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sábado, 31 de agosto de 2013

20 Erros que Você Vai Cometer aos Vinte Anos

Pensar que está apaixonado para sempre.
O que você está sentindo é lindo e outro dia mesmo você ouviu falar sobre um casal que se conheceu ainda no jardim de infância e está junto até hoje… Enfim, tudo parece estar te levando para os caminhos da eternidade. Ainda assim, não tome decisões a longo prazo. Tatuagens com o nome de alguém, por exemplo, são sempre uma má ideia. Acredite, SEMPRE. A paixão eterna de hoje pode ser a eterna decepção da próxima semana. Tente cometer esse erro sem ficar - literalmente – marcado(a) para o resto da vida, sim?

Acreditar que sabe muito mais do que sabe.
Você foi mimado, protegido e cuidado a vida inteira – por seus pais, tios, professores – e, de repente, está por aí no mundo. Difícil não sair da sua bolha com uma certa prepotência, como quem acabou de chegar, mas já conhece tudo, sabe tudo. É um fato: em algum momento dos seus 20, 20 e poucos anos, você vai cair em uma situação que não tem nada a ver com o que você já experienciou antes, e com certeza vai se surpreender com o quão raso você realmente mergulhou no mundo como ele é. Até essa epifania acontecer, você vai desconsiderar totalmente os conselhos e ajudas que provavelmente te farão falta no futuro.

Ter um estilo do qual vai se arrepender depois.
Crocs, undercut, calças saruel, barriguinha de fora, sneakers… Você certamente vai se arrepender disso em algum ponto da sua vida.

Achar que é “tarde demais”.
Seja lá qual vá ser a hipótese em que o “tarde demais” se encaixe – para mudar de curso, voltar a estudar, sair do emprego -, em algum momento, você acreditará com todas as forças que está com as mãos atadas, atrasado ou velho demais.

Demorar tempo demais para perceber – e assumir – que é um adulto.
Você passou metade da adolescência desejando ser um adulto e então o tempo chega: o problema é que, quando isso acontece, ser adulto não parece mais tão sensacional assim. As responsabilidades da vida adulta, somadas às imaturidades da tão recente adolescência, só poderiam resultar em uma síndrome de Peter Pan. Não que você vá voltar a brincar com Barbies ou Hot Wheels, mas vai demorar um tantinho mais de tempo para aceitar que as crianças de hoje, provavelmente, vão te chamar de tio(a) em não muito tempo.
Não ligar a mínima para a própria alimentação.
O tempo está corrido, né? Você vai pra faculdade pela manhã, fica no estágio à tarde e à noite não tem mais mamãe pra cozinhar. Resultado: fritura no café da manhã, fast food no almoço e na janta (isso quando não se faz um mix das duas refeições), biscoito recheado de lanchinho.

Cercar-se de amigos-balada.
Os 20 anos são os principais anos das descobertas, pois envolvem a faculdade, os primeiros empregos e as viagens loucas. São tantas pessoas novas e experiências diferentes que, em algum momento, você vai sentir que formou um grupo grande de ‘amigos’ que quase não conhece. São aqueles que te ligam para curtir a balada, mas não ligam quando sabem que você quebrou a clavícula e vai precisar de repouso nas próximas semanas. Gente que, na hora de te dar um presente, compra chocolates – ainda que você seja intolerante à lactose.

Tomar decisões para “se adaptar”.
Coisas como começar a beber só porque os seus amigos bebem ou fumar porque o grupo acha bacana, vão parecer atitudes muito idiotas depois, tenha certeza disso. E também tenha certeza de que você vai cair numa dessas, uma hora ou outra.

Namorar alguém que está em um fase de vida diferente.
Não é que namorar alguém mais velho ou mais novo do que você seja sempre um erro. O problema mesmo é quando, entre a sua fase de vida e a da pessoa, há um abismo. Você acabou de sair da faculdade, quer se descobrir profissionalmente, viajar um pouco pelo mundo, nadar com golfinhos e fazer trabalhos filantrópicos; o seu namorado quer casar, ter filhos e abrir um novo negócio. Parece tudo certo, menos o timing, mas timing não é um simples detalhe, né?

Ficar em um trabalho que você odeia e/ou que não te ensina nada.
O dinheirinho do fim do mês está garantido e você tira o trabalho de letra, mas não liga a mínima para ele. A não ser quando ele vira uma total frustração, claro. E ainda que você queira se convencer de que não havia outra escolha no momento… Havia, sim.

