça não pensa aquilo que o coração não pede. E anote isso também: conhecimentos que não são nascidos do desejo são como uma maravilhosa cozinha na casa de um homem que sofre de anorexia. Homem sem fome: o fogão nunca será aceso. O banquete nunca será servido.


Dizia Miguel de Unamuno: "Saber por saber: isso é inumano..." A tarefa do professor é a mesma da cozinheira: antes de dar faca e queijo ao aluno, provocar a fome... Se ele tiver fome, mesmo que não haja queijo, ele acabará por fazer uma maquineta de roubá-los. Toda tese acadêmica deveria ser isso: uma maquineta de roubar o objeto que se deseja...

* Rubem Alves é  psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro

domingo, 27 de novembro de 2011

Série Musical: ´Vide Vida Marvada

Essa música me lembra os domingos de manhã... E até hoje me emociono com sua singeleza e verdade. Segue abaixo um vídeo retirado do YouTube, a letra da música e uma biografia resumida do Rolando Boldrin tiradas do Wikipédia.




A LETRA:


Vide vida marvada
(Rolando Boldrin)

Corre um boato aqui donde eu moro
Que as mágoa que eu choro são mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada
Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando essa vida marvada

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desenganos
É que a viola fala alto no meu peito, mano
E toda mágoa é um mistério fora desse plano
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me no cateretê

Tem um ditado dito como certo
Que cavalo esperto não espanta a boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada
Cumpadi meu que inveieceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu vagueio ponteando
E assim procurando minha flor-de-liz

***

Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra, 22 de outubro de 1936) é um compositor, cantor, ator e apresentador de televisão brasileiro.

Boldrin nasceu na pequena cidade interiorana de São Joaquim da Barra, no estado de São Paulo. Desde pequeno, aos sete anos, já tocava a viola e começou já uma empreitada musical junto com seu irmão aos 12 anos de idade, formando a dupla Boy e Formiga que era bem sucedida na rádio do município.

Devido a incentivos por parte de seu pai, Boldrin foi aos dezesseis anos para a capital São Paulo de carona em um caminhão. Lá, antes de finalmente emplacar na carreira de cantor, foi sapateiro, frentista, carregador, garçom e ajudante de farmacêutico. Aos 18 serviu o exército em Quitaúna e nos anos que seguiram dedicou-se à atividade musical.
Assim Boldrin debutou em 1960 como um participante do disco de sua futura esposa, que tornou-se sua produtora na época, Lurdinha Pereira. Lançou seu primeiro disco solo, pela Continental, O Cantadô, em 1974.

Foi o criador do programa Som Brasil transmitido pela Rede Globo. Antes tinha o objetivo de ser um programa de rádio mas a idéia era muito boa para a televisão. O primeiro programa foi ao ar pela Rede Globo em agosto de 1981, com o objetivo de divulgar para o país a importância da música regional brasileira, que muitas pessoas das grandes cidades não sabiam. Era exibido nas manhãs de domingos, e tinha como tema de abertura a música Vive Vida Marvada, do próprio Rolando Boldrin que também era apresentador e diretor musical do programa. O programa sofreu várias modificações no formato e no roteiro ao longo dos anos, sendo dirigido e apresentado por vários artistas da emissora. Deixou de ser exibido em dois períodos: de 1989 a 1993, e de 1998 a 2007, e voltou à grade de programação em 2007, totalmente modificado. Hoje é apresentado logo após o Programa do Jô na madrugada da última sexta-feira do mês para o primeiro sábado do mês seguinte mas desde o dia 2 de setembro de 2010 é exibido logo após A Grande Família.

Em 2010, foi tema do desfile da escola de samba Pérola Negra no carnaval de São Paulo com o enredo "Vamos tirar o Brasil da gaveta". O seu empenho em ressaltar a cultura nacional foi um dos pontos centrais do desfile.

