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terça-feira, 1 de novembro de 2011

O Miguxismo e a Teoria da Escada

Por Fábio Leite
Todo mundo já sabe dos prejuízos em ser um “miguxo” para a mulher que desejamos, ou seja, ser visto apenas como um amigo, um companheiro com o qual ela conversa, desabafa, chora no ombro e não transa, e nada mais que isso.

Não preciso me estender explicando os problemas de fazer amizade com mulheres que queremos namorar/ficar/transar, porque eles já foram bastante estudados. [como esse post que você pode ver aqui]

Fiz este artigo com a finalidade de ampliar a discussão sobre esse tema e mostrar para vocês sobre como as mulheres agem e o que elas pensam quando seus “miguxos” resolvem demonstrar qualquer atração sexualizada por elas.

Quero analisar o discurso de duas frases que as mulheres adoram usar nessas situações, porque mostram bem o que se passa na mente delas:

“fulano confunde as coisas”

“sou legal com fulano, mas não tô dando mole para ele”


“Fulano confunde as coisas”
Para que haja confusão entre as coisas, essas coisas precisam ser, antes de tudo, diferentes entre si. Podem ser muito parecidas, mas tem que haver uma diferença essencial entre elas.

Se uma mulher afirma que um homem amigo “confunde as coisas” ao querer namorá-la, é porque esse homem, um amigo, quer se tornar um amanteamigo e amante estão, portanto, claramente divididos na cabeça da mulher, e são completamente diferentes um do outro.

Já para nós, homens, não há confusão alguma: uma amiga pode se tornar perfeitamente uma amante, e vice-versa, sem qualquer prejuízo da relação. Aliás, nós, homens, acharíamos fantástico se aquela amiga meiga, divertida e gostosinha decidisse transar conosco e, depois disso, continuasse agindo normalmente, sem cobranças de compromisso.

Algo que esclarece bastante como a cabeça da mulher funciona ao dividir os homens entre “amigos” (ou miguxos, como queiram) e “amantes” é a Teoria da Escada, ou Ladder Theory (em inglês).

Basicamente, ela defende que a mulher tem duas “escadas” mentais, suspensas sobre um abismo. Na primeira escada, ela coloca os amantes (ou seja, os homens com que ela deseja fazer sexo – machos destacados).




Na segunda escada, ela coloca os miguxos (que suportarão a carga emocional dela sem receber jamais sexo e afeto sexualizado). Se um miguxo tenta “pular” para a escada dos amantes, a mulher, na maioria das vezes, imediatamente o derruba para o abismo, ou seja, nunca mais olha na cara dele e corta todos os contatos. É como se o “miguxo” tivesse morrido.

“Sou legal com fulano, mas não tô dando mole para ele”
Aqui, temos outra falsa dicotomia: “ser legal” e “dar mole”. Afinal, o que são essas duas coisas?

Para a mulher em geral, “ser legal” é ser receptiva à simples conversa. “Dar mole” é ser receptiva a investidas com objetivos sexuais.

Em todas as duas ocasiões, ela se põe em um pedestal, como a parte valorizada da relação humana: se ela se abre à conversa com o homem sem ser arrogante ou sem ignorá-lo, vejam só, ela vê isso como se fosse um imenso favor, como se fosse uma situação especial em que, para ser legal, basta dar atenção e mais nada ao homem que a ouve esperançoso e pacientemente.

Se ela aceita investidas (como tentativas de beijos, cantadas, passadas de mão e afins), ela está, segundo a visão feminina, fazendo um imenso esforço para sair da sua condição natural de “durona” e cedendo aos encantos do macho destacado.

E, óbvio, para nós, homens, não há qualquer divisão nesse caso: você pode perfeitamente conversar com uma mulher sobre, digamos, assuntos de trabalho e universidade, e no entanto logo depois querer beijá-la, sem achar que está fazendo nada de diferente ou não-natural.

Em uma posição "especial" a mulher costuma então agir dessa maneira, fazendo o "sacrifício" de ser legal, para ela o fato de ser legal, simplesmente paga qualquer favor que venha a ser prestado a ela por qualquer homem.

Fonte: http://canaldobufalo.forumeiros.com/t1554-miguxismo-ou-a-teoria-da-escada

Retirado e adaptado de:

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