Gastar muito dinheiro com algo inútil.
A roupa caríssima que só usou uma vez na vida, o colar ‘diferente’ com o qual nunca ousou sair, a mais nova versão do celular que comprou há 4 meses atrás…  Quem nunca?

Ter CERTEZA de alguma coisa que depois vai ser MUITO errada.
Você AMAVA fulaninho, ODIAVA fulaninha e achava a banda X a MELHOR banda do universo. Uns tempos depois, você percebe que a banda – que, até então, você jurava que falava sobre amor, era uma homenagem ao Diabo – e que fulaninho nem era tão santinho assim.
Deixar a vida te levar.
Aguardar que as coisas caiam do céu ou que o ‘destino’ guie a sua vida não pode ser algo bom…

Esperar os 30 para começar algo – pensar em abrir um negócio, fazer um mestrado…
A idade certa para fazer algo, muito frequentemente, é a idade em que isso é exatamente o que você deseja. Até porque, aos 30, haverá outros planos, outras ideias e outros desejos… Mas quem disse que aos 20 anos você vai entender isso?

Achar que a paixão de verão vai durar até o inverno.
Até Jammil já descobriu que ‘amor de praia não sobe serra’, mas você, aos 20 anos, ainda não tem isso 100% explicado na cabeça. Ou até já tinha sacado e etc… Mas só até passar pela sua própria paixãozinha de verão.

Subestimar amizades de uma vida inteira.
Eles cresceram com você, te conheciam muito bem e acompanharam a sua vida até metade da sua faculdade, mas, em algum momento, vocês perderam o contato. Talvez porque tenham seguido caminhos diferentes… Ou porque, o que transforma a fatalidade em erro, a euforia dos amigos-balada afetou o seu poder de julgamento. E então, anos depois, você percebe que  talvez vocês não fossem tão diferentes assim e que valia mesmo a pena ter dado mais valor a quem sempre fizera por onde merecer.

Subestimar as suas raízes.
A sua nova vida interessantíssima vai acabar bloqueando costumes anteriores – como jantar à mesa, participar do coral da Igreja ou comemorar o São João. Mais lá na frente, eles farão falta, talvez não pelos costumes em si, mas por representarem as suas origens e também por fazerem parte de quem você é hoje.

Subestimar a sua família.
Família vem em primeiro lugar, você sabia disso antes e relembrará o fato em breve. Só tente não esperar muito, pois esse é um dos poucos erros listados aqui que têm, sim, um “tarde demais”.

Ficar viciado em tecnologia.
Provavelmente, o erro mais rotineiro de todos.

‘Não ter tempo’.
Você é jovem e responsável, estuda, trabalha, faz cursinho de inglês para negócios… Tudo muito bom, tudo muito bem. Mas lembre: esse tempo não vai voltar. Dar o melhor de si em tudo o que faz é necessário, mas você tem que aprender que dar o melhor de si a você mesmo é tão importante quanto! Não custa nada sair com os seus amigos uma vez por semana ou arranjar um tempo para fazer aulas de dança ou de francês. Entregue a si mesmo um pouco do seu tempo, como quem se dá um presente diário. Ok que você deve saber de tudo isso e ‘não ter tempo’ ainda assim, mas que tal evitar classificar esse erro como inevitável? Encontre prioridades e se dedique a elas. Você vai descobrir que as horas se multiplicam quando você sabe como aproveitá-las.


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

15 Coisas que se Deve Abandonar Para Ser Feliz

Por Clara Fagundes

Essa lista é uma tradução, o texto original e em inglês é do World Observer Online.

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo.
Há tantos de nós que não podem suportar a ideia de estarem errados – querem ter sempre razão – mesmo correndo o risco de acabar com grandes relacionamentos ou causar estresse e dor, para nós e para os outros. E não vale a pena, mesmo. Sempre que você sentir essa necessidade “urgente” de começar uma briga sobre quem está certo e quem está errado, pergunte a si mesmo: “Eu prefiro estar certo ou ser gentil?” (Wayne Dyer) Que diferença fará? Seu ego é mesmo tão grande assim?