Atualmente apresenta os programas Sr. Brasil e Viola minha viola, ambos pela Rede Cultura de São Paulo. Além disso, toca um projeto cultural que objetiva um resgate às raízes brasileiras de expressão artística, o "Vamos tirar o Brasil da Gaveta".


sábado, 26 de novembro de 2011

As Escolas do Feng Shui

O Que É
Desde tempos remotos o Homem busca abrigo contra as intempéries. Com o passar do tempo começou a construir seus abrigos e a sofisticá-los cada vez mais. Uma das preocupações mais constantes era justamente a salubridade do lugar, pois ninguém deseja morar em um lugar que lhe faça mal. Os chineses, com sua elevada cultura ancestral e sua mania pelos detalhes, desenvolveram uma ciência completa para ajudar as pessoas a construírem seus edifícios: o Feng Shui.

Literalmente, o Feng Shui (pronuncia-se “fon sui” ou “fon xuei”) significa “Vento e Água”. Pergunte a qualquer construtor quais os dois elementos da natureza mais perigosos e difíceis de domar em uma construção e ele lhe responderá: o vento e a água. O vento é extremamente destrutivo quando muito forte, extremamente perigoso num frio muito intenso e extremamente agradável num calor muito grande. Dominar o vento é trazer conforto e segurança para sua construção. A água é a mais maleável de todas as substâncias e está presente em 90% das coisas do planeta. Ela pode ser fina como um borrifo ou grande como uma enxurrada. Pode descer dos céus como uma garoa, suave mas que ensopa até os ossos, ou descer como bátegas violentas que derrubam tudo e penetram até nas mais finas frestas. Nas paredes ela pode se infiltrar pelo solo nos alicerces e, por capilaridade, atingir o teto! A água é outra fonte de muito estudo e planejamento pelos construtores. Que símbolos melhores para ilustrar uma ciência que cuida da construção em harmonia com a natureza do que “Vento e Água”?

Nascida originariamente como uma técnica para projeto e localização de cemitérios, templos e locais sagrados, o Feng Shui foi depois ampliado para abarcar também residências e comércios.

Como Funciona
A base do Feng Shui é a filosofia Taoísta. Baseado na harmonia com a natureza e no fluxo incessante de Chi (energia vital), o Feng Shui busca manter as correntes de Chi circulando livremente, intensificando as energias boas e tolhendo as energias desfavoráveis. Para isso se utiliza do Yin/Yang, Cinco Elementos e o Pa Kua (ou Ba Gua), os oito trigramas do I Ching. A astrologia chinesa também é muito utilizada por marcar os ritmos e ciclos do Universo.

Podemos dizer que o Feng Shui nada mais é do que uma acupuntura realizada numa construção. Da mesma forma que o acupuntor diagnostica desequilíbrios energéticos no corpo humano e preconiza a técnica adequada ao retorno da harmonia (agulhas, massagens, moxa, ventosas, etc…), o consultor de Feng Shui diagnostica os desequilíbrios da construção e prescreve alterações no edifício, retirada ou inclusão de objetos para poder retornar ou adquirir a harmonia necessária a uma vida saudável e produtiva.

Esta ciência nada tem de místico, embora na atualidade os esotéricos queiram transformá-la em algo oculto, cheio de rituais e encantamentos. Sua base são as leis que regem o Universo e o fluxo do Chi, definidas a milênios pelos antigos taoístas e utilizadas largamente na Acupuntura e outras artes taoístas.

Escolas
Existem muitas escolas de Feng Shui, pois há várias maneiras de interpretarmos e resolvermos as desarmonias energéticas. Vamos ver algumas das principais:

Escola da Forma- Com certeza a mais antiga de todas. Ela se baseia nos formatos da geografia e construções, comparando-os com os cinco elementos (terra, madeira, fogo, água, metal). Assim, um morro suave e arredondado (metal) pode ser transformado em um pontudo (fogo) acrescentando-se mais terra em seu topo.

Xuen Kong Fei Xing- A escola das Estrelas Voadoras, se baseia fortemente na astrologia chinesa como o próprio nome indica. Essa astrologia não se baseia no movimento dos planetas, como a astrologia ocidental, mas sim no movimento da Estrela Polar. Esses movimentos são representados por um quadrado com nove casas, sendo a central a posição dominante. Trabalha muito com os ciclos da natureza.

