Por Jeff
Alves
1.
Tudo tem um duplo! (A energia é a base de todas as coisas).
2.
Emoções estagnadas bloqueiam a circulação sadia das energias. (Má resolução
afetiva = Bloqueios energéticos e Chacra cardíaco esmaecido).
3.
As energias seguem os pensamentos. (Cada um é o que pensa!)
4.
Se a mágoa prende as energias, o oposto também é verdadeiro; o perdão libera as
energias e faz o coração virar um sol. (A compreensão enche a aura de luz).
5.
Fios energéticos interligam as pessoas. Às vezes, espíritos densos se agarram
nesses fios e interagem com as energias, conectando-se psiquicamente com
aqueles que estão interligados. Muitas vezes, através dos acoplamentos áuricos
negativos entre pessoas, espíritos densos interligam-se a elas e fazem um
verdadeiro trampolim energético, pulando de uma para outra. O objetivo desse
pessoal pesado é sempre o vampirismo psíquico e o rebaixamento espiritual de
todos. (Por isso o sábio Jesus ensinava que é preciso “orar e vigiar!”).
6.
De que adianta uma vestimenta luxuosa, se, por dentro, o coração está
miserável? (A verdadeira roupa do Ser é sua aura, que reflete bem o que cada um
pensa, sente e quer da vida e dos outros. Por isso, é essencial encher a aura
de luz, diariamente, e lembrar-se da própria natureza espiritual).
7.
Da mesma forma que é necessária e vital a higiene diária do corpo físico, assim
também é em relação aos corpos sutis. (Preces, meditações, mantras, contatos
com a natureza, e estudos e práticas espirituais sadias renovam as energias dos
corpos sutis e tornam a aura uma verdadeira “vestimenta de luz”).
8.
Espíritos assediadores não ligam a mínima para a formação acadêmica de ninguém.
Eles entram nas energias das pessoas por sintonia com o que elas pensam, sentem
e fazem na vida. Não lhes interessa o diploma ou a cultura da vítima de seu
vampirismo, pois sempre procuram nela o clima psíquico interno adequado para
suas atividades nefandas.(Esse é um paradoxo curioso: espíritos infelizes, sem
formação alguma, conseguem infligir grandes danos psíquicos em técnicos e
doutores de várias áreas humanas, simplesmente explorando neles o mais básico:
suas emoções mal-resolvidas e seus pensamentos estranhos).
9.
Outros paradoxos estranhos: médiuns com medo de espíritos desencarnados; iogues
que trabalham com práticas respiratórias, mas que são escravos do fumo;
doutrinadores de sessões de desobsessão, que sequer doutrinaram a si mesmos e
jamais fazem o que dizem aos espíritos, principalmente perdoar a alguém;
passistas, curadores prânicos e reikianos andando no mundo com os chacras das
mãos apagados; projetores extrafísicos com medo das saídas do corpo; e
espiritualistas variados que sempre falam de vida após a morte, mas não deixam
de chorar e visitar tumbas no cemitério no dia de finados. (E, mais um
paradoxo, que nunca consegui entender: estudantes espirituais, de várias
linhas, que estudam sobre carma e reencarnação, mas ainda padecem da doença do
racismo e do preconceito em seus corações).
10.
Ninguém é dono da verdade, mas tem gente que acha que sabe tudo! E isso só
revela o seguinte: dentro da magnitude da vida, em todos os níveis, planos e
dimensões, quanto mais se estuda, mais dúvidas aparecem, pois se percebe,
claramente, que o que se sabe é bem pouco diante do infinito. Logo, quem estuda
a sério e com discernimento das coisas, descobre o óbvio: nunca saberá o
bastante, nem em mil vidas… Em contrapartida, pode descobrir a si mesmo e
admirar-se com a grandeza da vida, e isso é mais importante do que os segredos
do universo. (Conhecer a si mesmo é o grande desafio do ser humano).
11.
Alguém pode comprar o amor verdadeiro de outro? E que coisa da Terra poderá
preencher o vazio existencial do coração? (Nem bebida nem drogas são capazes de
dar o que o próprio coração não descobriu: a arte de ser feliz).
12.