2. Desista da sua necessidade de controle.
Estar disposto a abandonar a sua necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece a você e ao seu redor – situações, eventos, pessoas, etc. Sendo eles entes queridos, colegas de trabalho ou apenas estranhos que você conheceu na rua – deixe que eles sejam. Deixe que tudo e todos sejam exatamente o que são e você verá como isso irá o fazer se sentir melhor.

“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu

3. Pare de culpar os outros.
Desista desse desejo de culpar as outras pessoas pelo que você tem ou não, pelo que você sente ou deixa de sentir. Pare de abrir mão do seu poder e comece a se responsabilizar pela sua vida.

4. Abandone as conversinhas auto-destrutivas.
Quantas pessoas estão se machucando por causa da sua mentalidade negativa, poluída e repetidamente derrotista? Não acredite em tudo o que a sua mente está te dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Você é melhor do que isso.

“A mente é um instrumento soberbo, se usado corretamente. Usado de forma errada, contudo, torna-se muito destrutiva.” Eckhart Tolle

5. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível. De agora em diante, não está mais permitido deixar que as suas crenças restritivas te deixem empacado no lugar errado. Abra as asas e voe!

“Uma crença não é uma ideia realizada pela mente, é uma ideia que segura a mente.” Elly Roselle

6. Pare de reclamar.
Desista da sua necessidade constante de reclamar daquelas várias, várias, váaaarias coisas – pessoas, momentos, situações que te deixam infeliz ou depressivo. Ninguém pode te deixar infeliz, nenhuma situação pode te deixar triste ou na pior, a não ser que você permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em você, mas como você escolhe encará-la. Nunca subestime o poder do pensamento positivo.

7. Esqueça o luxo de criticar.
Desista do hábito de criticar coisas, eventos ou pessoas que são diferentes de você. Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais. Todos nós queremos ser felizes, queremos amar e ser amados e ser sempre entendidos. Nós todos queremos algo e algo é desejado por todos nós.

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros.
Pare de tentar tanto ser algo que você não é só para que os outros gostem de você. Não funciona dessa maneira. No momento em que você pára de tentar com tanto afinco ser algo que você não é, no instante em que você tira todas as máscaras e aceita quem realmente é, vai descobrir que as pessoas serão atraídas por você – sem esforço algum.

9. Abra mão da sua resistência à mudança.
Mudar é bom. Mudar é o que vai te ajudar a ir de A a B. Mudar vai melhorar a sua vida e também as vidas de quem vive ao seu redor. Siga a sua felicidade, abrace a mudança – não resista a ela.

“Siga a sua felicidade e o mundo abrirá portas para você onde antes só havia paredes” Joseph Campbell

10. Esqueça os rótulos.
Pare de rotular aquelas pessoas, coisas e situações que você não entende como se fossem esquisitas ou diferentes e tente abrir a sua mente, pouco a pouco. Mentes só funcionam quando abertas.

“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer

11. Abandone os seus medos.
Medo é só uma ilusão, não existe – você que inventou. Está tudo em sua cabeça. Corrija o seu interior e, no exterior, as coisas vão se encaixar.

“A única coisa de que você deve ter medo é do próprio medo” Franklin D. Roosevelt

12. Desista de suas desculpas.
Mande que arrumem as malas e diga que estão demitidas. Você não precisa mais delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, 99,9% das vezes, não são nem reais.

13. Deixe o passado no passado.
Eu sei, eu sei. É difícil. Especialmente quando o passado parece bem melhor do que o presente e o futuro parece tão assustador, mas você tem que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que você tem e tudo o que você vai ter. O passado que você está desejando – o passado com o qual você agora sonha – foi ignorado por você quando era presente. Pare de se iludir. Esteja presente em tudo que você faz e aproveite a vida. Afinal, a vida é uma viagem e não um destino. Enxergue o futuro com clareza, prepare-se, mas sempre esteja presente no agora.

