Mostrar
simpatia e ser admirado pelos demais é bem mais fácil do que cremos. Estes
conselhos podem ser aplicados praticamente em qualquer momento de uma conversa,
mesmo que difícil ou incômoda, fazendo com que quase qualquer pessoa se sinta
confortável ao falar contigo. Utilizá-los frivolamente poderia ser uma forma de
manipulação franca e desagradável, mas estão aí para tirar-nos do aperto e
fazer fluir a conversa em todos esses momentos chatos que nos obrigam a sair da
zona de conforto.
Anime a pessoa a
falar de si mesma.
Isto
ativa as zonas de recompensa do cérebro e faz com que a pessoa sinta tanto
prazer como quando come ou ganha dinheiro. Diana Tamir, neurocientista de
Harvard, conduziu alguns experimentos neste tema e descobriu que as pessoas
estão dispostas inclusive a dispor de dinheiro para falar de si mesmas.
Para
oferecer retroalimentação, faça perguntas.
Faça
perguntas de forma a guiar às pessoas aos erros
de seu processo de pensamento, permitindo com que cheguem a uma solução
por si mesmas. Nesse caso, o mais seguro é que não vão se sentir ameaçados e
continuarão conversando. Quanto mais consiga ajudar às pessoas a encontrar e
razoar seu próprio entendimento, mais fácil será ajudá-los a ser efetivos e a
sentir-se bem consigo mesmos. Do contrário, se tentar impor seu argumento,
dificilmente será aceito mesmo que tenha todas as razões do mundo.
Peça conselhos.
O
professor de Stanford, Jeffrey Pfeffer, e o especialista em persuasão, Robert
Cialdini, recomendam pedir conselhos como uma maneira poderosa de influenciar
outras pessoas a se tornarem mais próximas. Novas pesquisas sugerem que pedir conselhos é uma estratégia
surpreendentemente efetiva para exercer influência quando não temos autoridade.
A pessoa à qual pedimos um conselho se sente importante e ao mesmo tempo gera
humildade ante o interlocutor; desta maneira a confiança cresce rapidamente,
mesmo que o conselho não sirva de nada e que não esteja de acordo com aquilo
que você pensa.
A técnica das
duas perguntas.
Faça
uma pergunta sobre algo positivo em sua vida, e após obter a resposta, pergunte
como se sente com a vida em geral. Isso soa bastante bobo, mas o método está
baseado em pesquisas do psicólogo Daniel Kahneman, ganhador do Prêmio Nobel.
Uma resposta positiva à primeira pergunta levará o interlocutor a se sentir
mais positivos a respeito de sua vida em geral quando fizer a segunda pergunta.
Repita as
últimas três palavras.
Escutar
ativamente tem um poder incrível. A maneira mais rápida e fácil de fazer isto
é, simplesmente, repetir as últimas três palavras do seu interlocutor em um tom empático e
interrogativo como se estivesse prestando bem atenção. Isso "passa a
bola" da conversa ao campo de seu colega. Demonstra que está interessado e
envolvido e permite regressar a contar sua história e a expor seu argumento
mesmo que seja contrário. É incrivelmente efetivo.
-
"Incrivelmente efetivo mesmo?"
-
"Sim, é."
-
"É mesmo? Poxa que bacana!"
Fofoque, mas
positivamente.
Estudos
demonstram que aquilo que falamos sobre os demais colore a maneira na qual as
pessoas nos veem. Faça um elogio sobre alguém e seguramente darás uma imagem
positiva. Queixe-se e quase com certeza será associado com aquelas
características negativas que tanto odeia. Existe até um ditado popular que
ilustra muito bem isso: - "Quando Maria fala de João, sei mais de Maria do
que de João". Ou seja, quando fala sobre outra pessoa, vai acabar
inconscientemente associado às críticas e/ou aos elogios que está descrevendo,
e isto leva finalmente a que essas características sejam transferidas para
você.
Fonte: Barking
Up The Wrong Tree.
Retirado
de: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30260
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