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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Livros

Grande parte do que eu sei aprendi nos livros. Tenho com eles uma relação de respeito e admiração. Entretanto, nunca os levo ao pé da letra por que sei que como tudo o mais nessa vida, são apenas a solidificação do ponto de vista de quem os escreveu. 

Procuro seguir o que diz um poema que circula na internet sem autor reconhecido que compara amigos e livros, por que ambos: amigos e livros bons, são difíceis de encontrar. Ei-lo:



Devemos buscar amigos como buscamos livros.
E acertar na procura.
Como os livros, não querer que sejam muitos, mas que sejam bons e
Não exigir que tenham boa aparência, mas tenham conteúdo.
Dos amigos, não exigir que sejam ricos, mas fiéis,
Não exigir que tenham boa profissão, mas um bom coração.
É triste o homem que não pode buscar livros por não saber lê-los
Mas, é ainda mais triste o homem que não pode buscar amigos 
por não saber conquista-los.
É triste uma estante vazia por falta de livros.
Mas é ainda mais triste um homem oprimido por falta de amigos


Encontrei lá no Mdig (http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=12090)  uma lista de livros que marcaram o mundo para o bem ou para o mal. Alguns deles já li, outros tenho, mas ainda não pude por falta de tempo e/ou oportunidade.  

OS LIVROS MAIS POLÊMICOS DA HISTORIA
 "A caixa preta de Darwin", de Michael J. Behe, causou polêmica ao argumentar na contramão dos aspectos das teorias de Darwin e por promover ataques fundamentalistas contra a ciência. Sustenta que a presença de muitos sistemas bioquímicos indicam que são resultado de um desenho inteligente e não de um processo evolutivo.

"Manifesto do partido comunista", um livro escrito por Karl Marx e Federico Engels que criou tremenda controvérsia por ser considerado o texto mais malicioso jamais escrito para o setor rico da população. Alguns dos princípios que se encontram no manifesto são a abolição da propriedade privada da terra, o confisco da propriedade dos imigrantes, os fortes impostos e a abolição da herança.

"Os protocolos dos sábios de Sião", escrito por M.E Jovin. Trata-se de um livro de propaganda destinada a incitar o ódio racial. É um folheto que descreve um complô dos judeus e da maçonaria para governar o mundo. Apesar do folheto ser um engano, estendeu-se por todo mundo e muita gente acredita que é verdadeiro. Hitler utilizou-o para matar judeus nos campos de extermínio e foi largamente usado após a Revolução Russa para perpetrar o ódio e a violência contra os judeus.

"Meu Filho Meu Tesouro", escrito por Benjamin Spock, é um dos livros de não ficção mais lidos do mundo. Esta obra causou muita discussão pelo fato de aconselhar as mães a recostarem os bebês bruços. Spock achava que se as crianças ficassem apoiadas sobre suas costas podiam-se afogar em seu próprio vômito. Os cientistas mais tarde finalmente comprovaram que o assessoramento de Spock, na realidade, conduzia a mais mortes por asfixia.

"Democracia e educação", livro escrito por Jonh Deway, que poderia ser considerado como o anti-manifesto da educação clássica, dando início à fundação da corrente filosófica do pragmatismo uma escola do pensamento que propõe que a verdade pode ser construída e que pode ser mudada.

"Eixo da civilização" escrito por Margaret Sanger. Este livro prega a eugenesia (controle da raça humana pela criação seletiva) e a pureza racial (3 anos antes de que Hitler fizesse o mesmo no Mein Kampf). A base de seu apoio à anticoncepção devia-se inteiramente a sua crença de que os seres humanos inferiores deviam ser sacrificados para permitir que uma raça superior aparecesse com o tempo.

"Mein Kampf" livro escrito por Adolf Hitler. Neste livro ele descreveu seu plano racista para uma nova Alemanha, o qual incluía o assassinato em massa dos judeus e uma guerra contra França e Rússia que marcaria o espaço vital para os alemães. Ainda que reconhecem que estes planos não estão escritos de maneira explícita.

No momento de sua publicação o livro foi amplamente ignorado, mas quando Hitler subiu ao poder a história mudou. Acreditam que teve mais de 10 milhões de exemplares em circulação, em 1945. O texto é amplamente influenciado por The Crowd: um estudo da mente escrito por Gustave Le Bon, quem sugere a propaganda como um meio para controlar o comportamento irracional das massas.

"O príncipe" livro escrito por Maquiavel cujas palavras foram inspiração para várias tiranias. É um tratado destinado aos governantes que tinham ultrapassado todos os escrúpulos, que tem papel crucial na construção do conceito de Estado como modernamente conhecemos. Maquiavel esperava iniciar uma revolução no coração de seus leitores e conseguiu. Algumas das pessoas inspiradas por este livro foram Stalin, Hitler e Mussolini.

"Adolescência, sexo e cultura em Samoa" escrito por Margaret Mead. Este livro resultou ser uma expressão de suas próprias dúvidas sexuais. Mead era uma antropóloga cultural estadunidense que viajou a Samoa para responder às perguntas sobre a sexualidade que se propunham nos Estados Unidos na década de 1920 -em particular com referência às mulheres-. Infelizmente para Mead, os jovens que entrevistou em Samoa narraram contos selvagens de promiscuidade sexual e Mead aceitou todos como um fato real. Uma das garotas entrevistadas disse mais tarde ao ser entrevistada: - "Ela não devia ter levado tão a sério, era só uma piada. Como vocês sabem, as meninas de Samoa adoram uma brincadeira".

"Malleus Maleficarum” escrito por dois monges inquisidores, Heinrich Kramer e Jacob Sprenger, é uma espécie de manual de diagnóstico para bruxas que foi largamente usado na idade média. Os autores ensinavam a reconhecer as bruxas em seus múltiplos disfarces e atitudes; expunham todos os tipos de malefícios causados por elas; e regravam as formalidades para agir legalmente contra as bruxas, demonstrando como inquiri-las e condená-las (queimá-las).


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