14. Desapegue do apego.
Este é um conceito que, para a maioria de nós é bem difícil de entender. E eu tenho que confessar que para mim também era – ainda é -, mas não é algo impossível. Você melhora a cada dia com tempo e prática. No momento em que você se desapegar de todas as coisas, (e isso não significa desistir do seu amor por elas – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego vem de um lugar de medo, enquanto o amor… bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir), você irá se acalmar e se virá a se tornar tolerante, amável e sereno… Você vai alcançar um estado que te permita compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas.
Pessoas demais estão vivendo uma vida que não é delas. Elas vivem suas vidas de acordo com o que outras pessoas pensam que é o melhor para elas, elas vivem as próprias vidas de acordo com o que os pais pensam que é o melhor para elas, ou o que seus amigos, inimigos, professores, o governo e até a mídia pensa que é o melhor para elas. Elas ignoram suas vozes interiores, suas intuições. Estão tão ocupadas agradando todo mundo, vivendo as suas expectativas, que perdem o controle das próprias vidas. Isso faz com que esqueçam o que as faz feliz, o que elas querem e o que precisam – e, um dia, esquecem também delas mesmas. Você tem a sua vida – essa vida agora – você deve vivê-la, dominá-la e, especialmente, não deixar que as opiniões dos outros te distraiam do seu caminho.

 - Postado por Ingresse.com, o melhor lugar para descobrir eventos, comprar ingressos e ser feliz.


terça-feira, 27 de agosto de 2013

Quem Não Sabe Dar Nada Não Sabe Sentir Nada

Quem não sabe dar nada não sabe sentir nada...
Quando sentimos que oferecemos algo ao próximo, de repente tomamos consciência de nosso valor. 
Ninguém é mais pobre que uma pessoa que não dá nada, pois é na doação que demonstramos nossa riqueza.
E não se trata apenas de bens materiais.
A maior avareza que existe é a do coração. 
Os que andam pelo mundo sem transmitir seus sentimentos acabam aprisionados em uma couraça, impedidos de sentir qualquer coisa, como no conto "O cavaleiro preso na armadura", de Robert Fischer.
Sobre isso, o dramaturgo Alejandro Jodorowsky disse o seguinte:
“O que você dá, dá. O que não dá, perde.”
Vale a pena verificar em que nível está nosso intercâmbio com o mundo. 

Assim como acontece com a economia dos países,a prosperidade depende da circulação de riquezas. 
Quando elas param, perdem o valor e a economia entra em recessão. 
O mesmo acontece com a riqueza do coração.
Tão importante quanto dar é saber receber. 

Somente as pessoas capazes de fazer o amor fluir em ambas as direções podem se considerar prósperas emocionalmente.
Retirado do livro:  Nietzsche para Estressados

domingo, 25 de agosto de 2013

Pessoas Vazias são Cheias

Pessoas vazias são cheias.
Cheias de descaso, de olhares julgadores e grama do vizinho.
São cheias de seus narizes, de seus mundos próprios, onde ninguém entra, não senhor.
Cheias de verdades, de espelhos generosos, de intolerâncias rabugentas.
Eu demais e o outro de menos.
Pessoas vazias são cheias de amor próprio, tão cheias que não sobra espaço para a acolhida do amor alheio.
Cheias de faços, possos e causos. Sobra alegoria e falta samba-enredo.
São autobiográficas, automáticas, autossuficientes, autolimpantes.
Muitos fins e poucos meios.
Muito teto e pouco chão.
Sobra sombra e falta rouge.
Pessoas vazias são cheias de nove-horas, de noves fora, de quero agora - não demora!
Cheias de uma sabedoria que não permite falhas, de repúdio às críticas amigas, de domingos sem companhia, de cobertores imóveis e tapetes ágeis.
São cheias de decibéis e pobres em sussuros, cheias de primeira pessoa, de discursos sem contexto e presenças deslocadas.
Muito senhorio e pouco aluguel.
Cheias de umbigo e carentes de coração.
Sobram dedos apontados e faltam mãos para amparar.
Pessoas vazias são cheias, sim.
Cheias de vazio.
(Elisa Caetano)

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura.

(Martha Medeiros)

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Uma Ode ao Jeito Carioca de Ser

Por Rica Perrone
E então eu parei o carro, puxei o freio de mão e pensei: “Cheguei em casa”.

Faz 1 ano. Desembarquei com esposa, cachorro e umas malas. A mudança veio no dia seguinte.  Levei 33 anos imaginando “como seria”, e agora tenho 1 pra contar “como foi”.

O Rio de Janeiro é a minha Paris. Eu não sonho com a tal de torre, nem me importo com o Louvre e nem acho do cacete tomar café naquela tal de Champs-Élysées. Eu acho charmoso ir a praia de Copacabana, tomar cerveja de chinelo no leblon e ir a um samba numa grande escola.

Sou paulista, nunca tive rivalidade bairrista em casa. Nunca me ensinaram a odiar o estado vizinho, ao contrário, sempre me foi dada a idéia de que estando no Brasil, estou em casa.