Ba Zhai- Escola das Oito Residências- sua base é o Pa Kua, os oito trigramas do I Ching. Traçando-se alguns cálculos, chega-se a um Pa Kua que é sobreposto à planta da construção e são analisados seus oito setores em função dos cinco elementos. Essa escola foi uma grande influência na Escola Lin Yue.

Escola Californiana ou Escola do Chapéu Preto- É a escola criada por Lin Yue, sacerdote do budismo tibetano que criou uma nova linhagem desta filosofia (Seita dos Chapéus Negros). Extremamente controversa, se baseia no simplismo exagerado de suas normas: aplica-se um Pa Kua na planta, onde cada setor possui uma característica (amizade, prosperidade, felicidade, etc…). Orienta-se pela porta de entrada e passa a harmonizar os cinco elementos de acordo com cada “canto”. Muito popular hoje em dia.


Gilberto Antônio Silva é Parapsicólogo, Acupuntor, Terapeuta e Escritor, estudando cultura e filosofia oriental desde 1977. Como Taoísta, se preocupa em divulgar a filosofia e as artes taoístas, como I Ching, Feng Shui e Qigong, para melhoria da qualidade de vida das pessoas. Veja mais textos do autor em Taoismo.org.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dicas Para Ter Um Sono Saudável

O ser humano tem a necessidade diária de dormir, mas poucos sabem como fazer para ter um sono saudável e realmente relaxante, mesmo cumprindo às oito horas de sono que são indicadas você precisa fazer ainda mais. Mas não é necessário muito esforço não, com medidas simples você pode deixar seu sono ótimo.

Vão lá as melhores dicas:

1- Evite álcool pelo menos três horas antes de deitar-se. Ele relaxa no início, mas depois pode causar sono agitado e insônia.

2- Sonecas curtas durante o dia, antes das quatro horas da tarde são revigorantes.

3- Evite comer exageradamente antes de deitar. Isto pode causar problemas estomacais e interferir no seu sono. Faça apenas um lanchinho.

4- Estabeleça horário para dormir e acordar. Acerte seu relógio biológico.

5- Se estiver preocupado com alguma coisa escreva num papel e deixe fora do quarto.

6- Acostume a fazer um relaxamento do corpo e mente antes de dormir.

7- Cuidado com medicamentos que contenham cafeína. Eles tiram o sono.

8- Evite relógio barulhento para despertar.

Então, essas são nossas dicas para você dormir bem e acordar revigorado.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Por Que a Semana Tem Sete Dias

A semana tem 7 dias porque são necessários sete dias , aproximadamente, para a Lua trocar de uma fase para a outra. Esta divisão era, ainda na Antiguidade, quase universal. Na Roma antiga era chamada Septmana - sete manhãs. Os babilônios talvez tenham sido os primeiros a utilizá-la. Eles deram como nomes desses dias os mesmos dos planetas que conheciam (os cinco planetas visíveis a olho nu que conhecemos hoje acrescidos do Sol e da Lua). Esta prática, muita antiga, foi adotada pelos romanos e outros povos europeus influenciados por estes.


*Em espanhol e em francês foi alterada a nomenclatura do domingo e do sábado; a justificativa é a mesma da língua portuguesa (ver adiante).
**Na língua saxã, Tiw, Woden, Thor e Friga representam os deuses correspondentes na mitologia nórdica a Marte, Mercúrio, Júpiter e Vênus. Esta língua influenciou - serviu de base - para as línguas inglesa e alemã.

Como podemos perceber pela tabela, os dias estão ordenados da seguinte maneira: dia do Sol, dia da Lua, dia de Marte, dia de Mercúrio, dia de Júpiter, dia de Vênus e dia de Saturno. Este origem atribui-se ao hábito, na Antiguidade, de dedicar-se cada hora e cada dia a um planeta que influenciaria esta hora ou este dia. Os planetas eram ordenados do mais afastado para o mais próximo; o planeta que influenciaria a primeira hora do dia era também o planeta daquele dia.

