“Uma vez, Chuang Chou sonhou que era uma borboleta a esvoaçar e volutear aqui e ali, feliz consigo mesma e fazendo o que lhe agradava. Ela não sabia que era Chuang Chou.
Subitamente ele, acordou e já estava ele, o solo e inconfundível Chuang Chou.
Ele não sabia porem, se ele era o Chuang Chou que sonhara ser borboleta ou se era a borboleta sonhando que era Chuang Chou.
Entre Chuang Chou e uma borboleta deve haver alguma distinção! Isto chama-se a transformação das coisas.”
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Chuang Tzu (389-286 a.C.), um dos grandes filósofos e imortais taoísta, exerceu forte influencia sobre o pensamento e a literatura asiáticos, principalmente os vinculados ao Zen. Espirituoso e criativo, Chuang Tzu figura há séculos entre os autores preferidos dos chineses. Através de historietas, poemas, diálogos e anedotas cheios de sabedoria, às vezes bem humorados, às vezes ásperos, seus textos apresentam uma filosofia de vida politicamente radical e profundamente espiritual.
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