Ouvi mil mentiras e outras mil verdades sobre o Rio enquanto morei em São Paulo. Todas justas no final das contas.

Carioca exagera tudo, pra baixo e pra cima. Se elogiar a praia, ele exalta dizendo que é “a melhor praia do mundo”. Se falar que é perigoso, ele não nega. Diz que é “perigoso pra caralho”.

Trata sua cidade como filho. Só ele pode falar mal.

Cariocas não marcam encontro. Simplesmente se encontram.

A confirmação de um convite aqui não quer dizer nada. Você sugere “Vamos?”, eles dizem “Vamo!”. O que não implica em ter aceitado a sugestão.

Hora marcada no Rio é “por volta de”. Domingo é domingo. E relaxa, irmão. Pra que a pressa?

Em 5 minutos são amigos de infância, no segundo encontro te abraçam e já te colocam apelidos.

Não te levam pra casa. Te convidam pra rua. É curioso. Mas é que a “rua” aqui é tão linda que se trancar em casa é desperdício.

Cariocas andam de chinelo e não se julgam por isso.  São livres, desprovidos de qualquer senso de sofisticação.

Ao contrário, parecem se sentir mal num ambiente formal e de algum requinte.

“Porra” é um termo que abre toda e qualquer frase na cidade. Ainda vou a uma Igreja conferir, mas desconfio que até missa comece com “Porra, Pai nosso que estais…”.

Cariocas são pouco competitivos. Eu acho isso maravilhoso, afinal, venho da terra mais competitiva do país. E confesso: competir o tempo todo cansa.

Acho graça quando eles defendem o clube rival pelo mero orgulho de dizer que “o futebol do Rio” vai bem. Eles nem notam, mas as vezes se protegem.

Eles amam essa porra. É impressionante.

Carioca é o povo mais brasileiro que há, mas que é tão orgulhoso do que é que nem parece brasileiro.

Tem um sorriso gostoso, um ar arrogante de quem “se garante”.

Papudos, malandros, invocados. Faaaaalam pra cacete. E sabem que estão exagerando.

Eles acham que sabem  o que é frio. Imagine, fazem fondue com 20 graus!

A Barra é longe. Buzios, logo ali!

Niterói é um pedaço do Rio que eles não contam pra turista. Só eles aproveitam.

Nilópolis é longe. Bangu também.

Madureira é um bairro gostoso. O Leblon, vale os 22 mil por metro quadrado sugeridos pelos corretores.

Aliás, corretores no Rio são bem irritantes.

Carioca, num geral, acha que está te fazendo um favor mesmo se estiver trabalhando. É tudo absolutamente pessoal, informal.

Se ele gostar de você, te atende bem. Se não, não.

Tá com pressa? Vai se irritar. Eles não tem pressa pra nada.

Sabe aquela garota gostosa que sabe que é gostosa? Cariocas sabem onde moram.

O bairrismo deles é único.  Nem separatista, nem coitadinho. Apenas orgulhoso.  Ao invés de odiar um estado vizinho, o sacaneiam e se matam de rir de quem se ofende.

Cariocas tem vocação pra ser feliz.

São tradicionais, não gostam que o mundo evolua. Um novo prédio no lugar daquele casarão antigo não é visto como progresso, mas sim com saudades.

São folgados. Juram ser o povo mais sortudo do mundo.

E quem vai dizer que não?

No Rio você vira até mais religioso.  Aquele Cristo te olha  todo santo dia, de braços abertos. Não dá! Você começa a gostar do cara…

E aí vem a sexta-feira e o dom de mudar o ambiente sem mexer em nada.  O Rio que trabalha vira uma cidade de férias. As roupas somem, aparecem os sorrisos a toa, o sol, o futebol, o samba, o Rio.

Já ouvi um cara me dizer um dia que o “Rio é uma mentira bem contada pela mídia”.  Ele era paulista, odiava o Rio, jamais tinha vindo até aqui.

E é um cara esperto. Se você não gosta do Rio de Janeiro, fique longe dele.

É a única maneira de manter sua opinião.

Em quase toda grande cidade que vou noto uma força extrema para fazer o turista se sentir em casa. Um italiano em São Paulo está na Itália dependendo de onde for. Um japones, idem. Um argentino vai a restaurantes e ambientes argentinos em qualquer grande cidade.