A língua portuguesa não dividiu os dias segundo o nome dos planetas, porque no começo do Cristianismo a Páscoa durava uma semana, sendo o trabalho reduzido ao mínimo possível e o tempo destinado exclusivamente a orações. Esses dias eram os feriaes, ou seja, feriados. Para enumerar os feriaes, começou-se pelo sábado, como os hebreus faziam. O dia seguinte ao sábado seria o feira-prima (domingo), depois seria o segunda-feira, e assim por diante.

O sábado origina-se de Shabbath, dia do descanso para os hebreus. O imperador Flávio Constantino (280-337 d.C.), após se converter ao Cristianismo, substituiu a denominação de Dies Solis ou Feria-prima para Dominica (dia do Senhor), que por sua vez foi adotada por povos latinos.


quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Formas Simples de Aumentar sua Inteligência

Por Tiago Pimentel
Muitas vezes nos dizem que o cérebro é tal como o tecido muscular: precisa de ser exercitado para se desenvolver. Se fizermos uso dele e o estivermos constantemente a testar próximo dos limites, notaremos um aumento progressivo na nossa capacidade de memorização, raciocínio e de argumentação. Se pelo contrário nos deixarmos acomodar e não o estimularmos numa quantidade suficiente, ou se por ventura o intoxicarmos com substâncias nocivas, as faculdades vão se deteriorando. Não é à toa que os estudos vão demonstrando que existe uma relação entre doenças neurodegenerativas centrais (como Alzheimer) e a falta de estimulação ou actividade cognitiva cerebral. Pessoas mais activas, quer socialmente, quer intelectualmente têm um risco bastante menor de desenvolver este tipo de doenças.

“Hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje” é uma das frases chave deste blogue que tem que ver com a estratégia Kaizen, e que poderá ser aplicado em várias vertentes da nossa vida. Imagine como melhorando todos os dias, constantemente, de forma sistemática e mantida, poderá produzir efeitos espetaculares ao fim de meio ano. E ao fim de um ano, dois, etc… Aqui ficam 5 formas muito simples que poderá usar diariamente para garantir uma saúde mental de ferro e tornar-se a cada dia que passa, uma pessoa mais interessante, culta e ao mesmo tempo diminui as chances de desenvolver doenças neurodegenerativas.

1.- Veja menos televisão
Existem estudos que demonstram que ver televisão apresenta riscos claros para a saúde física (nomeadamente este que diz que uma hora de televisão por dia poderá reduzir até 22 minutos o seu tempo de vida). Na realidade, além deste efeito nefasto, pode-se facilmente compreender que em termos mentais, ver televisão, não contribui nem para o exercício mental, nem para o descanso do cérebro. É como ter um músculo a ser constantemente esgotado energeticamente mas sem tirar benefício de um exercício real. Não se sente exausto ou depressivo depois de algumas horas em frente à televisão? Eu sei que isto para algumas pessoas poderá ser difícil de encaixar, mas quando chega ao fim do dia e quer relaxar, que tal substituir a televisão por um bom livro, ou por uma música, ou ainda por uma enriquecedora conversa no seio da família?

2.- Faça exercício
Mente sã em corpo são… cada vez mais acredito neste chavão. Quando exercito consigo relaxar quase por completo a mente, porque estou concentrado na minha performance física. Depois de uma boa sessão de treino, verá que se vai sentir mais feliz, com capacidade de concentração melhorada pelo relaxamento prévio e poderá ainda beneficiar da sociabilização por exemplo se frequentar um ginásio, ou se tiver um grupo de pessoas com quem possa praticar uma modalidade com regularidade.

3.- Leia um livro “complicado”
Ler é poder. Acredite no que lhe digo. O conhecimento que se adquire num livro de qualidade é poderoso. Os maiores especialistas lêem muito, quer os mais recentes artigos científicos, quer a literatura mais clássica da sua área de influência. Leia um bom romance, escrito em português mais formal. Procure o significado de palavras que desconhece no dicionário. Leia um bom livro numa área que gostaria de dominar. Ao criar este hábito ganha automaticamente experiência. Vê o mundo aos olhos do autor que escreveu o livro. Se for um livro técnico, acumula saber numa área, sem ter que necessariamente experimentar o método de tentativa/erro: ganha tempo para adquirir saber que de outra forma demoraria muito mais a ser adquirido. Vai ver que o prazer de descobrir novos mundos pode ser bastante viciante e que facilmente se tornará uma pessoa muito mais interessante nos seus círculos sociais se tiver uma boa base literária.