Nenhum ser no universo pode dar discernimento a outro. Isso é tarefa íntima e
intransferível. É fruto da própria experiência de ousar raciocinar e se erguer
para além dos limites sensoriais e dos convencionalismos humanos. Não há
nenhuma técnica de despertar da consciência que seja baseada na preguiça e no
comodismo. (Seres de luz podem dar toques conscienciais profundos, mas não
podem viver a vida por ninguém).
13.
A morte não muda ninguém, só joga a consciência definitivamente para fora do
corpo físico, do jeitinho que ela é mesmo, com todas as suas qualidades e
defeitos. (Não, não é a morte que muda a consciência. É a vida. E quem já
descobriu isso, não espera a morte chegar para pensar, pois valoriza o tempo de
seu viver para aprender o que for possível).
14.
A cor da pele dos corpos humanos pode ser amarela, negra, branca ou vermelha,
mas a raça do espírito é da luz. (Qual seria o povo escolhido de Deus, senão
todos os seres vivos?).
15.
Mais do que ocidental ou oriental, cada ser humano é filho das estrelas.
(Ninguém é estranho. Todo ser vivo é cidadão do universo!).
16.
Dizem que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Isso é verdade. Ele é muito
criativo. Mas bem que o próprio homem poderia escrever melhor nas páginas de
sua vida… (Também dizem por aí que “pau que nasce torto, vive e morre torto”.
Isso não é verdade. Uma das grandezas do homem é poder mudar as coisas e
transcender os seus parâmetros limitados. Muitas pessoas mudam de vida e se
erguem das cinzas de si mesmas, desentortando a própria consciência e
melhorando suas jornadas de vida).
17.
Amar não é só fantasiar, mas construir e realizar. (Igual a uma plantinha, um
relacionamento precisa ser regado com amor e atenção, senão seca e morre).
18.
Envelhecer não é um problema, faz parte do jogo de viver na Terra. É natural.
Porém ver o tempo passar e somente ganhar rugas na cara, sem amadurecer, isso
sim é encrenca! (Há pessoas de idade com expressões joviais no rosto e cheias
de vida e de interesse por coisas novas. Em contrapartida, há jovens com
expressões envelhecidas e sem tesão de viver. Então, qual é a idade real de
alguém? Aquela que se conta no corpo? Ou aquela outra, bem mais linda, que não
se conta nas rugas ou nos cabelos brancos, mas no interesse pela vida e no
sorriso franco, como a aurora iluminando a cara? Ah, tem tanta gente de idade
que parece criança arteira e, por isso, não parece ter idade alguma, a não ser
aquela que sua consciência feliz diz. E tem tanta gente, supostamente jovem,
mais parecendo “fim de feira”, chupada e jogada de lado, sem sonhos e sem vida,
só ganhando rugas e sem aurora na cara. Quem é o velho? Quem é o novo? Ou,
melhor dizendo, quem tem brilho na cara?).
19.
A melhor fogueira é a do discernimento, que queima as tolices de dentro do
próprio coração. (Talvez, por isso, Jesus tenha ensinado o seguinte: “De que
vale a uma pessoa ganhar o mundo, se ela perder sua alma?”).
20.
Séculos antes de Buda e Jesus, Krishna já ensinava que “o espírito é eterno,
não nasce e nem morre, só entra e sai dos corpos perecíveis”. (Será por isso
que, toda vez que passo em frente a um cemitério e olho os grandes mausoléus,
começo a rir e a lembrar-me de Krishna tocando sua flauta, namorando as gopis e
dizendo para Arjuna, o seu discípulo-arqueiro?: “O espírito é imperecível! O fogo
não pode queimá-lo; a água não pode molhá-lo; e que arma feita pelo homem
poderia destruir o princípio imperecível, que veio da Luz do Infinito?”
21.
A missão de todo homem é uma só: viver! E, se puder, fazer o melhor possível.
(Talvez, por isso, o grande sábio chinês Lao-Tzé ensinou o seguinte: “O sábio
pode até andar vestido em andrajos, mas ele carrega uma jóia dentro do seu
coração”).
FONTE:
Wagner Borges – São Paulo, 13 de janeiro de 2009.
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