No Rio de Janeiro ninguém te dá o que você já tem.  Aqui, ou você vira “carioca”, ou vai perder muito tempo procurando um pedaço da sua terra por aqui.

Não é verdade que são preconceituosos. É preciso entender que o carioca não se diz carioca por nascer aqui. Carioca é um perfil.

Renato, o gaúcho, é um dos caras mais cariocas do mundo.

Tem todo um ritual, um jeitinho de se aproximar.

Chame o garçom pelo nome, os colegas de “irmão”. Sorria, abrace quando encontrar. Aceite o convite, mesmo que você não vá.

Faça planos para amanhã, esqueça-os 10 minutos depois. Faça amigos, o máximo de amigos que conseguir.

Quanto mais amigos, mais cerveja, mais risadas, mais churrascos, mais carioca você fica.

E quanto mais carioca você é, mais você ama o Rio. Como eles.

Gosto deles. Gosto de olhar pra frente e não ver onde acaba.  Gosto de sol, de abraço, de rir muito alto e de não me achar um merda por estar sem grana.

Gosto de como eles se viram. Gosto da simplicidade e da informalidade que os aproxima do amadorismo.

A vida não tem que ser profissional.

Tem que ser gostosa.

E de gostosa, convenhamos, o Rio tá cheio.

Ops! Desculpa, amor! Escapou.

abs, merrrrmão!


Não Deixe

Não deixe que nada nesta vida roube você de você mesmo.
Não deixe que nada sequestre a sua vida
Não permita que nada e nem ninguém roube a sua paz interior.
Não permita que nada e nem ninguém tire a sua capacidade de Irradiar Luz.

"A paz interior é o seu maior tesouro.
Não deixe que a ansiedade venha rouba-la,
Nem permita que alguém a destrua.
Seja com atitudes ou comentários.
Seja você revestido da certeza,
De que a noite mais escura vai passar..."

(André Luiz)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Coisas que Nunca são ditas para Meninas Gordas

Há coisas que nunca são ditas para garotas gordas. Então eu vou dizer:

Todo mundo tem dobrinhas quando se curva. Todo mundo. Vamos deixar isso claro logo de cara. Nos últimos meses, mais de trinta mulheres, das mais magricelas até as mais gordinhas, se deitaram nuas na minha cama. Eu geralmente pedia que elas abraçassem seus joelhos, e vocês não vão acreditar: todas tinham dobrinhas na barriga. Nenhuma saiu ilesa. Até uma modelo, medindo 1,80 de altura, tinha dobrinhas na barriga. As fotos que mostravam a barriga das fotografadas se tornaram minhas preferidas de todo o projeto... Então pare de achar que as dobrinhas na barriga são uma coisa ruim, e tente aceitar (ou até mesmo amar) as suas.

Quando as pessoas disserem “você é linda”, acredite. Eu costumo não acreditar, e isso é uma vergonha.

Quando as pessoas te fazem um elogio genuíno, é porque é isso que elas veem. Tente não achar que elas estão erradas. Elas veem você como um todo; nós vemos nossos defeitos. Acredite nelas.

“Braços que balançam são uma vergonha”. Não são, não, vá se f*der. Não, não você. As pessoas que nos dizem isso.

“Você não é deslumbrante apesar do seu corpo. Você é deslumbrante por causa do seu corpo”. Há uma grande diferença aí. Eu cresci numa cultura que classifica mulheres pouco atraentes como “espíritos especiais”. Essa é uma categorização degradante, que implica que a única coisa de valor é o interior das mulheres. Claro que nós todas somos muito mais que nossos corpos, mas nossos corpos também são uma parte bonita do que nós somos. A beleza vem de dentro e de fora. Eu acredito firmemente na ideia de que toda e qualquer pessoa é bonita e, portanto, o interior é a parte mais reveladora quando se trata da verdadeira “beleza”.

Você não precisa malhar todos os dias para se sentir bem consigo mesma. Muita gente acredita que pessoas gordas precisam se exercitar o máximo possível para provar que estão decididas a se tornar menos gordas. Como se aceitar nosso corpo como ele é fosse um pecado mortal. Claro que o exercício físico tem diversos benefícios para o corpo e para a mente, mas você não precisa se esforçar para mudar seu corpo a menos que essa seja a sua vontade. Você não precisa mudar o seu corpo para se sentir bem. E ponto final.

