“... A capacidade de sabermos onde nós
terminamos e a outra pessoa começa, ter clareza sobre o que é nosso
emocionalmente e o que não é e de ver as pessoas de nossa vida posicionadas nos
lugares em que desejamos que elas estejam – tudo isso é benéfico para o ato de
parar (...). Para compreender melhor isso, pense em
si mesmo como uma casa. (...) No caso das pessoas (continuando a usar
a casa como metáfora), pode haver algumas delas que você queira fora do seu
portão, outras que você queira na sala, umas poucas que você queira na cozinha
e uma que você queira no quarto, e assim por diante. Ter limites saudáveis é
receber todas essas pessoas onde você as deseja, e não necessariamente onde
elas querem estar. (...) Parar é como dizer: “Tá legal, sai todo
mundo um instante que eu vou dizer para vocês quando e se podem voltar e onde
eu vou querer que cada um esteja!” Talvez você descubra que não há
absolutamente ninguém na sua casa e que você gostaria de ter algumas pessoas
ali. (...) A sua dor, e a sua alegria não são
minhas, assim como as minhas não são suas. Podemos nos preocupar com os outros,
ser solidários e ter compaixão sem perder os nossos limites. Quando estamos
juntos dessa maneira, temos mais chances de construir uma relação harmoniosa e
feliz...”
(David Kundtz - "A Essencial Arte
de Parar")
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