4.- Deitar cedo e cedo erguer…
… dá saúde, faz crescer e ajuda muito a concentração. Uma noite mal passada limita-nos em termos de fluidez de raciocínio e capacidade de concentração. Além do mais altera-nos substancialmente o humor. Deitar tarde e acordar cedo, ou compensar com dormir até mais tarde, normalmente resulta em estados de letargia e irritação. A produtividade diminui consideravelmente. Sempre que se sinta um pouco mais cansado e tenha hipótese, uma sesta de 10-20 minutos poderá ser um bom tónico refrescante para a mente. Mais tempo, normalmente, leva a uma quebra e sentido de esgotamento físico e mental.

5.- Reflita
Não é necessário pensar em demasia e não agir sobre as coisas, mas a reflexão/meditação pode ser esclarecedora. Pense nas suas prioridades, objectivos, formas de concretizar o que ambiciona. Livre-se do que não é importante ou que lhe pesa na mente. Estabeleça prioridades. Faça questões fortalecedoras e livre-se das questões enfraquecedoras. Uma das coisas que eu faço antes de me deitar é: “O que aprendi hoje de novo?”. Se não tiver uma resposta imediata para esta questão, pego num livro, ou vou à wikipedia ou qualquer outro meio e leio pelo menos um artigo ou algo que me possa fazer acreditar que o dia me acrescentou algo positivo em relação ao dia de ontem.

Bónus 6.- Aprenda uma língua
Existem estudos como este, que demonstram que aprender uma segunda língua traz benefícios ao cérebro. Porque não começar um curso de línguas gratuito online como os oferecidos no sítio Livemocha, ou então inscrever-se numa escola de línguas? Poderá servir no futuro para se desenrascar no estrangeiro, ou então fazer um brilharete junto dos amigos numa festa, se por exemplo se lembrar que russo, grego ou mandarim são óptimas línguas para dominar.

Conclusão
Estas técnicas não são de todo revolucionárias ou escondem nelas um segredo imenso inalcançável, mas acredito que o desafio aqui é manter a motivação necessária para  as usar diariamente. Caso isso aconteça poderá notar ao longo do tempo um aumento mensurável nas suas capacidades intelectuais. O que lhe parece?


terça-feira, 22 de novembro de 2011

PAX

Uma excelente reflexão sobre a religião nos dias que correm... Veja e tire suas próprias conclusões...


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Diálogo sobre o EU Verdadeiro

− Mestre, os Yogues dizem que para encontrar a Verdade é necessário renunciar ao mundo e retirar-se para as profundezas da selva ou para as cavernas da montanha. No Ocidente isso é uma coisa praticamente impossível, de tal modo nossa existência é diferente. Qual a sua opinião nesse sentido, Mestre?

− Não é absolutamente indispensável renunciar à vida ativa. Faça uma hora ou duas de meditação por dia, continuando seus afazeres. Precisa saber meditar. Quando se faz meditação perfeita, cria-se uma corrente espiritual cujos benefícios o senhor poderá sentir até no seu labor cotidiano. Isso será, em outras palavras, como duas maneiras de expressão de uma única idéia: sua atividade prosseguirá paralela à sua meditação.

− E qual será o resultado?


− O senhor verá, por experiência própria, que sua atitude para com as coisas e os seres, e até para com os acontecimentos, modificar-se-á aos poucos.

− Mestre, o senhor então não concorda com os Yogues, pelo menos nesse ponto!

− É o egoísmo pessoal que põe o homem prisioneiro deste mundo. Que ele procure libertar-se! A verdadeira renúncia está no abandono voluntário do nosso ego ilusório e enganador.

− Mas, Mestre! Como despojar-se de todo egoísmo e viver no mundo?

− Não há conflito essencial entre a vida ativa e a sabedoria.

