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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Explicando Sua Vida Como Uma Casa

“... A capacidade de sabermos onde nós terminamos e a outra pessoa começa, ter clareza sobre o que é nosso emocionalmente e o que não é e de ver as pessoas de nossa vida posicionadas nos lugares em que desejamos que elas estejam – tudo isso é benéfico para o ato de parar (...). Para compreender melhor isso, pense em si mesmo como uma casa. (...) No caso das pessoas (continuando a usar a casa como metáfora), pode haver algumas delas que você queira fora do seu portão, outras que você queira na sala, umas poucas que você queira na cozinha e uma que você queira no quarto, e assim por diante. Ter limites saudáveis é receber todas essas pessoas onde você as deseja, e não necessariamente onde elas querem estar. (...) Parar é como dizer: “Tá legal, sai todo mundo um instante que eu vou dizer para vocês quando e se podem voltar e onde eu vou querer que cada um esteja!” Talvez você descubra que não há absolutamente ninguém na sua casa e que você gostaria de ter algumas pessoas ali. (...) A sua dor, e a sua alegria não são minhas, assim como as minhas não são suas. Podemos nos preocupar com os outros, ser solidários e ter compaixão sem perder os nossos limites. Quando estamos juntos dessa maneira, temos mais chances de construir uma relação harmoniosa e feliz...”
(David Kundtz - "A Essencial Arte de Parar")

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