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sábado, 22 de maio de 2010

Fragmentos Filosóficos XI

Nossos sentidos nos ligam ao mundo
Mas podem ser distorcidos e embotados
A verdadeira percepção independe dos sentidos
Embora não pareça
Podemos perceber coisas que são meras hipóteses
Como padrões de realidades alternativas.
Vendo além da visão
Escutando além dos ouvidos
Sentindo, enfim, além dos sentidos
Sabendo sem saber.
Não é jogo de palavras
É a própria essência da Mente
São os olhos da Alma.

*          *          *

Uma vida sábia
Só possui os verdadeiros mistérios
Os construídos pelo homem não existem
É viver sem ter medo de você mesmo
É procurar acertar o máximo possível
Ser correto e fiel
Ao que deve ser feito
Ter consciência e bom senso.
Isso é uma Filosofia de Vida
Tirada dos caminhos e descaminhos
Do dia a dia.

*          *          *

Um calmo regato
Um fio d’água
A gorgorejar entre as pedras
Simplicidade
Felicidade em estar vivo
Tão pouco a explicar
Tanto a ver e sentir
Na Harmonia do Tao.

*          *          *



Triste por uma tristeza
Que não é minha
Talvez por não ter visto
Ainda que cego
Algumas verdades.

*          *          *

Os homens no poder
Devem por a mão na consciência
Não há rei para um povo morto
E não dura para sempre a inocência.

*          *          *

A chave de tudo
A explicação lógica
Além do Homem
Além de tudo
É aquilo que significa
Harmonia.

*          *          *

Nunca pule uma poça d’água
Sem saber se o solo é sólido do outro lado
Nunca faça nada por um lucro muito fácil
Pois geralmente é o prelúdio de uma cobrança.

*          *          *

Todos os problemas dos homens
Surgem do pré-suposto
De que cada um nasce com a verdade final
E as outras pessoas devem seguí-las.
É de se entender o motivo de tantos conflitos
Com tantas verdades juntas.

*          *          *

Sensibilidade é um dom
E usá-la Sabedoria
Em excesso fragiliza
Em falta endurece
Na medida certa
É uma lente para se captar o mundo.

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