O post de hoje continua e completa o que foi dito no anterior [que você pode ler aqui], mas pega uma perspectiva energética. Servirá para expor seus nós do passado e dar uma ideia de como desatá-los. Retirei a maior parte do texto de: http://www.giovannirocha.com/page3.php, mas acrescentei algo mais sobre os tipos de Dramas de Controle que encontrei em: http://www.espacokroon.kit.net/profecia.htm. Penso que dará mais condição se alguém identificar qual é o drama com que mais se parece e consequentemente onde terá que trabalhar para alcaçar o seu melhor. Lá vai:
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Canalizamos, normalmente, uma quantidade de energia muito pequena, praticamente o essencial para sobrevivermos. Sendo assim, necessitamos de outras fontes para obtenção de energia. Para as nossas atividades cotidianas, canalizamos energia através dos alimentos, da respiração, através dos chakras, dentre outras. Mas uma das mais preocupantes formas de obtermos energia é através de outras pessoas, ou seja, "roubamos" energia de outras pessoas.
Quando dois seres interagem, eles literalmente fundem seu campo eletromagnético, juntando as energias, fazendo com que se torne um único padrão vibracional, sendo dessa maneira...Quem vai controlar essa energia?...Se um dos dois consegue dominar o padrão energético, fazendo com que o outro aceite o seu ponto de vista, então esse ser capturou para si a energia de ambos, sentindo assim uma imediata sensação de poder, euforia, segurança etc (podemos observar esse fenômeno quando duas pessoas discutem, o que perde essa discussão se sente inferiorizado, diminuído, isso se deve ao fator energético perdido), quando isso acontece, denominamos de Drama de Controle.
Esse fenômeno foi muito bem exposto no livro "A Profecia Celestina", e explicado mais profundamente em "A Visão Celestina". James Redfield diz que existem quatro tipos principais de Dramas de Controles, sendo eles os seguintes:
O Coitado de Mim:
O mais passivo dos controladores, neste drama de controle a pessoa ao invés de brigar diretamente pela energia, procura ganhar a atenção manipulando o sentimento de solidariedade de sua vítima. Podemos perceber que entramos no campo vibracional do "Coitado de Mim" quando somos atraídos imediatamente para um tipo de diálogo que nos tira do nosso centro de equilíbrio. Começamos a nos sentir culpados sem motivo aparente, é como se estivéssemos sendo colocado nesse papel pela a outra pessoa. Toda vez que a pessoa deste drama precisar de energia, inconscientemente vai exercê-lo para obter atenção, e onde a atenção é dirigida, energia é enviada. Quando entramos nesse padrão de vibração, passamos a enxergar as coisas com o ponto de vista da outra pessoa, e quando isso acontece, ela sente a onda de nossa energia acrescentada (conectada) a sua, e assim passa a se sentir mais segura. No mundo do "Coitado de Mim", a única maneira de agir é pedir simpatia através da culpa e de rejeições denunciadas.
É aquele que conta todas as coisas horríveis que já aconteceram com ele, insinuando que talvez você seja o responsável, e que se recusar a ajudá-lo essas coisas horríveis vão continuar, ele busca controlar no nível mais passivo. (Nunca se viu com alguém que o faz se sentir culpado quando está em presença dele, mesmo sabendo que não existe nenhum motivo para se sentir assim?)
O Distante:
Saindo um pouco da passividade o próximo Drama de Controle a ser estudado é "O Distante". Percebemos que estamos entrando em um padrão vibracional relativo à esse drama, quando iniciamos uma conversa e de repente percebemos que não estamos conseguindo obter uma resposta direta, ou melhor dizendo, a pessoa se mantém distante, desligada, misteriosa em suas resposta, forçando-nos a gastar tempo (energia) recolhendo informações que normalmente são fornecidas de maneira simples e casual. Ao fazer isso, estamos intensamente concentrados no mundo da pessoa, olhando pelos seus olhos, obtendo assim, o seu ponto de vista, e assim estamos lhe dando a carga de energia que ela busca. Temos de saber discernir entre pessoas que utilizam o Drama de Controle do Distante e pessoas que, em determinadas situações, preferem o anonimato. O Distante utiliza essa ferramenta como manipulação energética que procura atrair a nossa atenção através do distanciamento.
Sua maneira de trazer energia para si, é criar na cabeça um drama durante o qual se isola e parece misterioso e cheio de segredos. Diz a si mesmo que está sendo cauteloso, mas o que faz na verdade é esperar Que alguém seja atraído para esse drama e tente imaginar o que se passa com ele. Quando alguém faz isso, ele se mantém vago, obrigando a pessoa a lutar e cavar para discernir seus verdadeiros sentimentos. Quando a pessoa faz isso, dedica toda a atenção a ele e lhe transmite a energia.
O Interrogador:
O Interrogador é um Drama de Controle mais agressivo e que permeia a maioria de toda a sociedade moderna. A estratégia usada é a crítica para adquirir energia dos outros. Diferente dos anteriores, que a estratégia era de obter a energia através da atenção, o Interrogador faz que tenhamos a impressão de estarmos sendo sempre vigiados, faz com que tenhamos a sensação de incapacidade através do questionamento, fazendo com seu padrão vibracional sobreponha o nosso, controlando e obtendo a nossa energia. A método inconsciente utilizado pelo Interrogador, é apontar alguma coisa sobre nós que nos desequilibre, na esperança de nos convencer da sua verdade em relação a crítica para que adotemos a sua visão do mundo, assumindo o seu ponto de vista, e quando isso acontece, fornecemos ao Interrogador um fluxo regular de energia.
