Os cinco principais títulos de nobreza formam uma escadinha hierárquica que obedece à seguinte ordem, a começar do mais poderoso: duque, marquês, conde, visconde e barão.
Na Idade Média, cada um desses fidalgos recebia do rei um pedaço de terra onde eles mandavam e desmandavam, ajudando na administração do reino. "Os nobres tinham autoridade jurídica e militar sobre o território concedido pelo monarca. Entre outras coisas, eles cobravam impostos, cuidavam das fronteiras e recrutavam exércitos para o reino", diz o historiador Celso Silva Fonseca, da Universidade de Brasília.
Quanto mais alta a honraria, mais terra o nobre ganhava, e mais poder ele era autorizado a exercer. Os títulos surgiram no século V, quando a Europa foi retalhada em vários pequenos reinos. Dentro desses impérios, os nobres formavam uma elite de parentes ou súditos que ajudavam o rei na conquista de novas terras. A partir do século IX, os títulos se tornaram hereditários, passando de pai para filho.
No Brasil, essas designações da fidalguia aportaram no século 19. No total, 1 211 títulos de nobreza foram distribuídos por aqui. Mas com uma diferença importante: eles não eram transmitidos de pai para filho. Se o herdeiro de um nobre quisesse ter direito à mesma honraria, teria de pagar ao governo. Um título de duque, por exemplo, custava três vezes mais que um de barão.
Com a proclamação da República, em 1889, todos os ícones dos tempos de monarquia foram banidos pelos militares, incluindo os títulos de nobreza. Hoje, essas condecorações não valem nada. Mas, na Inglaterra e em outras monarquias europeias, ser barão ou conde ainda garante certo prestígio social.
Tipos de título
DUQUE
É o mais elevado título de nobreza nas principais monarquias ocidentais, abaixo apenas de príncipe – normalmente o filho da família reinante – e tem origem no Império Romano, cujos comandantes militares recebiam o nome de dux, palavra latina que significa aquele que conduz, o que vai à frente, o pastor. O primeiro duque de que se tem notícia foi o de Castellanos, no século XII. Entre os povos antigos, o duque era merecedor de honrarias como se fosse parente do rei. Na Rússia havia o título de grão-duque, entre o duque e o czar, e na Áustria a mesma distinção foi instituída com o título de arquiduque. O assassinato de um deles, Francisco Ferdinando, numa rua de Sarajevo em 28 de junho 1914, fez eclodir a Primeira Guerra Mundial.
MARQUÊS
Na hierarquia da nobreza, é inferior somente ao duque. Seu nome vem do provençal, dialeto medieval falado no sul da França. Ali se chamava originalmente de marquês o intendente de fronteira – também chamado de “governador de marca”. Marcas eram distritos localizados em zonas de proteção nas regiões fronteiriças ou não-pacificadas. Aí, o marquês tinha amplos poderes e respondia pela administração civil e pela defesa militar. Ou seja, era o senhor de terras fronteiriças.
CONDE
Na Roma Antiga, o vocábulo latino comes, comitis, aquele que acompanha – que deu origem à palavra “comitiva” – se referia à aqueles que viviam na órbita direta do imperador, seus assessores e oficiais palacianos. O título então, vem do latim comes, "aquele que acompanha". Compunham o conselho particular do monarca e o acompanhavam em viagens e negócios, quando exerciam função adjunta e poderes delegados pelo soberano. O valete, conhecido nas cartas do baralho, é o mesmo que conde. Na irreverente linguagem tupiniquim, seria o nosso conhecido aspone – só que festejado como nobre, já pensou?
VISCONDE – O mesmo que vice-conde, do latim vice comitis, ou seja, o substituto do conde, designado para desempenhar suas funções quando ele estivesse impedido ou ausente – na realidade, o funcionário que substituía o conde na administração do condado. A partir do século X, o título passou a ser outorgado também aos filhos dos condes.
BARÃO – Título imediatamente inferior ao de visconde, o berço dessa palavra se encontra no germânico baro, que, originalmente significava homem livre, embora os oficiais assim chamados fossem dependentes diretos do rei. O título era concedido a pessoas de destaque na comunidade pelo seu bem-sucedido desempenho profissional. No Império Romano, era um cargo administrativo cujo ocupante se incumbia da fiscalização dos prefeitos que atuavam nas redondezas da capital romana. O título foi criado pelo imperador Adriano para premiar soldados e administradores que se destacavam em suas atribuições, mas que não tinham direito a assento na alta nobreza de Roma. No Brasil, ficaram famosos os barões do café, elite rural que comandou a vida de São Paulo – e do próprio país – por décadas. O barão era popularmente conhecido no Brasil ao identificar a cédula de mil cruzeiros, que exibia a efígie do barão do Rio Branco, patrono da diplomacia nacional.
Não consigo achar relação nenhuma entre mercantilismo e absolutismo ... é complicado.
ResponderExcluirComo não!? A relação é direta... a mercantilização e comércio intercontinental só foi possível com a formação do Estado Único Absolutista que centralizava a arrecadação de impostos sobre uma coroa Nacional, impostos antes de arrecadação dispersas devido a organização de governos municipais, ou as estruturas político-sociais feudais, que se limitavam a arrecadação de impostos em pequenas regiões. Com o Estado Nacional essas arrecadações superaram os limites municipais antes existentes dando poder pro Estado Absolutista financiar as expansões ultramarinas, dessa dando início a era Mercantil, ou seja a criação de estruturas Metrópole-colonia que possibilitavam a exploração das colônias em busca de metais preciosos e até legalizavam exploração de terras pela indústria agrícola, via Tratados Coloniais. Um COM CERTEZA não existiria sem o outro.
ExcluirCostumo definir o Mercantilismo como "o braço econômico do absolutismo". São complementares. Em linhas gerais e sucintamente é o modelo de economia dos reis absolutos que tratavam o tesouro de seus países como se fosse deles pessoalmente.
ResponderExcluirVC é um ser superior? um OVNI? um ser divino ??
ResponderExcluirProfessor-Mestre em História e Historiador, Escritor, Poeta, Autor e Roteirista de vídeos e HQs. Um humilde buscador de conchas nas praias do oceano do Conhecimento e da Sabedoria.
vc tem a sabedoria do cosmos!
Deixe- me ser seu seguidor !!oh mestre!
kkkkkkkkkkk
Obrigado pela ajuda!
Eu quero saber de todos os títulos monarcos??
ResponderExcluirn consigo encontrar de onde se originam
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