Você pode se apaixonar por si mesma. Essa vai ser a coisa mais assustadora que você irá fazer, mas tudo bem. Porque essa também será a mais fantástica experiência que você terá na vida (mesmo que gradual). Isso não é ser narcisista ou convencida. É simplesmente libertador.

Tudo bem também se você não se amar todos os dias. Nós passamos nossa vida inteira internalizando mensagens de que ser gorda não é legal.

Sofremos a vida inteira uma lavagem cerebral que nos faz odiar ser quem somos. Demora pra gente conseguir pensar de outra maneira; não vai acontecer de um dia para o outro. Se dê o direito de chorar, soluçar, gritar, atirar coisas. Mas então se levante e siga em frente, porque você é uma guerreira.

Todo mundo tem um peito maior que o outro. Se você tiver um peito grande, eles serão ainda mais diferentes entre si. Não se preocupe, isso é completamente normal.

Há pessoas que preferem mulheres gordas. Antes eu achava que o melhor que eu podia fazer seria encontrar alguém que aceitasse o fato de eu ser gorda. Mas então descobri que não somente existem pessoas que adoram mulheres gordas, mas que existem MUITAS pessoas que preferem as gordas. Não se conforme com um parceiro X que meramente aceite seu corpo. Você tem o direito (e milhares de oportunidades) de achar alguém que se apaixone pelo seu corpo. Você merece ser idolatrada, moça!

Mulheres gordas transam com caras gostosos o tempo todo. Eu sei que “gostoso” é um termo relativo, mas vamos falar aqui daquele tipo universal de homem gostoso. Sabe, aquele que “as gordas não merecem?” Infelizmente vocês sabem do que eu estou falando. O fato de mulheres gordas transarem com caras gostosos foi uma das maiores descobertas que eu já fiz. Antigamente eu achava que o número de pessoas que me achariam atraente seria muito pequeno, então eu me contentaria com qualquer um que me achasse atraente. Afinal, por que um cara convencionalmente bonito iria gostar de uma garota gorda?

Acontece que por meio da internet, de festas e eventos, eu acabei descobrindo centenas de homens que brigariam para transar comigo. De repente, eu é quem estava escolhendo com que eu queria transar. A ideia de que pessoas com corpos “atípicos” não podem se juntar com aquelas “tipicamente atraentes” é falsa. As pessoas precisam saber que todos os tipos de corpos podem ficar juntos.

Ficar por cima na hora do sexo não vai machucar o cara. Confie em mim, esse medo é totalmente falso.

Vestir o que você quiser é um ato político. Participe da revolução. Jogue todas as regras de estilo pela janela. Use roupas justas, listras horizontais, calças skinny, leggings, blusas transparentes, biquínis... use aquilo que te faz feliz.

Você é linda! Eu sei que você não se sente a criatura mais bonita desse mundo. Eu sei que isso é difícil. Eu sei que essa é uma batalha diária. Mas que se f*da o padrão fascista que foi estabelecido. Assim que você parar de olhar para as modelos absurdamente magras e passar a olhar para VOCÊ, você passará a gostar de si mesma como você é. Pare de procurar defeitos em você. Você é perfeita. Você é mais do que suficiente. Você é a melhor coisa que já te aconteceu. Você é linda.

Retirado de:

sábado, 3 de agosto de 2013

Continue Sonhando!

Seu nome é Sylvester Stallone. 

Um lutador em todos os sentidos da palavra.  

Nasceu com uma paralisia facial o que lhe rendeu apelidos e bullying na infância. Em um ponto de sua vida estava tão pobre que roubou as poucas jóias que sua mulher tinha e as vendeu. As coisas ficaram tão ruins que ele acabou morando na rua. sim ele dormiu na estação de ônibus de Nova York por 3 dias. Incapaz de pagar aluguel ou comprar comida. O fundo do poço chegou quando ele teve de vender seu cachorro em uma loja de bebida para um estranho qualquer pois não tinha dinheiro para alimenta-lo mais. Ele o vendeu por $25, entregou seu cachorro e saiu chorando.

Duas semanas depois ele viu uma luta de boxe entre Mohammed Ali e Chuck Wepner e essa luta o inspirou a escrever o roteiro de ROCKY. Ele escreveu o roteiro durante 20 horas seguidas! Tentou vendê-lo e recebeu a oferta de $125.000, mas tinha apenas UM PEDIDO. Ele queria ESTRELAR no filme como o personagem principal ROCKY, mas o estúdio disse NÃO. Eles queriam uma "estrela" de verdade.