− O senhor quer dizer que se pode continuar a exercer uma profissão, por exemplo, e alcançar a Sabedoria?

− E por quê não? Mas, neste caso, não será mais a mesma personalidade do homem que prossegue sua vida ativa, porque a consciência vai se transformando aos poucos, até chegar ao foco espiritual que está além da pequenez do eu.

− Mas quando se tem uma vida ativa, pouco tempo nos sobra para a meditação necessária.

− Reservar algum tempo para a meditação pertence apenas aos principiantes na vida espiritual. O homem avançado começará a gozar a beatitude mais profunda, esteja em atividade ou não: enquanto suas mãos estão atarefadas no trabalho, sua mente paira nas solidões infinitas.

− Como devo compreender, Mestre? Como, então, se deve fazer?

− Fazendo a pergunta a si mesmo: quem sou? − Essa busca o levará, finalmente, a descobrir, em seu mais íntimo, algo que se oculta além da mente. Quando o senhor resolver este problema maior, todos os outros estarão resolvidos e não haverá mais dúvidas… Vou tentar fazer-me compreender melhor e ser mais claro: todos os seres vivem constantemente na busca da felicidade; de uma felicidade que eles pudessem pegar com as mãos e que jamais tivesse fim. Esse instinto é bom e natural. Entretanto, ao senhor nunca ocorreu a idéia de que acima de tudo, eles se amam a sí mesmos?

− E daí?

− Aproxime esse fato do outro: para chegar à felicidade, os homens agarrados a sí mesmos provam-na mediante todos os meios; uns escolhem a bebida, outros se entregam à religião. Relacionando esses fatos, o senhor pode ter a chave da verdadeira natureza do homem.

− Não… Eu não compreendo. Não sei bem aonde o Mestre quer chegar…

− A verdadeira natureza do homem é a felicidade! A felicidade é inata ao homem; a busca da felicidade é a busca inconsciente do Eu absoluto e interno. Portanto, o homem que consegue elevar-se por seu próprio esforço para alcançá-lo, atinge a felicidade que jamais perece.

− Mas, Mestre! Há tanta infelicidade no mundo…

− Certamente; mas isso acontece porque a ignorância veda ao homem a noção da sua verdadeira natureza; no entanto, todos os seres, sem exceção, conscientemente ou não, estão à sua procura.

− Mesmo os mais indignos, miseráveis, brutos e criminosos?

− Sim; somente se enganam quando julgam ter achado em suas falhas e fraquezas o segredo da felicidade. Essa ânsia é instintiva, mas, por ignorância, eles não sabem que, na realidade, é o seu verdadeiro Eu que buscam, e por isso procuram o caminho da felicidade na ignonímia e na baixeza. Seus próprios erros lhes serão fatais, porque a conduta do homem, irremediavelmente, recai sobre ele mesmo.

− O senhor que dizer, Mestre, que se tivermos o conhecimento do nosso verdadeiro Eu, conheceremos a felicidade sem limites?

O mestre, que não parecia se exprimir como filósofo nem como doutrinador, mas como um homem que fala com o coração; balança a cabeça, em sinal de “sim”.

− Que é exatamente esse eu do qual o Mestre falou? Se isso que o senhor diz for verdade, então é necessário que haja dois eus no homem?!

− Como poderia o homem estar na posse de dois eus? Para compreender melhor, precisa analisar-se a sí mesmo. O hábito de pensar como todo mundo pensa, faz com que o homem não se veja mais tal qual ele é de verdade; sua própria imagem não é mais exata. Por tempo demais ele se identifica com seu corpo e com seu cérebro. É por isso que lhe aconselho a buscar a solução da questão na pergunta: “quem sou eu?”… O senhor me pergunta pela verdadeira definição do eu. Como posso eu dá-la? É aquilo do qual nasce o sendo do “eu” pessoal e em que ele terá de desaparecer.

− Desaparecer? Perde-se, então, a noção da personalidade?