As pessoas que usam essa maneira de adquirir energia encenam um drama de fazer perguntas e sondar o mundo de outra pessoa, com o propósito específico de descobrir alguma coisa errada. Assim que fazem isto, criticam esse aspecto da vida da outra pessoa. Se essa estratégia der certo, a pessoa criticada é atraída para o drama, se vê intimidade perto do interrogador, prestando atenção ao que ele faz e pensando nisso, para não fazer nada errado que o interrogador perceba. A deferência psíquica dá ao interrogador a energia que ele precisa.
O Intimidador:
O mais agressivo dos Dramas de Controle. Podemos perceber que entramos no Drama de Controle do Intimidador quando além de nos sentirmos exaustos e cansados, sentimo-nos ameaçados, amedrontados e até em perigo. Pessoas que utilizam esse Drama de Controle servem-se de métodos que geram o medo, deixando bem claro que a qualquer momento podem explodir em raiva ou se descontrolar, podendo até utilizar violência. A estratégia do Intimidador é controlar o nosso padrão vibracional através do medo. Quando alguém nos dá o entendimento de que pode ser violenta, ou crie um ambiente qualquer em que nos sentimos ameaçados nós fazemos questão de observa-la atentamente, e onde a atenção dispensada a energia enviada. Nos sentimos confusos e com medo, começamos a enxergar a situação com a possibilidade de nos machucarmos, começamos a imaginar a situação tornando-se real, ou seja, olhamos o mundo sobre o ponto de vista do Intimidador, ao se fazer isso, damos energia.
É aquela pessoa que faz ameaças, seja verbal ou fisicamente, obrigando os outros, pelo medo, a prestar atenção nele, em consequência dando energia. É um drama muito agressivo.
Como lidar com o drama de controle?
A resposta do Universo em relação ao Drama de Controle é produzir exatamente o tipo de mundo que a pessoa espera, e desse modo o drama é um círculo vicioso e sempre acaba se justificando. Embora não se dê conta disso, O Drama de Controle está preso numa armadilha sem saída.
O Drama de Controle se baseia num conjunto de teorias inconscientes a respeito do mundo, então, a melhor maneira de se lidar com qualquer tipo de Drama de Controle, é trazê-lo para o mundo consciente, fazer com que a pessoa tenha consciência do que está acontecendo, mesmo que indiretamente.
Superando os nossos dramas de controle
A tendência humana e ignorar ou rejeitar as queixas alheias em relação ao nosso padrão de comportamento para darmos continuidade ao estilo de vida que nos foi escolhido. Dentro da consciência humana, podemos afirmar a enorme dificuldade em enxergar o nosso comportamento de modo mais objetivo, ou, mais direto. Sabendo o que sabemos a respeito das disputas energéticas na sociedade humana, o nosso desafio maior é nos examinarmos atentamente, para que possamos identificar o nosso conjunto particular de teorias e as intenções que constituem o nosso Drama de Controle, e a encontrar outra experiência que nos permita a abertura para a nossa energia interior.
Assim que tomamos consciência de nosso drama de controle, podemos nos concentrar na verdade mais profunda de nossa família, no lado bom, além do conflito por energia. Assim que encontramos essa verdade, ela energiza nossas vidas, pois essa energia diz quem somos, o caminho em que estamos, o que estamos fazendo. Podemos examinar de perto todas as outras coisas que nos aconteceram desde o nascimento, observando como uma história do nosso nascimento até hoje, aí nos conscientizamos de como trabalhamos até hoje no nosso caminho de busca. Não nascemos nessa família por acaso, a compreensão das verdades dos nossos pais tornar-se-ão o nosso caminho.
Trazendo-nos uma clara consciência do nosso caminho espiritual. Todos nós temos de passar o tempo que for necessário nos submetendo a esse processo de esclarecimento de nosso passado. A maioria de nós tem um drama de controle que precisa superar, mas assim que o fazemos, podemos compreender o significado superior do motivo de termos nascido de nossos pais específicos, e para o que todas as voltas e viradas de nossas vidas nos preparavam para fazer. Todos temos um propósito espiritual, uma missão, que temos perseguido sem Ter plena consciência disso, e assim que os introduzimos completamente em nossa consciência, nossas vidas podem decolar ..."
Esta visão é muito grande pois aborda todos os dramas de controle. Mas vamos nos ater a dois pontos, quando manifestamos nossa substancia, interagimos com energia mais densa, no físico e no extrafísico. Então geramos conflitos de todas as formas, vários conflitos energéticos, que são os dramas de controle. Mas se manifestamos nossa essência então harmonizamos as interações tanto no físico quanto no extrafísico. Despertamos por ressonância a essência das outras pessoas. E então uma vez focado na essência podemos perceber e assimilar as lições que os conflitos nos trazem.
Baseado no livro: A Profecia Celestina, James Redfield, Ed. Objetiva, 1993
Baseado no livro: A Profecia Celestina, James Redfield, Ed. Objetiva, 1993
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