Disseram que ele " tinha um rosto engraçado e falava engraçado". Ele saiu com seu roteiro. Depois de algumas semanas o estúdio o ofereceu $250,000, ele recusou, então ofereceram $350,000, e ele ainda recusou. Queriam o seu filme mas não o queriam. Ele disse NÃO! Eu tenho que estar nesse filme.
Depois de um tempo o estúdio concordou em lhe dar  $35,000 pelo roteiro e o deixaram estrelar o filme. O resto entrou para a história do cinema. O filme GANHOU prêmios de MELHOR FILME, MELHOR DIREÇÃO, MELHOR EDIÇÃO e o prestigioso OSCAR de MELHOR FILME. Ele ainda foi nomeado como MELHOR ATOR! O filme ROCKY entrou para o s registros americanos da industria de cinema como um dos maiores filmes até então feitos.

E você sabe a primeira coisa que ele fez com os  $35,000?

COMPROU DE VOLTA O CACHORRO QUE HAVIA VENDIDO. Ficou parado na loja por 3 dias até que o homem voltasse com seu cachorro. O homem se recusou a vende-lo mesmo por $100, Stallone então ofereceu $500, ele recusou. Ele então ofereceu $1.000. acredite ou não Stallone teve de pagar $15.000 pelo mesmo cachorro que ele vendera por $25.

O mesmo Stallone que morou na rua, que vendeu seu cachorro pois não podia alimentá-lo é um dos maiores ícones do cinema mundial hoje.

"Não ter dinheiro, é ruim, MUITO RUIM. A vida não será fácil. Oportunidades passarão  por você ser um ninguém. Pessoas vão querer seu produto e não VOCÊ. É um mundo cruel. Se você ainda não é famoso, ou rico, ou bem conectado você vai achar ainda mais difícil. Portas se fecharão . Pessoas roubarão sua glória e esmagarão sua esperança. Você vai se esforçar, se esforçar e nada acontecerá. Então desolado, quebrado, pobre, você aceitará trabalhos que não o completam por sobrevivência. Quem sabe pode até acabar dormindo na rua. Mas NUNCA deixem que destruam seu sonho. Seja o que for que aconteça CONTINUE SONHANDO, mesmo quando esmagarem sua esperança CONTINUE SONHANDO, mesmo quando te deixarem sozinho CONTINUE SONHANDO. Ninguém sabe do que você é capaz a não ser você mesmo.Enquanto você estiver vivo, a sua história ainda não acabou."   (Sylvester Stallone)

Retirado de:

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Gentileza que Salvou Uma Vida

"Juan trabalhava numa fábrica de distribuição de carne. Um dia, quando terminou o seu horário de trabalho, foi a um dos frigoríficos para inspecionar algo, mas num momento de azar a porta fechou-se e ele ficou trancado lá dentro.
Ainda que tenha gritado e batido na porta com todas as suas forças, jamais o poderiam ouvir. A maioria dos trabalhadores estava já em casa e no exterior da arca frigorífica era impossível ouvir o que estava acontecendo lá dentro.
Cinco horas mais tarde, quando Juan já se encontrava à beira da morte, alguém abriu a porta. Era o segurança da fábrica e este salvou a vida de Juan.
John perguntou ao segurança como foi possível ele passar e abrir a porta, se isso não fazia parte da sua rotina de trabalho, e ele explicou: “Eu trabalho nesta fábrica há 35 anos, centenas de trabalhadores entram e saem a cada dia, mas você é o único que me cumprimenta pela manhã e se despede de mim à noite. Os restantes me tratam como se eu fosse invisível. Hoje, como todos os dias, você me disse seu simples ‘olá’ na entrada, mas nunca ouvi o ‘até amanhã’. Espero o seu ‘olá’ e ‘até amanhã’ todos os dias. Para você eu sou alguém. Ao não ouvir a sua despedida, eu sabia que algo tinha acontecido… Procurei e encontrei!”

Quero deixar esta reflexão: sejam humildes e amem o próximo. A vida é curta de mais e temos um impacto que não conseguimos sequer imaginar sobre as pessoas com que nos cruzamos."
(Sem autor conhecido)