− O pensamento predominante no homem é o do eu − também é o primeiro sentido humano a aparecer no espírito. O eu vem sempre antes do tu. Seguindo o pensamento do eu, pela introspecção mental, descobre-se que, como foi o primeiro a aparecer, será o último a dissolver-se. Pode-se, aliás, fazer essa experiência por si mesmo.

− O Mestre acha então possível tal investigação no nosso íntimo e que possa ser facilmente praticada?

− Certamente; essa investigação pode nos levar até o ponto onde o ego gradualmente desaparece.

− Mas então, o que será de nós nesse momento? O homem ficará em estado de inconsciência ou se tornará idiota?

− De maneira alguma; dá-se precisamente o contrário. Ele vai atingir a vida consciente, a única que é imortal. Ao despertar da vida do seu verdadeiro Ser, que de fato é sua Real natureza, o homem tornar-se-á o Sábio.

− Mas, o senso do eu deve participar, evidentemente, dessa natureza?

− O senso do eu parte da pessoa; esse senso é ligado ao corpo e ao cérebro. Quando o homem, pela primeira vez, reconhece seu Eu real, uma força vem do seu íntimo e apodera-se dele; essa força é a inteligência transcendente; ela é incriada, infinita, divina e perene. Alguns a chamam o Reino do Céu, outros, Nirvana. os hindus a denominam Libertação. Pode-se-lhe dar o nome que se quiser − isso não influi. Quando essa força toma posse do homem, o homem então se perde realmente, ou melhor, ele se encontra.

Essa última frase faz o entrevistador pensar nas mesmas palavras proferidas pela boca do Galileu, muito embora permaneçam, ainda hoje, um enigma para muitos: “Aquele que procurar salvar sua vida, perde-la-á − e aquele que a perder, conservá-la-á.”. Ele acha a analogia surpreendente. − O mestre continua:

− Enquanto o homem não se tiver comprometido nessa busca, seguindo esse caminho, a dúvida e a incerteza sempre seguirão seus passos. Os grandes reis e os maiores estadistas lutam para governar os demais; no entanto, sabem muito bem no seu íntimo, que são incapazes de se dirigir a si mesmos; porque o verdadeiro poder pertence ao homem que penetrou no âmago mais fundo da sua alma! O cientista que passa a vida acumulando conhecimentos terá que baixar a cabeça quando lhe perguntarem se resolveu o mistério do homem e conquistou-se a si próprio! Ora, para que serve saber todas as coisas quando o senhor não sabe nada de si?! Que adianta conhecer o que se passa fora de nós, se ficamos na ignorância do que se passa dentro de nós? Evitamos pensar. No entanto, qual conhecimento é mais digno da nossa atenção e do nosso empenho?

− Talvez o empreendimento seja quase sobre-humano.

− É indispensável tentar; a dificuldade é menor do que se supõe.

− Para nós, ocidentais, ativos e práticos, essa introspecção desinteressada… − hesita, sem saber como terminar a frase.

− O conhecimento da Verdade, bem como a ação da mente são iguais para todos e representam as mesmas dificuldades, tanto para os hindus, como para os ocidentais. Admito que seja mais difícil para aquele que se debate nas amarras da vida agitada, mas num caso, como no outro, pode-se e deve-se alcançar o bom êxito. Trata-se aqui de criar uma corrente espiritual obtida pela prática da meditação constante, mantida pelo hábito diário. Pode-se então continuar seus afazeres sem que haja um choque entre a meditação e a atividade física. Quando o senhor for meditar sobre a pergunta: “QUEM SOU?”, começará a compreender que nem o corpo, nem a mente, nem os desejos dos sentidos são realmente o que o senhor considera ser o ego; basta só essa atitude para fazer surgir a resposta no recôndito do seu ser, aparecendo-lhe como uma profunda realização. Aprenda a conhecer-se a si mesmo e a Verdade brilhará em sua alma como um raio fulgente do sol; sua mente estará em paz e as ondas de felicidade o submergirão e o inebriarão, pois o Eu real e a felicidade são termos idênticos, e no momento em que conseguir a percepção direta do Ser, suas dúvidas se dissiparão, porque saberá tudo.

Retirado do livro A Índia Secreta de Paul Brunton.

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